Cap. XII

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- Não prometo nada !
- Vou arriscar na mesma Joana.
Ele pegou-me ao colo e levou-me pra dentro de água.
- Não Luís, eu nem trouxe roupa!!
Ele riu-se e mandou-me para água. Levantei-me e mandei-lhe água, ele veio atrás de mim para se vingar e eu atirei-lhe para a água, estivemos na água algum tempo, mas pareceram 5 segundos.
Saímos da água e ele tinha trazido duas toalhas porque já estava a contar mandar-me para a água.
- Que horas são?
- 1h37 , a que horas tens de ir para casa Joaninha?
Joaninha? só o meu pai é que me chama isso.
- Eu não sei..
- Foi a primeira vez que saíste á noite ?
- Tirando quando vou dormir á casa da Sofia e a mãe dela nos leva ao cinema, mas vai nos levar e buscar, por isso..
- Mas nunca tiveste ninguém?
- Não..
- Agora tens-me a mim.
Ele aproximou-se de mim e abraçou-me.
- E tu Luís? Já tiveste muitas namoradas?
- Sim. Mas só gostei mesmo a sério de uma.
- Então porquê que tiveste muitas?
- Porque era parvo, sofri imenso e achava que me ia sentir melhor fazendo as outras pessoas sofrer.
O meu telemóvel tocou, era a minha mãe.
- Sim mãe?
- Já está na hora não filha?
- Está bem.
Desliguei.
- Quero muito continuar esta conversa , mas a minha mãe pediu para ir para casa.
- Temos tempo! Anda, vamos.
Fomos para o carro e ele levou-me a casa. Fomos o caminho todo a cantar e super divertidos, gosto muito dele, acho que até demasiado.
- Bem, chegámos Joaninha.
- Obrigado por este bocadinho! Diverti-me muito.
- Venho te buscar amanhã?
- Deixa-me ver como vai estar a minha casa, mas se for a esta hora deve dar.
- Boa! Fico á espera da mensagem a confirmar.
- Prometo.
Ia-me despedir dele, mas ele não virou a cara. Colocou a mão na minha bochecha pronto a beijar-me. Oh meu deus, ele ia beijar-me...

Pouca sorte ou.. pouco amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora