~capitulo 67~

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𝑨𝒏𝒚 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐
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- Se eu quiser beijá-la, você tem que me beijar, e não ficar de patifaria. Entendeu? - Leon gritou, eu não o reconhecia mais. - Ou se não... - Ele passou sua arma pela minha cabeça.
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- Eu morro. - Completei, revirando os olhos. - Já vi esse filme antes. - Falei lembrando das ameaças de Josh, mas eu sabia que Josh nunca me mataria, já Leon, bom... Eu saberia a resposta se ele ainda fosse o mesmo.
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- Exato, gosto da sua esperteza. - Ele disse com um sorriso malicioso nos lábios. - Agora me beije.
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- Não. - Falei.
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- Que cacete mesmo. - Leon disse. - Não complique as coisas, eu não quero ter que estourar seus miolos.
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- Foda-se, eu não quero você, quero o Beauchamp. - Falei de um jeito infantil.
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- Beauchamp nunca vai chegar aos meus pés, Any. - Ele disse confiante.
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- Eu acho que é ao contrário. - Disse o desafiando, e levei outro tapa, mas esse foi tão forte que fez o canto da minha boca sangrar. - Idiota. - Gritei.
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- Essa sua convivência com Beauchamp está te deixando bem afiadinha, mas pode causar sua morte, cuidado. - Leon disse.
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- Ameaças de morte é o que eu mais recebo. - Falei piscando para ele.
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- Pena que ninguém finaliza esse convite. - Ele disse. - Mas eu posso mudar isso.
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- Você não me mataria. - Falei semicerrando os olhos.
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- Ah é? Por que não?
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- Eu faço parte da sua vida, Leon. Você me ama lembra? Eu lembro direitinho de quando você disse que sempre me amou. - Ri irônica. - Sem contar, que éramos melhores amigos de infância e uma parte de você odiaria me ver toda furada no chão. Você não teria coragem. - Falei confiante.
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- As pessoas mudam. - Ele disse.
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- Não ao ponto de matar a melhor amiga.
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- Você não é mais minha melhor amiga, há muito tempo, ainda mais agora que você anda para o lado do inimigo.
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- Não sei se você percebeu, mas você é o inimigo. - Na real, os dois eram.
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- Eu não me importo.
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- Josh é melhor que você, apenas aceite isso. - Impliquei, o que não foi uma boa ideia, Leon deu uma risada debocha, e eu preferia mil vezes a risada debochada de Josh.
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- Eu vou provar que não. - Ele disse indo até a porta, a trancando e vindo até mim novamente, desamarrando minhas mãos. Logo ele me deu um empurrão fazendo-me cair com tudo novamente na cama e subindo em cima de mim me imobilizando. Merda, eu precisava de Josh. Será que ele estava bem?
Leon começou a beijar meu pescoço, logo encontrando meu lábios e para facilitar as coisas, dei passagem para a sua língua, tentei imaginar Josh, mas não era a mesma coisa nem de longe. Empurrei Leon e pedi para ele parar.
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- Eu dou as ordens aqui. - Ele disse sério.
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- Me deixe ir embora, Leon. Por favor. - Implorei reprimindo o choro.
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- Não antes de me dar prazer. - Ele disse mordendo os lábios. - Você não sabe o quando eu te quero, Any. - Ele disse roçando o nariz eu meu pescoço. - Mas vou ser legal, você escolhe como vai fazer isso. - Se esse era o jeito para eu sair dali, tudo bem. Eu não era mais nenhuma virgenzinha, santinha ou coisa e tal, me mantive no pensamente de estar fazendo aquilo por mim, e então resolvi fazer o mais fácil para apagar o fogo de Leon, sexo oral.
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- Abaixa as calças. - Falei, eca, era Leon, ele era realmente muito bonito, sua pele branca, cabelos encaracolados, olhos castanhos, realmente era atraente, porém, eu não me sentia nem um pouco atraída por ele, não sentiria prazer em vê-lo sentindo prazer, isso eu tinha certeza.
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- Agora eu tô gostando. - Ele disse mordendo o lábio inferior e fazendo o que eu disse.
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- 𝗝𝗼𝘀𝗵 𝗕𝗲𝗮𝘂𝗰𝗵𝗮𝗺𝗽
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- Saí troteando daquela sala, logo encontrando os garotos.
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- Vamos seus arrombados a gente tem que descobrir onde a Any, quero dizer, a Gabrielly, está. - Quando terminei de falar já estava na saída daquele hospital, odiava aquela cheiro, arranquei aquela faixa e tudo, pegando somente os esparadrapos que a colavam e colando em cima do ponto, estava dolorido, mas foda-se.
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- Certamente, levaram ela para o território deles. - Krys palpitou. - Tenho certeza que ele não a levaria para aquela cancha, ia ser burrice e fácil demais.
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- Também acho, eles devem ter um local a mais, um lugar deles, uma casa, qualquer coisa. - Urrea disse.
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- Sim, e eu sei exatamente onde fica. - Falei e os garotos pararam sem entender.
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- O que? Você sabe onde fica? - Urrea perguntou surpreso.
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- Andei fazendo umas investigações por lá? Tenho sempre que estar a par de onde ficam meus inimigos. Algum problema? - Perguntei sério.
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- Não, cara. Mas poderia ter nos contado, The Killers são nossos inimigos também, ou esqueceu que somos uma gangue? - Krys fez drama e May se mantinha quieto.
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- Ah, Krys. Larga de drama, seu boiola. Não contei poque por enquanto não fazia diferença, mas agora você vão descobrir onde fica e vai ficar todo mundo feliz. Agora entrem nessas porras de carros. - Falei impaciente, muita frescura puta que pariu.
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- Eu dirijo seu carro novamente. - Urrea disse, pois ele havia dirigido na hora de me trazer para esse hospital, até porque eu não tinha condições de dirigir, ele havia deixado seu carro lá na boate, mas tenho certeza que os Canadians tiraram de lá para não deixar pistas pros tiras.
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- Que mané você dirige o que?! - Falei. - Me dá as chaves. - Ordenei.
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- Seu braço, idiota. - Ouvi a voz de Krys.
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- Está ótimo. - Falei, pois quando meu corpo estava em adrenalina, dor nenhuma me incomodava. - Vamos logo.
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                    🌛Continua?🌚

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-Onde histórias criam vida. Descubra agora