capítulo 78

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𝗔𝗻𝘆 𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝘆
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- Oi, pessoal... - Ela dizia com sua voz de taquara rachada. - Eu queria falar algumas coisas sobre minha vida escolar nessa maravilhosa escola. - Ela riu, e todos a olhavam como se fosse sem noção. - Vou começar falando de ninguém mais, ninguém menos do que Any Gabrielly Rolim Soares...- Ela me deu um olhar de ódio. Joalin me olhou completamente sem entender, aliás, todos me olharam sem entender, se fosse possível até eu teria me olhado sem entender. - Bom, vocês a conhecem muito bem, quero dizer, uns sim, outros não, até porque ela é irrelevante. - sabriny sorriu para mim e eu só estava a fim de ver onde iria seu showzinho. - Quero contar um pouco da história dessa incrível pessoa que me serviu como inspiração desde a primeira série. - Sentia pura ironia na voz de sabriny. - Jhonatas, coloque o pen drive. - Ela disse para um garoto e ele assentiu. Josh observava tudo com uma expressão de curiosidade, também queria ver o que sabriny faria.

Em seguida, apareceu uma imagem minha no telão com minha mãe quando eu era pequena, eu olhava tudo aquilo sem saber que reação ter.

- Olha que linda, a pequena Anyzinha Gabrielly com sua mamãezinha, que no caso, era uma vadia igual a filha. Bom, todos sabem, quem puxa aos seus não degenera. - O olhar de todos estavam sobre mim, que continuava sentada naquela cadeira com a raiva fermentando dentro de mim. Minha mãe podia ser qualquer coisa, menos vadia, ela sempre foi guerreira.

- Mas o que é... - joalin tentou se pronuncia levantando-se, mas fiz um gesto para que ela continuasse sentada.

- Ah, Anyzitah... - sabriny provocou. - Então você quer mais? - Ela riu. - Vou dar isso à você, mas só porque você implorou. - Logo apareceu uma foto de meu pai no telão. Josh não sabia se olhava para mim ou para o telão. - Todos sabem que esse é seu pai, Sebastian Soares, Grande amigo do meu papi, porém os dois são bem diferentes, meu papi não é corno e nem namora uma vadia. - Eu só prestava atenção em tudo quieta, apenas analisando tudo, as vezes até um sorriso sarcástico surgia de meu rosto. - Será que se sua mãe estivesse viva seria diferente, Any? - sabriny perguntou. - Ah, claro que não, sua mãe era uma vadia também. - sabriny riu, havia mais ou menos cem alunos dentro daquela auditório, todos olhavam o show de sabriny, alguns até riam e debochavam de minha cara, mas a maioria sabia que sabriny  estava extrapolando. Sim, sabriny sabia da minha vida, assim como eu sabia muito bem da sua, pelo simples fato de nossas famílias serem grandes amigas, quero dizer, depois da morte de minha mãe só restou a amizade de meu pai com seu pai que ultimamente não estava tão fortalecida, pois ambos trabalhavam muito. - E claro. - Apareceu uma foto minha no telão. - A mais importante. - sabriny disse aplaudindo. - Any Gabrielly vadia Rolim Soares. Bom, são tantas coisas para falar dessa ridícula que eu até me perco. Mas vamos começar por o quanto ela é ''sem sal'' - Alguns garotos vaiaram sabriny. - Ela é ridícula, sem contar que ela anda com aquele nerd gordo e aquela horrível da melhor amiga dela. - joalin apertou o braço da cadeira com raiva, Lamar escorregou um pouco tentando esconder-se. Sabriny estava fazendo a pior coisa de sua vida, ela podia falar o que quiser de mim, mas sem meter meus amigos e família no meio, meu nível de raiva já estava transbordando. As lágrimas escorriam em meu rosto, mas não era de tristeza, era de ódio, e mais ódio ainda por Josh estar vendo tudo aquilo e não pará-la, aquilo acabava comigo, saber que ele não se importava. - Vocês já viram mais puta que ela? Sem contar que ela quer todos os garotos que eu pego. - sabriny fumava maconha estragada. - Acontece queridinha, que você não é nada, nada mesmo, não vejo diferença entre você e um pedaço de bosta, você não tem vida, você não tem uma boa família, você é RIDÍCULA, digna de pena apenas, você não merece nada do que tem. Ou melhor, você não tem nada. Tenta me superar, mas sabe que isso é impossível. - Quando ela terminou de falar, lembro-me de estar em cima daquele palco de frente para ela, nem eu havia percebido que tinha chegado ali.

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-Onde histórias criam vida. Descubra agora