capítulo 105

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𝗔𝗻𝘆 𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝘆
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- Úrsula, vou entrar. - Falei ao afastar o telefone de meu ouvido por um segundo. - Qualquer coisa eu vou lá ou você vem aqui. - Falei e no momento seguinte, eu estava jogada em meu sofá, ouvindo Beauchamp reclamar da tal musiquinha.

- Essa porra de musica não sai da minha cabeça, o dvd tem umas quinze musicas, mas Angel amou essa, toda vez que ela acabava, aquele toco de gente apontava pra tv e começava a gritar como se estivesse pedindo para eu colocar a musica de novo. - Ele disse. - É sério, Gabrielly, acho que só sexo vai tirar essa musica da minha cabeça.

- Como você é dramático, puta que pariu. - Falei.

- Vai vim aqui hoje? - Ele perguntou. - Ou eu posso ir aí, seu pai foi viajar, não foi?

- É, mas acho melhor eu ir aí. - Falei. - Vou tomar um banho e daqui à pouco você verá o amor de sua vida.

- O amor da minha vida é uma foda boa. - Ele disse. - Você vai me dar isso?

- Sabe a boca? Então, cala ela.

- Por que calar se eu posso usar ela pra te chupar todinha. - Depois dessa fui obrigada à desligar na cara de Beauchamp.

Tomei um banho rápido, arrumei-me e desci. Pensei em ir de carro até Josh, mas ainda não havia escurecido totalmente e eu precisava fazer algum exercício físico, bom, eu já fazia um em especial, mas é melhor não ressaltar essa parte.

Peguei meu lindo Ipod e conectei os fones nele, prendi na cintura de meu shorts e saí ouvindo Ring Alarm da Beyoncé no volume máximo dos fones de ouvido. Tranquei a porta e logo me vi caminhando tendo como destino o apartamento de Josh, preferi pegar o caminho mais longo, pois pela primeira vez, caminhar estava me agradando.

Tirei os fones rapidamente do ouvido, pois tive a leve impressão de que alguém estava me seguindo, parei e olhei para trás, avistei apenas uma velhinha que estava esperando seu pequeno cachorrinho fazer as necessidades, tornei á andar. Dei mais uns trinta passos e aquela sensação de estar sendo seguida voltou, parei novamente, dessa vez olhei para trás e para os dois lados, ninguém, eu só podia estar ficando louca.

Me tranquilizei ao ver a rua movimentada, geralmente em ruas movimentadas, não tinha perigo de acontecer algum assalto, sequestro ou algo e tal, pois tinha várias pessoas que podiam entregar o feitor dos fatos para a polícia, respirei fundo tentando acalmar as batidas rápidas do meu coração e pus os fones de volta no ouvido.

- Oi, amor, coincidência te encontrar aqui. - Senti alguém envolver o braço em mim, como se fossemos um casal ou algo do tipo, olhei rapidamente e puta que pariu. - Não grita, não fala nada, se não vai ser pior para você. - Vi uma faca no bolso da tal pessoa.

- Jimmy... - Murmurei. - Quanto tempo. - Disse firme.

- Pois é, princesa. - Ele piscou para mim. - Mas pode deixar que nós iremos matar a saudade.

- O que você vai... - quase gritei e Jimmy pôs uma mão na faca. Engoli em seco. - O que você vai fazer comigo? Para onde vai me levar? - Abaixei o tom de voz.

- Entra no carro. - Ele apontou para um carro preto, que recém havia chego.

- Eu não vou entrar. - Neguei.

- Entra logo, se não vai ser pior, porra. - Jimmy disse bravo. - Eu não posso te obrigar à entrar na frente desse monte de pessoas, então, colabora. Se não eu mando alguém ir atrás do seu querido pai no Brasil. - Estremeci e me perguntei como ele sabia sobre isso, fiz o que Jimmy pediu. Entrei no banco de trás do carro onde havia mais dois Killers, me assustei ao vê-los, em seguida, eles fizeram eu sentar no meio, para que eu não tentasse dar uma de espertinha e abrisse a porta.

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-Onde histórias criam vida. Descubra agora