Pouca sorte ou.. pouco amor?

XLVI

Estávamos sentados no sofá, até que ele quebrou o silêncio.
- Achas que podemos falar ?
- Acho que podemos tentar.
- Queres saber quem é aquela rapariga não queres?
- Acho que mereço saber sim.
- Então eu conto-te. Aquela rapariga é a Soraia.
- A Soraia ?
- Sim, Joana. Quando aconteceu aquilo á minha cunhada eu tive necessidade de procurar a Soraia e pedir-lhe desculpa. Tive sorte que ela está cá de férias e estivemos juntos para que ela me desculpe.
- Podias ter falado comigo.
- Precisava de o fazer sozinho.
- Pronto...
- Mas desculpa.
- Sim. E desculpa-me também.
Ele beijou-me.
- Com este vestido estás me mesmo a pôr louco.
E beijou-me novamente. Deixámos-nos levar pelos beijos e quando demos por nós ele estava me a penetrar no sofá da sala da Sofia, com o risco de um deles sair do quarto dela e ver, mas isso ainda nos deu mais pica.
Ele veio-se.
- Amo-te. - sussurrou no meu ouvido.
- E eu a ti.
23h30 quando a Sofia chegou e ficou surpreendida de nos ver lá, mas ela também nos deu uma surpresa, eles não vieram sozinhos. Vieram com o Miguel, que é o primo dela de quem eu sempre tive uma grande amizade e uma crush muito secreta também. Ele abraçou-se logo a mim e á Luana, e nós retribuímos. Ele não quis vir sair connosco hoje para ficar a descansar, a Sofia demorou 10
minutos a mudar de roupa e fomos para o bar.
Estava um clima muito bom, a música estava boa e dançámos a noite toda.
No fim da noite, tivemos de ir levar o Sergio e o Luís porque o Luís estava podre de bebedo e o Sergio não aguentava com ele sozinho.
E fomos para casa.
Levantei-me as 15h, fui ao café da esquina comprar café e donuts e fui para casa do Luís para lhe levar a cura da ressaca.
Quando cheguei a casa dele, foi o Sergio que me abriu a porta, só de boxers, quando vê que sou eu fica envergonhado.
- Desculpa Ju! Achava que era a Luana - desculpa-se , a rir.
- Não te preocupes, o teu primo?
- Onde o deixámos ontem.
Fui direta ao quarto dele e abri a porta, quando entro, vejo uma mulher deitada na cama com ele, a dormir agarrada a ele. Deixo cair os cafés e os donuts e eles acordam. A minha vontade era sair dali a correr mas não vou fugir e vou-lhe pedir justificações aqui, teem sido umas atrás das outras.