capítulo 100

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𝗔𝗻𝘆 𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝘆
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- Homem de sorte. - Ele disse ao se afastar da gente.

- Que bom que você acha isso. - Gritei para o cara na medida que ele ia se afastando. - Porque esse merda não acha. - Me referi á Josh.

- Tem certeza que eu não acho que sou um homem de sorte? - Ele indagou e eu o olhei.

- Absoluta, se você achasse me valorizaria mais. Eu sei que nós recém começamos algo, mas por que dar em cima daquela vadia na minha frente? Ou então, o que custava me ligar hoje? Que porra. - Estourei.

- Ah, Gabrielly. Amo quando você sente ciumes, sabia? - Ele disse chegando mais perto para me beijar, mais eu desviei e ele arqueou as sobrancelhas. - Ok, porra, desculpa, eu pisei na bola, eu só disse que Christy estava ótima.

- Para de chamar essa puta de Christy. É Christina não é? - O interrompi e ele travou o maxilar.

- Você é um porre mesmo, puta que pariu. - Ele reclamou. - Mas enfim, eu só lembro de ter dito que Chrity... Christina estava ótima, não lembro de ter transado com ela. - Ele deu de ombros.

- Você não tem noção das coisas mesmo, né. Que caralho. - Resmunguei. - Sei que um dia ela ainda vai parar na droga da sua cama, só quero te dizer que eu não ficar sendo chifruda.

- Quando você vai entender que eu não tenho mais olhos para outras mulheres, porra? Só para você. - Ele disse irritado e logo passou uma ruiva bunduda e ele a seguiu com os olhos.

- Ah tô vendo. - Ironizei. - Homem é tudo igual mesmo. - Falei brava. - Vou entrar, já demorei demais. - Disse e logo entrei no restaurante, quando voltei nossas comidas já estavam na mesma.

- Demorou. - Meu pai disse.

- É, você sabe como é joalin, cheia de histórias. - Menti, eu havia até perdido a fome.

- E Josh? Você viu ele? - Úrsula perguntou com cuidado.

- Estava lá conversando com uma gostosona, nem dei muita bola. - Sorri. Eu estava com muita raiva de Beauchamp, ele era uma vacilão.

- Voltei. - Josh disse sentando-se ao meu lado e minha expressão não era das melhores. - Ótimo. - Ele disse olhando para a comida. - Estou faminto. - Em seguida, ele atacou e meu celular vibrou, era uma mensagem. Uma mensagem de Beauchamp.

𝘛𝘦 𝘢𝘮𝘰, 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰. 𝘗𝘳𝘰𝘮𝘦𝘵𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘷𝘰𝘶 𝘵𝘦𝘯𝘵𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘯𝘷𝘦𝘳𝘴𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘤𝘰𝘮 𝘵𝘰𝘥𝘢 𝘢 𝘱𝘢𝘤𝘪𝘦̂𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘥𝘰 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰, 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘦́ 𝘪𝘮𝘱𝘰𝘴𝘴𝘪𝘷𝘦𝘭 𝘵𝘦𝘳 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘢𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘭𝘢𝘥𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘦𝘯𝘧𝘪𝘮, 𝘦𝘶 𝘯𝘢̃𝘰 𝘧𝘪𝘻 𝘯𝘦𝘯𝘩𝘶𝘮𝘢 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘭𝘩𝘢 𝘦𝘳𝘳𝘢𝘥𝘢, 𝘵𝘢𝘭𝘷𝘦𝘻, 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘢 𝘧𝘦𝘪𝘵𝘰.

𝙰𝚚𝚞𝚒𝚕𝚘 𝚖𝚎 𝚍𝚘𝚎𝚞.

- Então. - Úrsula começou à falar. - Eu quero que vocês saibam o real motivo de nós termos vindo à esse restaurante. - Ele disse olhando para mim e Josh - que jogava um jogo idiota em seu celular - e logo olhou para meu pai, que sorriu.

- Sim, o que Úrsula quer dizer é que... - Meu pai deu uma pausa e eu os olhava já tendo noção do que era. - Agora é oficial, estamos juntos. - Dei um gritinho e comecei a bater palmas igual à uma louca. Josh continuou à jogar seu jogo, minha vontade era de dar um cutucão nele e chamar sua atenção, mas eu não podia.

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-Onde histórias criam vida. Descubra agora