𝗔𝗻𝘆 𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝘆
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_- Está certo, está certo. - Meu pai riu. - Essa é minha filha Any. - Dei meu melhor sorriso.
- Nossa, que menina linda. - Ela disse sorridente. - Você deve ser um pai muito cuidadoso.
- Bom, eu tento. - Ele disse. - Quase que eu ia me esquecendo, sou Sebastian Soares. - Se apresentou e eu via a troca de olhares entre os dois, estava até sentindo-me avulsa ali.
- Sebastian Soares das empresas Soares? - Ela perguntou.
- Sim. - Ele assentiu.
- Ouço muito falar. - Ela riu. - Sou Úrsula, Úrsula Beauchamp. Querem entrar?
- Não queremos incomodar. - Meu pai foi educado.
- Sim, adoraríamos. - Falei pois senti o clima que havia fluído entre os dois.
Entramos e Úrsula pediu para que nos sentássemos em um dos únicos móveis que havia naquela enorme sala, um sofá grande.
- Bom, como podem ver, eu ainda tenho que arrumar toda essa bagunça. - Ela riu sem jeito e sentou-se em uma cadeira que havia por ali.
- E então, Úrsula, você veio de onde? - Meu pai perguntou todo sorridente.
- Canadá. - Ela respondeu e eu lembrei-me de Joshua.
- Ah, Canadá? Legal, eu estive lá há algum tempinho atrás à trabalho. - Meu pai comentou. - E você mudou-se por quê? - Meu pai estava sendo curioso demais.
- Queria ficar perto do amor da minha vida. - Ela disse rindo e meu pai ficou com uma expressão meio descontente.
- Você namora? - Ele perguntou indelicado.
- Não, não. - Úrsula deu uma gargalhada. - Estou falando de meu filho, quero fazer uma surpresa para ele e então me mudei, ele mora aqui por perto.
- Ah, mãe solteira?
- Sim e sua esposa?
- Ah, eu sou viúvo. - Meu pai disse. - Ela faleceu quando Any tinha apenas dez anos.
- Sinto muito.
- Não precisa sentir. - Meu pai deu um sorriso de leve.
- E você, Any? - Úrsula pôs sua atenção em mim. - É uma garota bonita, tem namorado? - Ela perguntou, mas meu pai se meteu quando eu fui responder.
- Por enquanto não, já disse que só quando ela se formar. - O olhei e fiz uma cara esquisita.
- Você nunca falou isso. - Falei.
- Acabei de falar. - Ele deu de ombros. - Você já arruma muito problema, imagina se começar a namorar.
- Pai, na frente da moça não, por favor. - O repreendi e dei um sorriso á ela que nos olhava.
- Droga, não tenho nada para oferecer. - Úrsula disse. - Ah, espera. Acho que eu tenho uma aguinha. - Eu ri. - Aceitam?
- Claro, adoro água. - Falei.
- Desde que pegar a água não canse sua beleza. - Meu pai disse e sem querer eu dei uma gargalhada por causa daquela cantada horrível, ele me olhou sério e eu encerrei a risada.
- Tá friozinho né pai? - Falei para tontear o assunto. - De tarde a temperatura estava agradável, não acha?
- Não adianta tentar tontear o assunto, para que rir daquele jeito? - Ele me repreendeu.
- Desculpa, minha felicidade falou mais alto. - Logo Úrsula veio com dois copos d'água.
- Obrigada. - Falei pegando o copo que Úrsula me entregou e dando um gole. - Hmm, essa água tem um gosto diferente, né?! - Tentei ser agradável, mesmo água tem gosto de... água.
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𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-
Fiksi Penggemar"Você é minha,querendo ou não,porque eu simplesmente anseio que seja assim,você não tem escolha" - Joshua Kyle Beauchamp. • ↬E se ela fosse dele?Somente dele.Mas ele,ele não fosse dela?E se ela tentasse lutar contra isso,mas ao mesmo tempo estivesse...