𝑨𝒏𝒚 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐
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- E aí, gatinha? Vem sempre aqui? - Senti uma mão em meu ombro, endureci, mas não parei de caminhar, até sentir uma mão indo até meu braço e me puxando. - Não se faça de difícil, vem cá. - dei de cara com um homem alto e loiro com lindos olhos castanhos porém deveria ser bem mais velho. Ele me puxou para perto de seu corpo. - Qual seu nome? - Ele sussurrou em meu ouvido. Eu estava morrendo de medo.
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- Me larga. - Gritei.
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- Largar? Por que? - Ele tentou me beijar. O empurrei fortemente conseguindo me soltar e andei perdidamente pela multidão que dançava, perdi a conta de quantas vezes passaram a mão em minha bunda. Talvez aquilo fosse um lema.
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- Garrafas de água nunca saem, apenas para cobrir o álcool quando alguém está muito bêbado, você é uma gostosa ingênua. - Ele disse rindo.
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Parei em um bar que havia por ali e sentei-me em alguma daquelas cadeiras altas, a qual eu tive dificuldade de sentar sem deixar aparecer algo a mais, pedi uma água e o cara riu da minha cara.
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- Eu pedi água e não sua opinião.
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- Brava assim? - Ele disse mordendo os lábios e entregando-me uma garrafinha com água. O ignorei.
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- Achou que ia se livrar de mim? - Ouvi uma voz sussurrar em meu ouvido, virei-me rapidamente e vi aquele cara chato novamente. - Não fica com medo, só quero te conhecer melhor. - Ele disse passando suas mãos em minhas coxas fazendo eu tapeá-lo .
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- Me deixa em paz. - Desci da cadeira e apurei o passo, mas ele me impediu de continuar e me prensou em uma parede que havia ali, impossibilitando-me de me mover e me lascando um beijo violento.
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Comecei a me debater, batia em seu peitoral fortemente mas ele não cedia, eu deixava minha língua imóvel e mesmo assim ele insistia, as lágrimas de pânico começavam a rolar pelo meu rosto aflito. Ele parou de me beijar - ou tentar - me agarrando com força e logo sussurrando em meu ouvido: - Quero você em minha cama. - Estremeci. Logo senti o homem ser afastado de mim com força e quando me dei de si o cara estava jogado no chão com o nariz jorrando sangue.
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- Que porra é essa aqui? - Josh gritou furioso e eu continuava imóvel com medo do que ele pudesse fazer, Urrea estava junto.
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- Não é o que você pensa... - Eu tentava me explicar.
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- Cala a boca, Gabrielly. Não fala nada, se não você vai pro túmulo junto com esse vacilão.
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- Você não pode matá-lo, cara. É o Maycon, um Canadian. - Urrea tentava defender o homem.
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- Ele que tentou me agarrar, Beauchamp. Eu não fiz nada demais. - Me defendi e Josh me olhou com uma cara feia.
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- Eu não... não sabia que ela era sua. - Maycon dizia atirado no chão.
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- Foda-se, quero você fora. - Josh foi curto e grosso, pegou seu celular acionando os seguranças, dois caras enormes que vieram retirando o cara dali, logo seu olhar furioso parou em mim que continuava quieta e imóvel.
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- E você... - Ele disse passando as mãos no cabelo. - Sabia que ia dar merda te trazer aqui, que porra mesmo. Quem mandou você sumir? Por que saiu do meu lado? Hein, Gabrielly? Me responde. - Ele gritava loucamente comigo, algumas pessoas davam bola, outras nem tanto.
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- Eu não sou obrigada a ver você olhando para aquelas vadias. - Falei.
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- E por isso você resolve sumir e ainda me faz expulsar um dos meus gangsters dessa porra? - Ele dizia firmemente com os braços cruzados, como se eu fosse uma criança levando bronca, e pelo visto eu era.
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- Expulsou porque você quis.
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- Você é bem afiadinha né? Você acha que eu ia deixar um homem encostar no que é meu e deixar ele continuar com o show? - Ele perguntou. - Hein, Gabrielly? Me responde. - Ele exigiu.
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- Eu não sou sua.
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- Sim você é, e agora mais ainda, porque ta morando de baixo do meu teto.
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- Tá, você vai continuar me xingando, é isso?
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- Não você não merece xingamentos e sim, uma surra.
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- Ah é? Então bate em mim, Beauchamp? Mas pensa duas vezes, porque se você encostar um dedo em mim novamente, eu sumo, posso morar de baixo da ponte, mas eu sumo e você nunca mais me verá novamente.
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- Tenta, Any Gabrielly, tenta. Meu nível de esperteza é bem maior, eu te caço. - Ele disse desafiador. - Vamos. - Ele disse me puxando pelo braço e me arrastando como se eu fosse uma vadia.
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- Me larga, Beauchamp. Para de fazer isso. - Eu pedia, mas ele não dava bola, Urrea vinha atrás reprovando tal atitude de Josh. - Urrea, pede para ele parar. - Fui obrigada a pedir ajuda, pois Josh me segurava pelo braço me arrastando fazendo eu passar vergonha.
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- E ele me ouve? - Urrea falou. - Drew, para, cara. Isso não se faz. - Urrea tentou.
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- Eu queria ter me envolvido com você, pois você sabe como tratar uma garota. - Falei e Josh parou de me puxar, me jogando em um sofá que havia por ali, aqueles sofás enormes que cabem uma família inteira.
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- Não sai daí, Gabrielly. Se você sair, já sabe. - Ele disse ameaçador e se sumiu, me deixando ali com Urrea.
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- Não acredito que ele vai me tratar como uma criança. - Falei irritada para Urrea.
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- Olha, Josh é meu melhor amigo, mas não é homem para você. - Urrea disse.
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- E sei disso. Mas eu pelo menos consigo me livrar desse capeta? Não.
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- Você gosta dele. - Ele concluiu.
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- Não... Claro que não. - Tentei disfarçar. - Vamos dançar? - Sugeri mudando de assunto, mesmo sabendo que se eu saísse dali, Josh me mataria.
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- Josh disse para você ficar aqui.
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- Só um pouquinho. - Pedi.
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- Você ainda vai me foder com o meu melhor amigo. - Ele disse dando um sorriso.
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- Então toma no teu cu. - Falei emburrada.
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- Olha o respeito, garota. Eu também tenho uma arma.
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- Mas não usaria contra mim. - Falei.
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- Ah é? Por que não?
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🌛Continua?🌚
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𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-
Fanfiction"Você é minha,querendo ou não,porque eu simplesmente anseio que seja assim,você não tem escolha" - Joshua Kyle Beauchamp. • ↬E se ela fosse dele?Somente dele.Mas ele,ele não fosse dela?E se ela tentasse lutar contra isso,mas ao mesmo tempo estivesse...