Cap. XLII

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5 da manhã quando cheguei a casa. 10 da manhã quando o Luís me vai buscar.
Chegámos ao parque de campismo cedo e montámos logo a nossa tenda, ele foi-me mostrar o parque de campismo e depois fomos almoçar, a um restaurante ali perto.
o parque de campismo tinha várias atividades radicais o que fez com que o nosso fim de semana passa-se a correr, entre as atividades, fugir dos bichos e fazer sexo, já era domingo e estava na hora de voltar para casa.
Chegámos a casa, encomendámos umas pizzas, deitámos nos no sofá a ver televisão e acabámos por adormecer.
Eram 3 da manhã, o telemóvel do Luís não paráva de tocar. Pensei em ver quem era, mas preferi acordá-lo para ser ele a ver. Não abre os dois olhos até ver quem era, a cara de pânico que ele fez ao ver quem lhe estava a ligar, assustou-me
- É o meu irmão, Joana
- Mas ele não sabe que estás aqui?
- Sabe
- Então atende!
Ele atendeu, a tremer.
Apenas ouvi o Luís a dizer que iamos já para lá, a levantar-se e a vestir se muito depressa.
- Luís fala comigo, o que se passa?
- Joana, veste-te e eu explico-te no carro
Não fiz mais perguntas, vesti-me e fomos para o carro. Já estavamos a andar há algum tempo quando ele quebra o silêncio.
- A minha cunhada foi atropelada
- O quê?
- Sim, ela e o meu irmão foram jantar fora a celebrar qualquer coisa que ele não me disse, estavam a passear na praia e um carro subiu o passeio e atropelou-a.
Não consegui dizer nada, não sabia o que dizer se quer. Chegámos ao hospital e estava lá o irmão do Luís, eles abraçaram-se e ouvi o Luis a sussurrar que ia ficar tudo bem.
Espero que sim, espero que fique mesmo tudo bem.

Pouca sorte ou.. pouco amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora