Conversas e conclusões importantes: Parte 1.

288 27 4
                                    

Izuku rapidamente abre a porta sai do seu quarto de maneira rápida. Ele fecha a porta e encosta suas costas na mesma, e então coloca uma expressão de alguém extremamente nervoso. Suas bochechas começaram a ficar muito vermelhas, e sua respiração um pouco tensa demais.
—”Eu estava todo confiante antes, mas... como eu vou fazer isso...? essa situação já muito complicada! Eu nunca tive uma namorada e como... como vou explicar pra minha mãe que minha namorada estava dormindo em casa...? Ah, droga...”—Pensou Izuku colocando uma das mãos na boca com nervosismo. Mas ele estava tendo se acalmar.
—Calma... eu consigo...—Disse Izuku saindo da porta e indo em direção às escadas, mas então, ele sente uma forte dor na cabeça e se ajoelha no mesmo momento, ou melhor ele praticamente despenca pro chão e imediatamente fica confuso com aquela reação do seu corpo. Além da dor na cabeça que dez o mesmo levar as mãos até a mesma..—Que... esse baque foi esse no meu corpo e porque essa dor na minha cabeça? Isso... isso foi só pelo meu nervosismo?
Izuku ficou confuso com aquela dor repentina, ele se escorregou um pouco na parede e ficou confuso. Não, ele não estava tão nervoso pra ficar daquela forma, mas ele sequer sabia oque estava acontecendo direito. Ele com certeza sentiu logo diferente do normal. Mas ele já estava demorando ali demais, por causa disso ele apenas balançou a cabeça para os lados esquecendo daquele assunto por hora.
—Isso foi muito confuso... Mas já não tá doendo tanto... vamos logo!—Disse Izuku logo saindo da parede e ajeitando sua posição, e então voltando a avançar.
 Ele rapidamente chega às escadas, e logo começa a descer para o primeiro andar, onde basicamente ficava o restante da casa com exceção dos quartos que ficavam mesmo no segundo. E já quando chega, encontra sua mãe já olhando para ele e sorrindo por sua presença. Ela deve ter escutado ele descendo as escadas.
—Estou de volta meu filho!—Disse Inko com um sorriso fofo como os de Izuku. Por causa daquilo, toda a ansiedade que Izuku tinha foi embora. Por tudo que aconteceu no dia anterior, ele estava sentindo muita saudade da sua mãe.
—Bem vinda de volta!—Disse Izuku de forma receptiva abrindo um sorriso gentil e indo em direção à sua mãe. Ele logo foi e abraçou sua mãe com força. Ele estava com muita saudade, ele tinha um pressentimento de que demoraria ver ela de novo.
—Oh, Izuku porque você está assim?—Perguntou Inko retribuindo enquanto ficava surpresa pela atitude repentina do garoto.
—Eu só estava com saudade!—Disse Izuku se afastando do abraço e encarando sua mãe com um sorriso sincero.
—Ora, me desculpe Izuku... Eu não sabia que teria que ficar mais tarde que o normal no hospital... Vice deve ter se sentido solitário!—Disse Inko com uma mão na bochecha, fazendo um leve carinho em Izuku, ao mesmo tempo que se desculpando.—Pode deixar que eu vou fazer o café da manhã para você!
—Não tem problema mãe...E bem... Inclusive, porque eu fiquei sozinho... Q-Quer dizer.. eu não fiquei sozinho!—Disse Izuku se lembrando de seu objetivo original. Seu rosto começava a ficar muito vermelho, oque causou um certa estranheza em sua mãe. Ela conhecia seu filho e ele não costumava expressar aquela reação.
—Não passou... sozinho? Oque aconteceu, você trouxe um amigo?—Perguntou Inko com uma cara surpresa. Izuku nunca convidou ninguém para casa, então aquilo era novidade. Ela nem sabia se ele era íntimo o suficiente para trazer alguém pra casa.
—Bom, na verdade... Eu... bem, sabe... Eu queria contar uma coisa para a senhora...—Disse Izuku com suas bochechas vermelhas. Ele olhava pro chão com muita vergonha e coçava sua bochecha de forma frenética, ele não acreditava que aquele momento na vida dele finalmente tinha chegado.—Eu...eu...eu...aí que vergonha!
Izuku chegou à um ponto e se interromper e colocar as duas mãos na frente do seu rosto. Ele sentia muita vergonha. De verdade.
—E-Ei, filhinho, oque aconteceu?—Perguntou Inko desesperada, Izuku estava muito estranho, e aquela reação era completamente nova. E ele também estava muito vermelho, mas muito mesmo. Ele quase parecia estar passando mal.
—É que eu... eu... eu estou...—Disse Izuku olhando pra baixo com muita vergonha.
—Oque? Você está oque Izuku?—Perguntou Inko já tão desesperada quanto o filho.
—EU TÔ NAMORANDO!—Gritou Izuku de forma rápida e desesperada. Oque fez uma confusão rolar no ambiente, com Inko esbugalhando em confusão quando processou as palavras de Izuku.
—C-Como é? Acho que ouvi errado Izuku... Você disse que está...—Disse Inko com um rosto calmo, mas parecia começar a suar também, ela não tinha certeza do que estava ouvindo.
—Como eu disse... Eu meio que... E-Eu estou N-Namorando mãe!—Disse Izuku um pouco mais calmo, a segunda vez foi bem mais fácil, só que ainda com um rosto muito vermelho.
—Izuku... Você está falando sério...mesmo?—Perguntou Inko ainda tentando se era verdade.
—S-Sim...—Disse Izuku desviando o olhar, ele estava com muita vergonha de falar aquilo.
Inko finalmente esbugalhou os olhos, e colocou um sorriso desacreditado no rosto inconscientemente. Ela parecia não acreditar no que ouviu. O filho dela que parecia nunca ter um amigo sequer a pouco tempo, agora estava namorado? Desse jeito? Tão rápido? Como que as coisas tinham ficado desse jeito e ela não percebeu nada em Izuku? Ela logo ficou com as bochechas também vermelhas e animadas.
—O-oque... Izuku...você finalmente me deu uma nora?—Perguntou Inko pegando nas mãos de seu filho meio animada. E Izuku deu um aceno com a cabeça. Ainda com muita vergonha.
—Acho que... que... que sim....—Disse Izuku ainda muito vermelho, ele tinha um pequeno sorriso no rosto de alívio por finalmente ter conseguido falar aquilo é da forma fácil que aquilo rolou, ele pensou que não conseguiria. Mas então, Inko notou algo estranho e diferente nos olhos de Izuku.
—Espera filho.... você disse que não passou a noite sozinho... Não me diga que...?—Perguntou Inko começando a mudar sua expressão de animação para confusão e estranheza, e Izuku desvia o olhar mais ainda não conseguindo encarar os olhos de sua mãe, confirmando que sim, era verdade.
Só que antes de mais nada, os dois ouvem passos vindo das escadas e olham para a mesma direção. Izuku estava suando frio, e engolindo seco sabendo quem estava se aproximando. E Inko deixou o assunto anterior de lado e agora estava com uma expressão esperançosa fixando seu olhar nas escadas. E então, Toga finalmente aparece nas escadas, com seus cabelos soltos e lisos descendo até o pescoço, maquiagem nos olhos para esconder suas olheiras e para se embelezar ainda mais, mesmo que estivesse um pouco mal colocada por ela não ter técnica, e o principal, as lentes azuis nos olhos, as mesmas do dia anterior para complementar seu disfarce. Ela ao ver Izuku e sua mãe, tirou um fio de cabelo do rosto e deu um sorriso fofo em direção aos dois, encantando ao mesmo tempo, claro. Os dois.
—"Ela tá linda... Mas do que o normal ou é impressão minha...?—Pensou Izuku encarando Toga terminando de descer as escadas, mas ele foi rápido ao recuperar sua postura e voltar atenção para sua mãe.
—Izuku... Por acaso aquela garota...—Disse Inko com as bochechas vermelhas e com um olhar próximo da boca com uma expressão confusa e surpresa.
—S-Sim... É ela mãe!—Disse Izuku de forma imediata, se virando para encara sua mãe, mas sua mãe estava com uma cara abatida, parecia estar em choque. Ao mesmo tempo que maravilhada de todas as formas.—MÃE!
(...)
Agora, o tempo Já havia se passado. E após algum tempinho, os três já se encontravam sentados na mesa da cozinha. Izuku e Toga estava m sentados um do lado do outro de um lado da mesa, enquanto Inko estava do outro lado, na frente dos dois, os olhando de forma analítica. Enquanto Toga estava com um sorriso corado em seu rosto, Izuku estava fazendo seu cosplay de tomate. Toga com certeza tinha facilidade com aquele assunto, ela estava com vergonha, mas nem tanto quanto Izuku.
—Vamos tentar começar do começo...—Disse Inko tentando ficar um pouco mais séria, só que ela estava escondendo sua animação, ela queria conhecer muito a namorada de Izuku, agora ela estava na frente dela na melhor situação possível.—Qual o seu nome, mocinha?
Toga estava um pouco nervosa, ela não esperava ficar numa situação daquelas nenhuma vez na vida. E agora estava com a mãe de Izuku, a pessoa quem ela já tinha visto várias vezes, mas nunca pode falar com ela, diferente de agora. Mas para a sorte de Izuku, que estava normal, ou seja, muito vermelho. Toga já havia pensado... em tudo!
—Eu me chamo Toga...—Disse Toga sorrindo de forma simpática, com suas bochechas vermelhas.—Toga Hami..
—Oh, é um nome muito bonito! Hami-san!—Disse Inko maravilhada com o nome de Toga. A mesma logo agradece com um sorriso.
—Pode me chamar de Toga! Não tem problema!—Disse Toga logo impedindo sua sogra de usar seu nome falso para se referir a ela.
—Oh, então tudo bem! Hehe...—Disse Inko soltando um leve riso, com sua mão próxima a boca.
—“Ela misturou seu nome com um sobrenome falso... que criativo... acho que bem melhor do que... Roga”—Pensou Izuku impressionado com Toga, ao mesmo tempo que decepcionado por ele mesmo ter pensando numa ideia ruim como aquela. Talvez Toga estivesse com dó dele e simplesmente aceitou, se bem que eles só usaram aquele nome falso uma vez, então nem importava.
E voltando ao assunto anterior.
—Bom, não quero ser muito invasiva, mas já que estamos aqui... há quanto tempo exatamente vocês estão namorando?—Perguntou Inko levantando uma sobrancelha animada e Izuku ficou um pouco tenso e começou a suar, mas antes que ele tentasse responder, Toga já tinha pensando em tudo e foi mais rápida que ela.
—Bom, eu e o Izuku-kun já nos conhecemos já faz algum anos... só que estamos namorado a menos de 6 meses para cá...—Disse Toga desviando seu olhar para Izuku, piscou e depois voltou para Inko, isso sem a mesma perceber.
—"Entendi... vou tentar entrar nessa mentira a fundo... desculpa mãe! Mas se nós continuássemos a verdade seria perigoso demais pra Toga...”—Pensou Izuku já arrependido de mentir apara sua mãe. Só que eles não tinham escolha. Ele não podia contar sobre a verdadeira identidade de Toga. Ele mesmo conhecendo sua mãe, não sabia como a lenda iria reagir ao saber a verdade sobre Toga.
Inko olhou para os dois surpresa, eles já se conheciam a bastante tempo. Mas ficou um pouco decepcionada por Izuku não ter contado nada sobre ela. Mesmo eles se conhecendo a tanto tempo. E querendo ou não, Toga não estava mentindo totalmente sobre aquilo.
—Izuku, porque você nunca me contou nada sobre a Toga-chan?—Perguntou Inko com um rosto meio sério, como se estivesse repreendendo Izuku por aquilo.—Eu já devia saber que você gostava de uma garota tão bonita e fofa assim!
—Desculpa mãe... mas tinha um motivo!—Disse Izuku coçando sua bochecha, só que ele não estava conseguindo pensar em algo a tempo. Só que não tinha problema, porque como sempre, Toga já tinha pensando em tudo.—Eu não consegui achar um momento certo para contar!
—Sim, estávamos namorado escondidos por um tempo na verdade...—Disse Toga sorrindo pegando na mão de Izuku, fazendo Inko brilhar os olhos com tamanha fofura.—Não tivemos coragem de revelar nosso relacionamento... por isso, até hoje estávamos nos encontrando escondidos... desculpa senhora Inko...
—Não tem problema nenhuma... Mas... meu filho te trata bem, não é?—Pergunta Inko, ela não estava desconfiada que o filho fizesse mal a alguém, mas ela queria perguntar mesmo assim.
—Não, claro que não... Izuku-kun na verdade me ajudou muito na vida até hoje... Ele cuidou de mim quando eu estava precisando... Ele me salvou, me protegeu e continua fazendo tudo isso o tempo todo... Por isso é outro motivos eu amo ele demais!—Disse Toga se virando para encarar o rosto vermelho de Izuku pelas palavras de Toga, ele desviou o olhar e Inko estava só ficando mais maravilhada com aquilo, ela percebeu que suas todas as suas preocupações não haviam motivos para existir, seu filho parecia muito feliz. E para ser sincero, ela não esperava uma relação daquele jeito, se tratando de Izuku.—Inclusive, me desculpa por não ter avisando que eu viria para dormir aqui está noite...
—Não tem problema...—Disse Inko abanando uma mão, com um sorriso bobo no rosto. Ela tinha uma expressão de felicidade genuína. Mas ela logo voltou a um assunto anterior.—Mas se vocês dormiram juntos, significa que vocês dois já estão bastante íntimos, certo? Então, qual o nível da relação de vocês dois chegaram?
 A pergunta de Inko foi totalmente inocente, ela esperava no máximo eles terem chegado ao ponto de dormirem um do lado do outro, mas só dormirem juntos, apenas isso. E nesse momento, quando aquelas palavras passaram pelos ouvidos de Izuku, o mesmo voltou a fazer seu cosplay de tomate, e Toga também ficou super vermelha e se encolheu um pouco. Os dois lembraram da noite anterior e não conseguiram mais falar nada. Até mesmo Toga que não tinha tanto problema com constrangimento, ficou com vergonha de se lembrar, afinal, tinha sido uma noite tão especial para os dois e também foi muito recente. E claro, Inko percebeu aquilo na hora e não foi muito difícil ela conseguir sua resposta. E seu sorriso morreu na hora, e seu rosto ficou muito vermelho e desconfortável.
—Oh, meu Deus... bom, não precisam responder haha... É claro que... bem, Vocês dois são jovens e cheios de energia afinal...—Disse Inko desesperada tentando suavizar a situação, mas ela só conseguiu piorar a situação.—B-Bem... eu vou preparar o café da manhã e aí então...  podemos conversar melhor lá... Pode ficar a vontade Toga-chan...
—A-Ah, certo...—Respondeu Toga ainda um pouco vermelha com um sorriso no rosto. Ela não tinha lembrando de quando na vida ela tinha ficado tão envergonhada.—Então vamos para a sala para não atrapalhar sua mãe, Izuku-kun?
—A-Ah...?—Perguntou Izuku finalmente saindo do choque que ele estava.—Ah, sim... certo, vamos!
Depois disso os dois se levantaram e se retiraram da cozinha. E somente Inko ficou lá com uma posição meio desconfortável e com vergonha do que tinha acabado de acontecer. Mas ela balançou a cabeça várias vezes e decidiu não pensar naquilo.
E Izuku e Toga foram com muita pressa até a sala. Eles ainda um pouco vermelhos, as mãos dos dois estavam dadas, e Izuku apertou um pouco mais o aperto, sentindo aquilo, Toga olhou para ele, mas ele estava olhando para o chão vermelho e com um leve sorriso no rosto.
—Você foi mais incrível que eu pensei...—Disse Izuku se virando e olhando no fundo dos olhos dela com um sorriso meio trêmulo no rosto.
—Eu já tinha pensado em tudo já faz algum tempinho, Izuku-kun, hehehe...Tinha certeza que esse dia chegaria!—Disse Toga sorrindo de maneira fofa. E então, ela se aproxima de Izuku e vai até sua orelha e fala de uma maneira meio fofa ao mesmo tempo que sensual.—Eu também acho melhor você começar a pensar em tudo como eu e comprar algumas camisinhas! Né?
—T-Toga...—Disse Izuku uma expressão desesperada e super vermelho. Ele não esperava ouvir aquilo tão rápido em toda sua existência. Sua vida começou a virar de cabeça para baixo, tudo depois que Toga entrou na sua vida. Mas não era como se ele estivesse achando aquela mudança ruim.
Após ouvir aquilo, ele se afastou rapidamente, muito corado e desesperado. Com uma cara engraçada, e Toga riu um pouco com atual reação. Inko que estava na cozinha observando os dois, só pode sorrir de orgulho por Izuku por ter encontrado uma pessoa tão boa pra ele, por isso, ela só voltou a fazer o café da manhã.
—Izuku-kun... oque vamos fazer agora?—Perguntou Toga confusa olhando se aproximando e pegando na mão de Izuku, e logo encarando as mesmas juntas enquanto entrelaçada a sua mão com a de Izuku.
—Que tal, só tentarmos seguir tudo de forma natural e... ver no que dá?—Perguntou Izuku também olhando para as mãos dos dois juntos.
—Acho que pode ser bom tentarmos isso...—Disse Toga sorrindo de maneira fofa para Izuku que sorriu de forma mais fofa ainda.
(...)
Mais uma vez o tempo havia se passado , e na mesa da cozinha, os três, Izuku, toga e Inko comiam um café da manhã bem tranquilamente. Toga estava feliz, pois  era a primeira vez que ela comia junto da sua sogra e de Izuku naquela mesa de jantar, Izuku estava envergonhado quase o tempo todo. Aquela situação de ter sua mãe e toga tão perto era constrangedor, principalmente quando Inko ficava olhando admirada os dois quase 100% do tempo. Era constrangedor, mas só para Izuku. Toga e Inko pareciam estar adorando cada momento daquele café da manhã.
Depois de alguns minutos, todos os três já tinham terminado de comer o café da manhã. E ficaram sentados por alguma segundos em silêncio até Inko ser a primeira a se pronunciar e ter coragem de perguntar.
—Bem... pode ser meio intromissão da minha parte na relação de vocês, mas.... onde vocês de conheceram?—Perguntou Inko com um sorriso animado no rosto. Ela queria saber da relação dos dois mais do que tudo.
—Foi... na escola...—Disse Izuku de maneira rápida, ele queria tentar barrar todas as formas de sua mãe desconfiar de qualquer coisa.—Antes de eu entrar na UA...
—Entendi...mas outra coisa Izuku, se vocês namoravam escondido todo esse tempo até agora... porque parece que eu sou a única a saber disso?—Perguntou Inko já com um olhar meio desconfiado, ela não conseguia bater todas as informações.
Izuku chega se desesperou, mas embaixo da mesa Toga pegou na mão entrelaçou suas mãos na dele, por causa daquilo, Izuku ficou um pouco mais confiante e deu um suspirou calmo para Inko não desconfiar dele, E toda fez o mesmo antes de inventar mais uma desculpa.
—Decidimos que a senhora seria a primeira... E também bem... eu não moro com meus pais e sim com um tio meu, só que ainda sim... —Disse Toga se interrompendo sua própria frase se preparando para oque ia dizer, ela tinha um pesar no olhar. Izuku normalmente, ficou preocupado já que ele conhecia aquela historia, mas com certeza ficaria mais ainda se ele não conhecesse Toga o suficiente para saber do seu passado ruim. E saber também que ela só estava usando de desculpa já que ela não morava com aquela pessoa desprezível de antes. E por isso ficou preocupado com a mesma quando ela começou a falar sobre aquilo.
Ela não estava se sentido triste ou amargurada como Izuku e Inko estavam achando ao olhar pra ela, ainda sim funcionou. Seu fingimento momentâneo foi suficiente para Inko se sentir culpada por ter que chegar em um ponto desconfortável. Como Toga estava sem ideias aquele plano foi perfeito, já que ela conseguiu pegar até mesmo Izuku.
—Não precisa dizer mais nada querida...—Disse Inko olhando de uma maneira preocupada para Toga, que sorriu em alívio. Tinha realmente funcionando, talvez até demais.—Esse deve ser um assunto desagradável... Não precisa ficar lembrando de nada que seja ruim para você!
—Me desculpe... é que...Antes de conhecer o Izuku-kun, eu não era bem uma garota normal é isso me fez solitária por bastante tempo... Talvez até hoje eu não seja, mas—Disse Toga voltando seu olhar para Izuku.—Izuku-kun com certeza me mudou enquanto cuidava de mim... nada mais oque aconteceu importa...
—Oh...—Foi a única coisa que saiu da nova de Inko quando ela percebeu que os dois realmente tinham um passado juntos, e ela não achou certo se intrometer naquilo, naquele momento.—Bem, mas não se preocupe... se você tem problemas em casa, pode ficar aqui o tempo que quiser... E eu não digo só em dormir um dia ou dois!
—Oque...? Sério?—Perguntou Toga surpresa. Ela foi pega de surpresa por completo, ela não achou que iria ter alguma proposta como aquela durante a conversa, até Izuku olhou meio surpreso para sua mãe.
—Mas é claro... Você é a namorada do meu filho e além disso...—Disse Inko sorrindo de uma maneira gentil e levando sua mão até a de Toga que estava acima da mesa e pegando a mesma com carinho. Um carinho de mãe que Inko conseguia ter.—Tenho certeza que ninguém aqui vai se incomodar com você... Na verdade, pode ser muito agradável ter você por perto!
Izuku e Toga olharam um para o outro, e os dois quase ao mesmo tempo abriram um sorriso. Eles estavam felizes e muito surpresos. As coisas pareciam dar um passo muito maior do que eles esperavam. Se Toga agora estava com carta branca para ficar e até morar ali, eles não precisariam se preocupar tanto em se esconderem no quarto de Izuku para fazer as coisas, aquilo era outro nível de alegria para Izuku, principalmente para Toga. Ela não precisava mais se esconder.
—Obrigado senhora Inko...—Disse Toga com um rosto verdadeiramente agradecido, ela agora sabia que podia ficar com Izuku sem todas as limitações. Pelo menos as menos graves.
—Pode me chamar de Inko ou de sogra, eu não me incomodo...—Disse Inko com um sorriso habitual gentil dela.
—Certo, sogrinha...—Disse Toga com uma expressão risonha. E dessa vez, foi a vez de Inko ficar envergonhada com o jeito fofo de Toga.
E vendo a animação e felicidade nos olhos dos dois, tanto nos de Izuku, como nos de Toga. Inko fez um sorriso meio triste e mais tenso que o normal, pela expressão no rosto dela. Ela parecia estar esperando o momento certo para falar alguma coisa importante e parecia que aquele momento tinha chegado.
—Meu filho... Toga-chan... me deixa fazer uma pergunta para os dois...—Disse Inko chamando a atenção dos dois, e pelo seu tom de voz que parecia mais sério. Izuku imediatamente estranhou aquilo.—Vocês realmente confiam um no outro? Uma confiança total ou quase isso?
—É claro... eu completamente confio no Izuku-kun como ninguém...—Disse Toga sorrindo com o mesmo sorriso de antes.—Na verdade... ele é a única pessoa que eu confio...
—Eu também confio na Toga...—Disse Izuku corado, enquanto cocava a bochecha com seu dedo dele firma envergonhada.—Sim, totalmente...
Vendo aquelas confissões dos dois, Inko parecia suspirar em tranquilidade.
—Bem, então isso vai ser melhor para você Izuku...—Disse Inko com um sorriso aliviado que fez Izuku se virar para ela surpreso, agora o tom de Inko foi extremamente estranho.—Já que os dois parecem tão apaixonados e confiam um no outro... eu tenho que conversar uma coisa séria com você Izuku, ou melhor, agora... com vocês dois...
Izuku olhou para sua mãe bastante surpreso. O tom que ela estava usando era meio sério, como se algo realmente importante estivesse acontecendo. Aquilo deixou Izuku meio em choque, ele ficou muito nervoso com oque sua mãe poderia dizer. Toga não percebeu aquilo, mas ela também não conviveu muito com Inko, então não tinha como saber daquilo. Inko logo suspirou e olhou para Izuku.
—Eu me sinto muito melhor agora que sei que você tem alguém para cuidar de você Izuku... E também o contrário...—Disse Inko com um semblante triste, deixando Izuku cada vez mais confuso e nervoso.—Mas vou parar de enrolar... bem, eu recebi uma proposta do hospital em que trabalho...
—Mas... isso é algo bom, não é? Porque a senhora está com essa cara toda preocupada? Não estou conseguindo entender...—Perguntou Izuku igualmente preocupado com sua mãe.
—Bem... Vai ser só por alguns meses... no máximo uns 4 a 5... pode se expandir para mais tempo  é claro mas...—Disse Inko olhando com pesar para os dois, Toga estava quieta apenas observando a situação, enquanto Izuku tinha um rosto receoso.—... isso é fora do país...
—Oque...?—Perguntou Izuku com uma expressão de choque, totalmente surpreso, imediatamente ao ouvir aquela notícia. Era a última coisa que ele estava esperando. E ele não sabia como lidar com aquela notícia e nem oque pensar.—A senhora está... falando sério?

Izuku e Toga! Um amor escondido!Onde histórias criam vida. Descubra agora