Cap. XVI

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Domingo,10h da manhã. A campainha toca, alguém abre a porta e eu oiço a voz do meu tio. A minha mãe vem ao meu quarto e diz que o meu tio já chegou. Levanto-me, vou á sala dar lhe dois beijinhos e vou para o banho, visto-me e pego no telemóvel, tinha uma mensagem não lida, do Luís.
• Acho que estou a gostar de ti mais do que devia.
Não queria perceber o que estava a acontecer, mas o meu coração ficou apertado e fiquei em baixo. Ele está a dizer que eu não mereço a maneira que ele está a gostar de mim? Mas respondi-lhe.
Como assim?
• É melhor falarmos pessoalmente.
Por mim tudo bem.
• A que horas é que te apanho?
Vamos jantar?
• Queres?
Sim.
• 20h?
Combinado.
• Até logo.
Até logo.
Desci para a sala, para conversar com eles, mas antes chamei a minha mãe á parte e disse-lhe que ia jantar fora. Pensava que ela ia reclamar mas só disse para eu ir que me ia fazer bem, agradeci-lhe.
O meu tio é uma pessoa super animada e conseguiu fazer o meu pai rir á gargalhada, na verdade rimos todos á gargalhada. Mas pouco depois do lanche foi-se embora com a Júlia, o meu pai foi-se deitar porque estava cansado, a minha mãe foi fazer umas compras e eu fui chamar a Raquel para me ajudar a escolher a roupa que ia levar para o jantar com o Luís.
- Nunca pensei sabes mana?
- O quê Raquel?
- Que finalmente te fosses apaixonar!
- É muito cedo para saber isso
- Eu sei e tu também sabes..
- O vermelho ou o azul?
- Nenhum, vamos escolher roupa ao meu quarto
- Porquê?
- Anda vá mana, faz me a vontade.
- Pronto, está bem mas não te habitues!
Estivemos cerca de 1 hora a escolher roupa, já eram 19:50, tinha de me vestir rápido. Acabámos por escolher uma saia de ganga e um top branco, nem parecia eu, mas desta vez levava uns calções na mala caso de noite fossemos conversar á praia.
Ele chegou , entrei no carro e seguimos..

Pouca sorte ou.. pouco amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora