Cap. XXXVIII

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Saímos do carro e fomos em direção a uma porta, que tinha um elevador para o primeiro andar, que era o restaurante.
Mesas quadradas, com uma toalha vermelha, candeeiros dourados que acompanham toda a área do restaurante, o Luís deu-me a mão e levou-me para uma mesa onde estava lá a cunhada dele e o irmão, fiquei atoa, estava me a sentir mal por não saber o que fazer e por nem sequer me ter vestido de maneira apropriada para um sitio como aqueles. Chegámos á mesa deles.
- Olá irmão, olá cunhada. Trouxe a Joana e a irmã dela, a Raquel para jantarem connosco.
Cumprimentámos nos e sentámos nos á mesa com eles. Foi um jantar super divertido, parecia que nem se tinha passado tudo aquilo que tinha acontecido no dia de hoje, quando fomos pagar, o irmão dele fez questão de pagar tudo e nem aceitar o meu dinheiro. Fomos para o carro, a minha irmã entrou e o Luís puxou-me quando estava a entrar.
- Podes pedir á tua mãe para eu dormir contigo?
- Não sei Luís..
- Por favor Joana, eu faço uma cama no chão e durmo lá.
- Está bem Luís.
Enviei uma mensagem á minha mãe e ela disse logo que sim, eu sabia que ela ia deixar. Chegámos a casa e a minha irmã foi-se deitar, eu e o Luís fomos para o meu quarto, ele queria fazer uma cama no chão, mas eu disse lhe para ele se deitar ao pé de mim. Deitámos nos na minha cama, e ele agarrou-se a mim.
- Estamos bem Joana?
- Não sei Luís.
- Desculpa, eu sei que fui um parvo, ontem e principalmente hoje.
- Magoáste-me muito Luís.
- Eu sei Joana..
Ele sussurrou, mas parecia que estava a soluçar, então virei-me e encontrei um Luís triste, sensivel e limpar as lágrimas para não ver que ele estava a chorar. Abracei-o e quebrei, comecei a chorar com ele também.
- Não voltes a fazer o mesmo Luís.
- Não volto Joana. Amo-te.
- Amo-te.
Acabámos por adormecer abraçados e só acordámos com a minha mãe a chamar para levantar, o meu despertador não tinha tocado. Chegámos á escola de mãos dadas e tivemos um dia normal, como todos os outros que se seguiram daquele e quando demos por nós, távamos a chegar de mãos dadas ao último dia de aulas.

Pouca sorte ou.. pouco amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora