~capitulo 58~

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𝑨𝒏𝒚 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐
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Parei de beijá-lo e o abracei com toda a força, enterrando meu rosto em seu pescoço, sentindo seu maravilhoso perfume. Por incrível que pareça, ele correspondeu ao meu abraço, me apertando fortemente e dando beijos carinhosos em meu pescoço.
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- Não me trata mais como um lixo, por favor. - Pedi chorando. - Isso acaba comigo. - Disse desfazendo o abraço e pondo minhas mãos em seus ombros, o olhando profundamente. Seus olhos voltaram a ter aquele azul suave.
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- Gabrielly... - Ele começou a falar. - Você sabe, esse é meu jeito, infelizmente, mas é. Eu sou impulsivo, e se eu falo algo, não quer dizer que eu realmente pense ou seja aquilo.
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- Mas dói. Dói muito. - Desabei novamente.
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- Desculpa. - Congelei ao ouvir aquela palavra vindo de Beauchamp. Ele me deu um selinho longo. - Mas você continua sendo chata.
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Me aproveitei da situação.
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- Posso ir com você agora? - Ele me olhou, travando o maxilar e em seguida revirando os olhos. Aquilo foi sexy. - É que eu não quero ficar sozinha com esses pensamentos ruins. - Fiz um drama.
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- Então pensa em mim. - Ele disse e piscou. Mas ele fazia parte dos meus pensamentos ruins.
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- Mas Beauchamp. - Ele bufou.
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- Como você é irritante, puta que pariu. E ainda por cima me deixa louco quando me chama de Beauchamp. - Eu mordi o lábio inferior. - Mas lá é perigoso para você. - Ele respirou fundo. - Por isso não quero que você vá. - Por fim ele disse.
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- Você tem medo de me perder? - Perguntei o olhando.
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- Vou pegar algo para beber. - Ele mudou totalmente de assunto, saindo do quarto.
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Fui atrás, porém fiquei pela sala e ele foi para a cozinha. Sentei-me naquele sofá e logo peguei meu celular que estava lá atirado. Setenta ligações perdidas de meu pai.
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- Caralho, setenta ligações perdidas do velho. - Comentei alto para que Beauchamp pudesse me ouvir da cozinha, em seguida ele veio com um copo contendo algum tipo de bebida alcoólica nas mãos e sentou-se ao meu lado, em uma curta distância, cheguei mais perto ainda o mostrando as chamadas.
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- Ele está mesmo atrás de você. - Deu um gole na bebida. - Só não quero que sobre para mim depois.
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- Por que sobraria? - Perguntei.
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- Ele pode simplesmente colocar a polícia atrás de você.
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- Será? - Perguntei tensa, ele deu de ombros, peguei a bebida de suas mãos e dei um gole, fazendo uma careta horrível, minha garganta queimava. Josh riu. - O que é essa porra?
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- Vodka pura, coisa boa. - Ele disse e deu outro gole terminando com a bebida.
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- Que horror. - Falei ainda sentindo aquele gosto horrível.
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Josh pegou meu celular e começou a ver minhas fotos, deitei minha cabeça em seu ombro e meus pensamentos foram longes.
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- Essa é aquela sua amiga? Sina? Sei lá. - Ele perguntou mostrando uma foto onde eu e joalin fazíamos caretas.
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- É joalin. - Disse e dei uma risada de leve. - Ex amiga.
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- Ainda não fizeram as pazes? - Ele perguntou. - Tudo por minha causa, assim é que eu gosto.
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- Não. - Respondi seca.
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- Não vão fazer?
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- Não sei.
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- Por que?
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- Porra. - Perdi a paciência, aquilo era um assunto delicado para mim.
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- Viu como é bom. - Beauchamp disse rindo. - Perguntas demais irritam, e é isso que você faz.
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- Mas eu posso. - Disse simples.
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- E eu posso mais. - Ele disse se achando. - Enfim, por que não conta logo que nós transamos? - Ele perguntou indiferente.
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- Você não entende, não é bem assim.
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- Ela é apaixonada por mim? Porque eu sei que ela se amarra no lindão aqui.
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- Não, Josh. Só não estou preparada para falar isso. Se bem, que ela meio que descobriu sobre a gente.
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- Descobriu?
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- É, ela me viu entrando em seu apartamento. - Era a primeira conversa descente entre eu e Beauchamp.
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- De qualquer forma, ela é gostosinha. Faz as pazes com ela e traz ela aqui para um sexo à três, talvez.
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- Que nojo. - Falei lhe dando um tapa. - Odeio quando você faz essas piadinhas.
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- Não é piada. - Ele disse sério.
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- Idiota.
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Já era noite e eu apenas ficava observando os garotos para lá e para cá se arrumando para ir a tal boate. Eu já estava ficando com raiva novamente porque Josh me deixaria e mais raiva ainda porque ele transaria com outras.
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Fui até o seu quarto batendo perna e abri a porta, Josh estava apenas de cueca.
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- Eu quero ir. - Falei.
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- Mas que porra, Gabrielly. De novo? Já disse que não.
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- Eu não quero ficar sozinha. - Disse cruzando os braços.
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- Deus está entre nós. - Ele disse vestindo as calças.
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- Por favor. - Disse chegando mais perto e dando dando leves beijos em seu peitoral nu, logo fui para os seus lábios. - Se você quiser eu finjo que nem te conheço.
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- Ah, claro. Você vai chegar comigo, mas nem me conhece. Boa hein, Gabrielly. - Ele debochou.
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- Eu não quero que você fique com outras. - Abri o jogo, ele me olhou e riu.
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- Mas eu vou. - Ele disse implicante. - Você já me teve demais.
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- Ok, Beauchamp. Mas você que sabe ou deixa eu ir, ou esquece isso. - Falei o prensando em mim violentamente, mordendo seus lábios e pondo suas mãos em minha bunda, vi seus olhos se perderem, ele avançou a fim de prolongar aquilo, mas eu não deixei.
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Saí do quarto, óbvio que Josh não se comoveria, ele tinha a mulher que queria e eu era apenas mais um brinquedinho. Voltei para a sala e liguei a televisão colocando em um programa qualquer.
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Meu celular tocou novamente, era meu pai, eu ainda estava puta da cara com tudo. Porém, preferi atender, pois lembrei-me do que Josh havia dito sobre ele colocar a polícia atrás de mim.
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                    🌛Continua?🌚

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-Onde histórias criam vida. Descubra agora