~capitulo 50~

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𝐉𝐨𝐬𝐡 𝐁𝐞𝐚𝐮𝐜𝐡𝐚𝐦𝐩
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- Vai te foder, Krys. Tá na mão que os Lakers vão ganhar. - Eu dizia para o idiota do Krys enquanto estávamos assistindo ao jogo: Bostons x Lakers.
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- Também aposto nos Lakers. - May disse enfiando uma mão cheia de bolinhas de queijo em sua boca.
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- Tá louco, vocês são uns cuzão. - Krys disse e eu peguei minha arma fingindo que ia atirar.
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- Fala quem é cuzão, Krystian? - May riu.
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- O Urrea, claro. - Krys, cagão.
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- Ah, para. Vão assistir um jogo de hóquei que vocês ganham mais. - Noah disse emburrado.
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- Se conforme, Urrea. Não estamos mais no Canadá. - Disse dando um gole em meu RedBull.
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E então, me vi pensando em Gabrielly novamente, não que isso acontecesse frequentemente, mas isso acontecia frequentemente. Eu já estava me estressando, não gosto de ficar com uma garota só em minha mente, isso é problemas na certa, principalmente Any Gabrielly, que garota mais insuportável, eu não sei porque eu insistia em ter posse sobre ela. Aquela puta, era chata pra caralho, sem condições.
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Eu tinha que parar com essas viadagens, tenho diversas garotas aos meu pés e fico em volta de Gabrielly, aquilo não combinava comigo, não combinava, eu sempre procurava ir para as minhas boates para me divertir, ficar bêbado e chapado, comer cinco minas de uma vez, mas logo Any apareceu, tirando toda essa minha vontade.
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Tinha noites que eu me pegava só pensando em seu corpo, em seu cheiro, em seu jeito menina e ao mesmo tempo mulher, juro que eu tentava pensar em outras coisas, tipo: eu em um cabaré comendo várias, sei lá. Só sei que ela voltava automaticamente em meus pensamentos e mais uma vez me via pensando nela, já teve casos que por ela não estar comigo, eu mesmo tinha que me aliviar.
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Graças a Deus, meu celular tocou, me tirando desses pensamentos absurdos para um cara como eu, alguém que não se envolve, que não quer compromisso e só fodeção.
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Droga, não adiantou nada, era ela, e ela estava chorando, confesso que fiquei meio intrigado. Caralho, por que eu me preocupava? Logo eu, Josh Kyle Beauchamp, coração de pedra.
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- Já estou indo. - Desliguei e peguei as chaves do carro, não dei nenhuma satisfação para os garotos e saí estilo The Flash.
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Fui até o primeiro carro que vi e logo cantei pneu, eu dirigia como se estivesse em uma fuga, porra, o que será que havia acontecido? Se fosse mais uma das merdinhas dela, eu juro que não me importaria em matá-la. ''Três casas depois'' repeti comigo lembrando-me de onde ela estava, logo a avistei sentada no meio fio com os braços em volta dos joelhos.
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𝑨𝒏𝒚 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐
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Finalmente ele havia chegado, eu estava congelando e com medo de ficar ali sozinha. Levei as mãos ao rosto me protegendo do farol de seu carro que quase me cegava. Ele estacionou e desceu.
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- Você tem merda na cabeça de ficar aí sozinha? - Esse idiota me xingava por tudo, mas dessa vez não liguei muito, apenas levantei-me com sua ajuda e o abracei forte, com toda a força do mundo, pressionando meu rosto em seu pescoço sentindo todo seu perfume, o abracei como se logo ele, Josh Beauchamp, fosse curar toda a minha dor.
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- O que aconteceu? - Ele perguntou com a voz mansa, sem entender absolutamente nada, o beijei, eu precisava daquilo, eu precisava dele.
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Ele correspondeu meu beijo, me pressionando mais contra ele, eu o apertava fortemente, pois eu estava com sede de seu lábios, era o que eu mais precisava no momento, para me acalmar. Parei o beijo e o olhei profundamente, e ele continuava sem entender.
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- Gabrielly? - Ouvi o grito de meu pai, ele estava me procurando.
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- Vamos, Josh. Por favor, me leve com você, eu durmo até no banheiro, no corredor do seu prédio, mas me tirei daqui por favor. - Implorei desesperada e ele apenas assentiu com a cabeça, pegando minha mala rapidamente e colocando em seu carro.
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Fomos no carro o tempo todo em silêncio.
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- O que ela está fazendo aqui? - May perguntou quando me viu entrar agarrada em um dos braços de Josh.
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- Dá um tempo, May. Vem, Gabrielly. - Josh disse me puxando até o quarto. - Onde estão os garotos? - Ele perguntou antes, para May.
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- Eles foram fazer a tal reunião que você mandou sobre os carregamentos que vão chegar semana que vem, lembra? - May falou para Josh, mas continuava com cara de cu me olhando.
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- Mas essa porra de reunião era pra ter saído mais cedo. - Josh disse estressado - e a culpa era minha, eu acho -, mas em nenhum momento soltei seu braço.
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- Ah, cara, não enche. Você nem deu horário específico, vai comer a gatinha, vai. - May nunca perdia a chance de me provocar.
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- Pelo menos eu posso, já você, fica só na vontade. - Josh disse e riu.
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- E tu acha mesmo que eu queria pegar essa garota? Não boto olho em bife dos outros, eu me garanto.
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- Péssimo momento pra vocês fazerem eu me sentir um pedaço de carne. - Falei com a voz rouca.
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- Vem, você vai me contar o que aconteceu. - Josh disse autoritário.
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Entrei em seu quarto e logo fui para a sua enorme cama, que estava bagunçada e exalava mais ainda seu maravilhoso perfume.
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Enterrei meus pés de baixo da coberta de modo que só cobrisse até metade de minhas coxas. Caí no choro novamente, como uma criança que perdeu seus pais no supermercado. Vi Josh ficar sem reação, ele caminhava para lá e para cá passando as mãos no cabelo sem saber o que fazer. Mas eu o entendia, não era sempre que tinha uma adolescente ''problemática'' chorando em sua cama, isso não combinava nem um pouco com seu perfil gangster.
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- Calma, porra. - Josh parou e gritou. - Para de chorar, você está me deixando nervoso.
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                    🌛Continua?🌚

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-Onde histórias criam vida. Descubra agora