Tentação Inesperada

ETHAN

— Porta errada. — Kate sussurra com um sorrisinho e eu caminho em direção a outra porta.

O quarto é amplo e tem uma cama de casal o que é ótimo. As paredes são em tons mais claros de amarelo além de trazer flores no detalhe do papel de parede. Fecho a porta atrás de mim com um chute e sigo com ela para a cama. Continuamos nos beijando como dois desesperados.

Afasto-me unicamente para tirar a sua camisola que tem um desenho Mickey e abocanho um dos seus mamilos enquanto uma das minhas mãos avançam para dentro da sua calcinha. Kate está muito molhada o que facilita e muito quando escorrego um dos meus dedos dentro do seu calor.

— Ah! — Kate grita se contorcendo e eu me surpreendo quando ela atinge o primeiro orgasmo.

Olho para ela exasperado enquanto Kate tem os olhos fechados e morde o lábios inferior com as pernas tremendo.

— Mas já? Estava com tanta saudade assim? — questiono ainda de olhos arregalados quando ela abre os olhos e automática suas bochechas assumem um tom vermelho.

— Sinto muito. — ela sussurra envergonhada e dou risada.

— Não sinta, gosto de te dar orgasmos minha pequena demônia, mas sinceramente dessa vez até eu fiquei surpreso. — beijo seus lábios e logo estamos tirando minha roupa.

Kate nunca esteve tão receptiva quanto está nesses últimos dias. Eu nem preciso fazer muito para agradá-la basta um beijo e algumas carícias e ela tem orgasmos. Vários orgasmos. Não que sua quantidade exagerada de orgasmos seja ruim, mas com isso seu apetite sexual também aumentou. Kate quer sexo a todo momento. Principalmente em locais públicos. Ela é uma demônia devassa e quando eu digo não ela começa chorar. Exatamente, ela realmente chora de lágrimas.

Desde o dia que dormimos na casa da Lexi ela está mais distraída e quase não fala comigo direito, nos nossos raros momentos de conversa ela sempre termina bicuda, tacando as coisas em mim e com raiva de algo. Principalmente quando minha adorável prima decide me ligar para encher a paciência.

Há uma semana Bianca se recusa a ir até ao consultório comigo, mas nesse período ela já teve quatro desmaios, e todo dia ela está enjoada com algo. Parece uma tortura. Seja um aroma diferente, uma comida ou até mesmo a brisa. Qualquer coisa a deixa enjoada e eu sou obrigado a atender suas ligações ou as suas visitas indesejadas a oficina. Onde ela fez questão de espalhar a feliz notícia e eu virei o assunto mais divertido dos mecânicos que agora estão apostando que a Kate vai me dispensar.

— Kate? — chamo subindo as escadas e percebo que sua mesa está vazia. — Kate? — bato na porta do escritório do meu avô e entro. — Vamos almoçar? O que está fazen... porra. — engasgo arregalando os olhos quando encontro Kate sentada na mesa usando apenas uma lingerie vermelha de renda. — Você está... cadê meu avô?

— Foi almoçar. — ela sorri de lado — Temos duas horas. Então como eu comprei essa lingerie eu queria que você me dissesse o que achou? — seus dentes fisgam seu lábio inferior com ousadia e meu pau ganha vida só em olhar para ela.

— Eu acho que você é uma demônia. — suspiro e tranco a porta.

— Eu seria demônia se eu fizesse isso... — ela desce da mesa dando uma voltinha e ficando de costas inesperadamente ela debruça sobre a mesa empinando a bunda enfiada na minúscula calcinha para o meu campo de visão. Deixo escapar um gemido rouco.

— Você ainda vai me matar Katherine Demônia Beckham. — aproximo-me dela rapidamente enquanto tiro meu macacão. Acaricio sua bunda e quando ela tenta levantar eu não deixo. — Nada disso, eu vou comer você nessa posição.