𝑨𝒏𝒚 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐
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Cheguei na sala e logo avistei joalin sentada com Heyoon, achei estranho porque ela sempre sentava comigo. Olhei para ela fazendo sinal para ela sentar do meu lado, mas fui ignorada.
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Aquilo me doeu mais do que ser filmada fazendo sexo com Josh. Eu sempre fazia tudo errado, sempre.
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Os últimos períodos passaram e na hora da saída fui falar com joalin.
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- Por que você me ignorou?
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- Porque eu estou cansada de você escondendo coisas de mim.
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- Como assim, jojo?
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- Você anda estranha, sumiu do nada e nem me contou onde você foi. Eu pensei que nós éramos amigas, melhores amigas. Eu pensei que você confiava em mim, mas pelo visto eu estava errada, muito errada. - Ela disse com lágrimas em seus olhos.
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- jojo, não é bem assim... - Tentei argumentar, mas eu não tinha argumentos.
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- Então é como, Any Gabrielly? Me conta. Você sempre confiou em mim. - Ela disse e eu respirei fundo.
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- Não posso. - Falei com os olhos embaçados.
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- Ok, então tchau. - jojo virou as costas e se foi. Comecei a chorar.
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Cheguei em casa e tive uma grande surpresa ao ver meu pai sentado na poltrona me esperando, ele abriu um sorriso assim que me viu entrar. Joguei minha bolsa no chão e fui correndo para seu colo.
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- Pai. - Falei quase aos prantos. - Senti sua falta. - Engoli o choro.
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- Também senti sua falta, minha filha. - Ele disse me dando um beijo na testa. - Muito, muito.
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- Vai dormir em casa hoje? - Perguntei esperançosa.
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- Bom, se o dever não me chamar, eu vou sim. - Ele disse eu pude ver certo cansaço físico em seus olhos.
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- Então tomara que o dever não lhe chame, pois o senhor está podre.
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- O que? Eu estou cheirando mal? - Ele disse se cheirando e eu ri.
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- Não, podre no sentido de cansado, Sr.Soares - Falei ainda rindo.
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- Ah, eu esqueço que minha filha é uma adolescente. - Rimos.
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- Já sei! - Falei saindo de seu aconchegante colo. - Vou fazer aquela pizza que o senhor tanto adora, receita da mamãe. - Falei e ele assentiu.
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- Por isso que é ótimo estar em casa. - Meu cansado pai disse sorridente, ele realmente fazia falta.
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- Repito: Por isso que é ótimo estar em casa. - Rimos e eu lavei minhas mãos e fui para a cozinha preparar a tal pizza, ela tinha um molho especial que só minha mãe - e eu, pois eu procurei aprender - sabia fazer. Claro que eu não fazia tão bem quanto ela, mas enfim.
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Depois de algum tempinho a pizza ficou pronta, levei até a mesa e eu e meu pai sentamos para comer.
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- Any. - Meu pai me chamou.
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- Sim? - Disse levando o garfo a boca.
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- Onde está mia? Liguei para ela hoje e ela disse que estava em casa.
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- Não sei. - Disse de boca cheia e meu pai me repreendeu com o olhar. A verdade era que mia não voltou para a casa desde o dia anterior quando ela saíra.
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- Ela não está cuidando de você? - Ele perguntou semicerrando os olhos. - Ela me disse que esses dias vocês até saíram para almoçar juntas. - Não me contive e dei uma gargalhada.
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- Sério que ela disse isso? Pensei que o senhor fosse mais inteligente, pai.
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- Olha o respeito, Gabrielly.
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- Ok, desculpa. Mas pensa bem, ela vive me difamando para você e eu vivo difamando ela. Nós somos praticamente cão e gato, aí do nada nós íamos estar almoçando juntas? Ah e sem contar, que no horário do almoço eu estou na escola, lembra? Eu almoço lá. E nos fins de semana ela não fica em casa. - Abri o jogo. Os olhos de meu pai se perderam, fazendo eu me arrepender de ter dito tudo aquilo. - Desculpa, eu não queria.
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- Não, tudo bem. - Ele disse. Comemos em silêncio por algum tempo até que eu tive coragem de falar algo novamente:
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- Aquela mulher não te merece, pai. Ela é uma interesseira, só quer seu dinheiro. Sem contar que ela é totalmente vulgar, não combina nada com você. Será que ela é uma ex prostituta? Tenho minhas duvidas.
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- Any Gabrielly, controle mais sua língua. - Ele disse. - E mia tem seus defeitos, mas ela não é interesseira, eu a conheço.
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- Não, você acha que a conhece. Abra os olhos, pai. Por favor, é só isso que eu te peço. - Implorei e nosso assunto acabou ali.
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Pedi para que meu pai deitasse para descansar um pouco, porém ele acabou hibernando. Aproveitei a situação para dar uma caminhada, eu odiava caminhar, porém estava precisando espairecer, então foi o que eu fiz.
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Saí de casa praticamente sem direção alguma, passei reto pela rua 6, onde vi Krys, Noah, May e mais outros garotos escorados em uma grade rindo e sacaneando uns aos outros, por sorte eles não me viram.
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Continuei andando, andando e andando e quando percebi eu estava no bairro vizinho, andei mais um pouco e avistei o que eu queria: Um banco para sentar. Ficava numa praça que estava um pouco deserta, exceto por alguns garotos que estavam em uma cancha que havia lá.
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Porém estava um pouco longe. Sentei ali e me perdi nos meus próprios pensamentos.
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- Você por aqui? - Ouvi alguém perguntar atrás de mim.
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- Jimmy? - Arqueei as sobrancelhas ao vê-lo.
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🖤Continua?🖤
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𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-
Fanfic"Você é minha,querendo ou não,porque eu simplesmente anseio que seja assim,você não tem escolha" - Joshua Kyle Beauchamp. • ↬E se ela fosse dele?Somente dele.Mas ele,ele não fosse dela?E se ela tentasse lutar contra isso,mas ao mesmo tempo estivesse...