Cap. XX

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8h30. Estou cheia de sono e tenho uma viagem de 3 horas para fazer. A minha mãe já ia levar a carrinha, o que foi maravilhoso que assim não me chateou por culpa da prenda do Luís, estou demasiado curiosa.
A terra dos meus avós maternos era mesmo numa aldeia, não havia quase nada para fazer.
11h30. Foram três longas horas, apenas ouvi música e conversei com o Luís, que acordou as 8:30 só para me fazer companhia, tenho sorte. Quando chegámos, a minha avó já estava a fazer os doces, já lá estavam os meus tios e a minha prima bebé, que faz 1 ano no dia de natal, foi um natal atribulado o do ano passado. Era véspera de natal, daqui a 1 semana acabava o ano e foi um ano intenso, muito intenso. Almoçámos as 12:30 e fui com a minha irmã dar uma volta e ter com uns amigos que temos lá, até que o Luís me liga.
- Olá Luís
Olá Joaninha
- Diz-me
Queria saber o que vais fazer na passagem do ano?
- Não sei , porquê?
O meu irmão e a minha cunhada vão para um hotel e eu vou ter a casa só para mim, pensei em convidar-te para vires mais a tua irmã , a Luana e a Sofia.
- Isso parece me uma grande ideia! Vou falar com a minha irmã e os meus pais.
Está bem princesa, eu falo com a Luana e a Sofia.
- Sim, beijinhos
Beijinhos.
Parecia-me mesmo uma grande ideia, mas não sei se os meus pais deixam, devido á maneira como está o meu pai. A minha irmã também gostou da ideia e disse que me ajudava a convencer os pais, espero que tenhamos sorte.
Fomos para casa às 18, porque na santa terrinha janta-se ás 18:30. Quando chegámos os nossos pais estavam sentados porque queriam conversar connosco.
- Meninas
- Sim mãe.
- Estivemos a falar com os vossos tios e os vossos avós e decidimos passar cá a passagem de ano e só irmos embora depois.
Ficámos a olhar uma para a outra e a Raquel falou.
- Mãe, nós queríamos passar a passagem de ano com uns amigos.
- Que amigos?
- A Luana, a Sofia e o Luís.
A minha mãe ficou com uma cara estranha e foi com o meu pai para o quarto para trocarem ideias deste nosso pedido.. Será que vamos ter sorte?

Pouca sorte ou.. pouco amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora