Cap. IV

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- Preciso mesmo que venhas para casa filha, e depressa.
- Ok mãe, até já.
Logo agora que estava a falar com o Luís a minha mãe teve de interromper, mas parecia estranha ao telemóvel.
- Há problema ?
- Não sei Sofia, era a minha mãe a pedir me para ir para casa, deve ser para ficar com a Raquel.
- Como sempre.. Mas só tens autocarro ás 17h.
- Boa, então é melhor chamar um uber.
- Não é preciso Joana, eu levo-te a casa de carro.
- Não Luís, não quero incomodar.
- Não incomodas, vá anda.
Não acredito que o Luís me vai dar boleia até casa, a minha mãe até vai ficar doida de me ver chegar a casa com um rapaz.
O caminho não é longo, trocámos poucas palavras porque eu continuo muito tímida, não é que o seja, porque não sou, mas ele deixa-me assim, então apenas falava com ele para indicar-lhe o caminho. Chegámos á minha rua, como eu queria que fosse mais longe para continuar perto dele. Comecei a ver ambulâncias á frente da minha porta, o meu coração acelerou tanto que parecia que me ia sair do peito.
- Podes parar aqui, a minha casa é esta.
- Na porta onde estão os bombeiros?
- Sim.
- Sabes o que se passa?
- Não.
- Vou estacionar, não te vou deixar entrar sozinha.
- Não precisas, não conheces ninguém , não sei o que se passou e eu não sei o que vais encontrar.
- Não te vou deixar entrar sozinha, não tentes fazer com que eu mude de ideias, não vale a pena.
- Ok, obrigada.
Ele estacionou, saímos do carro e fomos a correr para a porta de minha casa, abri a porta..

Pouca sorte ou.. pouco amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora