Cap. XXXII

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" Parabéns filha, se a tua mãe fez como eu pedi, hoje fazes 18 anos. Desculpa filha, desculpa por ser um fraco e vos ter abandonado, mas acredita em mim, foi melhor assim. Juntamente com esta carta, deixo-te um cartão em teu nome, com dinheiro que juntei para a tua carta e uma parte da tua faculdade, ou para outra coisa qualquer que tu queiras. É a tua prenda dos 18 anos e a última. Amo-te filhota, nunca duvides disso"
Queria chorar, mas não conseguia. Queria berrar, mas não conseguia, apenas me sentei a tomar o pequeno-almoço sem dizer uma única palavra. Elas respeitaram e sentaram-se a tomar o pequeno-almoço comigo sem perguntar nada.
11:30 e o Luís veio-me buscar, fomos almoçar fora e ele levou-me ao cinema, nem tomei muita atenção ao filme, a minha cabeça estava muito longe dali. Levou-me á praia onde iamos apenas apanhar ar e acabámos por fazer sexo no carro. Mal eu sabia o que tinha perdido estes anos todos por nunca ter feito sexo com alguém, é uma conexão maravilhosa e mais maravilhoso ainda, é a conexão que eu tenho com o Luís, profunda. Depois disso, levou-me a casa dele para ir trocar de roupa pra jantar na minha casa. Abre a porta.
- Olá mano, olá cunhada. - Diz.- Esta é a Joana, a minha namorada. - acrescenta enquanto eles olham para mim de alto a baixo.
- Olá Joana, olá cunhado. Sou a Tatiana, não te intimides aqui pelo Ricardo, está surpreendido pelo Luis finalmente nos apresentar a tão falada Joana. - ri-se.
Não sei se é bom o irmão dele estar com aquela cara enquanto a namorada dele me diz que o Luís fala de mim.
- Olá Tatiana! Olá Ricardo, espero que o Luís tenha falado bem de mim. -digo, com timidez.
- Olá Joana, pois, o problema foi esse, ele só ter falado bem de ti, fica á vontade ! estávamos cheios de vontade de conhecer a rapariga que roubou o coração ao meu irmão. - diz, rindo.
Fiquei com eles dois cá em baixo enquanto o Luís foi tomar banho. A Tatiana era muito fixe, tivemos o tempo todo a comentar a nova coleção de roupa da berskha, espero que ela tenha gostado de mim como eu gostei dela. O Luís foi rápida o que me deixou aliviada mas com pena ao mesmo tempo pois queria conhecer melhor a cunhada dele e o irmão, mas se ele quiser, hei-de conseguir.
- Então já vão? - pergunta o irmão do Luís.
- Sim velho, vamos jantar a casa dela que a menina faz anos. - responde-lhe o Luís.
- Parabéns cunhadinha!! Então amanhã jantam aqui pode ser? - perguntou o Ricardo, olhando pra mim.
- Obrigado! Sim pode. - Respondi-lhe.
A Tatiana foi nos levar á porta e á saída puxou-me por um braço e sussurrou-me :
- Parabéns cunhada, bem-vinda á família.
- Obrigado cunhada! - respondi-lhe, dando o maior sorriso que eu sabia fazer.
Fomos para o carro e viemos o caminho todo a falar do jantar de amanhã, eu já nem me lembrava que fazia anos, muito menos que era o dia dos meus 18 anos.
Cheguei a casa e...

Pouca sorte ou.. pouco amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora