Querido Amor Sombrio /:Shivley

Colapso mental

•°Shivani Paliwal.

- Eu não preciso que você me defenda Bailey - entre todos os pensamentos esse é o único que consigo concluir.

Tento me afastar mas ele segura firme meu rosto.

- Na verdade você precisa sim - ele diz com firmeza - E sabe disso, sabe que precisa de mim então por favor não fuja.

Não consigo dizer mais nada, talvez ele estivesse certo, e eu realmente precisasse dele, porque não vejo mais ninguém que esteja disposto a me ajudar.

Não dá forma que ele estar.

- Porque eu? - pergunto em um sussurro, sinto quando sua testa se encosta na minha.

- Porque tinha que ser você, você é única e alimenta os piores sentimentos em mim, eu gosto disso raio sombrio, gosto da forma que funcionamos - ele afasta o rosto, abrindo os olhos, me encara - Você não gosta?

Juro que posso sentir um bilhão de sentimentos diferentes me rondando.

Medo, pavor, tensão, amor, muito amor.

- Eu gosto - cedo - Gosto mas não queria estar apaixonada - nego - Não por você.

Ele sorri, sorri como se tivesse acabado de cometer um crime perfeito.

E então me beija, não demora muito para tudo em mim retribuir, para estarmos em um único ritmo.

O calor de Bay me invade como uma canção no escuro, eu sinto suas mãos, seus lábios, sua escuridão.

Eu sinto tudo, mas não parece ser o suficiente.

Minhas mãos passeam por seu peito, desabotoou sua camiseta social, eu sei que precisava de mais contato, mesmo que ali, na sua sala, não fosse o melhor lugar para aquilo.

Quando arranco sua camiseta eu afasto meu rosto, quebrando nosso beijo ao meio, minha respiração subindo e descendo rápido demais, encaro seus olhos, sua pele, sorrio.

Bailey me coloca em sua mesa e volta a me beijar, como se eu fosse seu oxigênio, sua vida, seu fio de escuridão fora da mente.

Minhas mãos descem por suas costas, escuto um ruído vindo de sua garganta, o que faz meu corpo querer mais.

Mas uma batida na porta é o suficiente para quebrar nosso momento, nosso contato, nosso calor.

- Tem...tem alguém lá fora - sussurro, enquanto a boca de Bailey beija meu pescoço.

- Eu sei - ele sussurra de volta contra minha pele, afastando seu rosto me encara - Ainda vamos terminar isso - ele fita meus olhos, me dando um selinho

- Você promete? - seguro em seu rosto antes que ele possa se afastar.

- Sim princesa, eu prometo - ele deixa um beijo em meus lábios, outra batida na porta.

Bailey se afasta rapidamente e veste sua camiseta, arruma o cabelo e de repente ele já o senhor May.

O meu professor.

Arrumo minha roupa quando desço de sua mesa, passando a mão pelo meu rosto, Bay assente para mim, assinto de volta.

Reviro os olhos quando vejo quem é.

Any Ardakani.

Que garota infernal, parece que fica perseguindo o Bailey.

- Eu posso entrar senhor May? - ela pede.

- Claro - ele sorri, simpático demais para o meu gosto - Alguma dúvida sobre as aulas?

- Não, na verdade...- ela entra, mas se cala quando me ver parada ali, perto da mesa do professor - Você está aqui?