Cap. VII

16 2 0
                                    

- Bem meninas, agora muita coisa vai mudar, temos as três de colocar o vosso pai em primeiro lugar, mesmo que tenhamos de abdicar de saídas e festas.
Oh não! Ia pedir ás meninas para virem cá dormir amanhã, mas é a festa na casa do Luís, já nem me lembrava. Enfim, não digo nada para elas se irem divertir.
- Podes contar connosco mãe.
- Eu sei que sim, vocês são muito fortes.
Abraçámo-nos. Elas foram-se deitar mas eu ainda fiquei algum tempo na sala, até que recebi uma mensagem.
• Vais á escola amanhã? Luís.
Não, nem posso ir á tua festa, lamento.
• Desmarquei a festa, faço quando puderes vir.
Não precisavas.
• Vou ter contigo amanhã depois das aulas e levo almoço e companhia!
A minha irmã vai estar cá.
• Eu levo almoço para ela também, agora descansa. Até amanhã.
Até amanhã.
Aquelas mensagens fizeram-me bem, era bom ter alguém a preocupar-se comigo. Já estava a ficar cansada, então fui para o quarto e deitei-me. Pouco tempo depois, adormeci.
Toca o despertador ás 9h10, podia ter tirado ontem, visto que este noite fartei-me de acordar, estava agitada. Levantei-me, fui tomar banho e fazer a minha higiene pessoal e fui para a cozinha, a Raquel ainda estava a dormir. Achei que merecíamos um pouco de amor, então comecei a preparar a massa para fazer panquecas, fui buscar laranjas á fruteira para fazer sumo e derreti chocolate para as panquecas. Estava a enfeitar a mesa até que alguém toca á campainha. Vou até á porta, espreito para ver quem é. Abri a porta.
- O que estás aqui a fazer ?

Pouca sorte ou.. pouco amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora