oii vidinhas, como vocês estão?
se pudessem recuperar uma amizade do passado, que hoje não existe mais, vocês recuperariam? me julguem, estou sensível hoje😔✊🏼
Boa leituraS2
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°Shivani Paliwal
Eu não sabia bem o que fazer, na verdade desde quando Bailey apareceu em minha vida eu fico perdida e ele sempre esclarece tudo para mim.
Mandei mensagens, liguei, esperei, mandei mais mensagens, liguei novamente.
E tudo ia apenas para caixa postal, o que ele estava resolvendo de tão importante assim? Para não me dar atenção?
Peguei tudo o que achei na internet sobre Any e trouxe para Bailey ver, preciso de sua ajuda.
Bato pela décima vez na porta, mas Bay não a abre e meu nervosismo não me ajuda nem um pouco a ficar calma.
— Tudo bem — respiro fundo — Ele provavelmente não deve estar em casa — me encosto na porta, sem saber muito o que fazer.
Deixei uma mensagem de voz a papai dizendo que iria dormir na casa da doutora While, arriscado? Sim, porém minha única opção.
Eu não deveria entrar em surto ou pânico, mas acabei de ser absolvida, não quero me meter em um outro problema, principalmente se for com um Ardakani.
Quando que minha vida se tornou isso?
Dou a volta na casa e paro por trás, onde fica a janela da cozinha, lembro que já observei todo esse lugar, e a janela desse cômodo é a mais frágil.
Com ajuda da minha lanterna em meu celular dou um chute no trinco, que logo se despedaça, tão úmido e velho.
Em menos de dois segundos já estou dentro da casa de Bailey, com tudo escuro e sozinha.
Sim, eu acabo de invadir a casa de um agente do FBI, parabéns Shivani, agora você parece está vivendo em uma das suas séries criminais.
Aperto o interruptor da cozinha, uma meia luz se acende, tinha me esquecido como esse lugar era escuro.
Encontro as luzes reservas de Sabina, sorrio sem entender muito o que eu estava fazendo ali dentro.
Depois de quase duas horas sentada no sofá com meu Notebook procurando sem parar coisas sobre a família de Nour e esperando Bay, escuto uma movimentação do lado de fora.
E logo a maçaneta da porta começa a se movimentar, se não for Bay, estou com certeza morta.
Minha respiração acelera, mas me tranquilizo em seguida, May abre a porta, ele e, calma, mais uma garota?
Fico parada no meio da sala, enquanto vejo uma mulher loira e do semblante forte trazer Bay para dentro e o jogar no sofá.
— Não, não me deixe — meu professor diz — Por favor.
— Que merda, é essa? — eu pergunto, confusa.
A menina me encara com cara de tédio.
— Esse homen bêbado é insuportável — ela diz — Amanhã, pede para ele me ligar nesse número por favor.
Pego um papel que ela me oferece onde está escrito seu nome e um número de telefone.
"Sina Deinert"
— Cuida dele ok? — reparo em seus olhos azuis e em sua pele clara, assinto — Toma — ela joga uma chave na minha direção — De isso a ele também.
Quem ela pensa que sou? Empregada do Bay?
Respiro fundo, a garota olha em volta e então dá de ombros, ela diz um "tchau" baixinho, eu aceno e a mesma sai.
Me deixando confusa e em inércia.
— Bailey? — me abaixo no sofá onde ele estava deitado — Ei — mexo em seu braço.
Faço uma careta, ele fede a bebida e cigarro, seu cabelo está bagunçado e sua pele suada.
— Oi? Polícia, polícia — ele ergue as mãos e desperta de uma vez — A culpa não foi minha, eu não matei ninguém — seu tom é de delírio.
Reviro os olhos.
— Sou eu — ele me encara com confusão — Eu pensei que iria resolver umas coisas e não sair para embebedar.
Respiro fundo, era por isso que ele não queria me trazer.
— Resolver o que? as bebidas — ele pergunta se achando o engraçadão e começa a rir igual um bobo — Me ajuda com isso.
Ele puxa a camiseta tentando tira-la, até eu estava com calor.
— Amanhã a gente vai ter uma conversa séria, May — pego na barra de sua camiseta — Uma coisa estranha aconteceu.
— Você gosta do Irineu? — dessa vez acabo rindo, mas ele fica sério — Qual o seu nome....ei você é a minha Shivani — seus olhos brilham.
Ele levanta os braços e com um pouquinho de força tiro sua camiseta.
Seu corpo está realmente suado, parece que acabou de voltar de um treino pesado.
Fico com ainda mais calor.
— Sim, eu sou a Shivani — deixo sua camiseta no chão — Mas não sou sua.
Me levanto e ele agarra meu pulso.
— Não? Mas você não é o meu raio sombrio? — assinto, não sei porque ele ainda insiste nesse apelido bobo — Então você é minha.
Ele pressiona os olhos como se fosse dormir, mas logo os abre.
— Droga, você está tão bêbado — sussurro tentando me afastar, mas ele me segura com mais força.
— Que? Não, o Bailey não bebeu — ele ri — Olha, o Bailey está com saudades do irmão Harvey.
Harvey? Quem é esse? E porque ele o chamou de irmão.
Estou prestes a perguntar quem é o garoto, mas antes que eu diga qualquer coisa Bailey me puxa para perto.
Eu caio contra seu corpo suado e musculoso, minha respiração acelera como uma bomba prestes a explodir.
Algo queima em mim.
Bay se deita em seu sofá que não é nada confortável e me puxa para perto, acaba que deitamos juntos.
Não tento me afastar, a verdade é que eu gosto de ter ele por perto, mesmo que seja bêbedo e que provavelmente amanhã ele não vai se lembrar de nada.
Dizem que quando estamos bêbados fazemos apenas o que não temos coragem quando estamos sóbrios.
— Você é a minha Shivani sim — ele sussurra, seu rosto colado ao meu.
Suspiro.
Nunca imaginei vê-lo nesse estado.
— Eu não posso ser sua se você não for meu — digo de volta, baixinho, traçando meus dedos por um de seus braços.
— Mas eu sou seu — ele levanta o rosto e me olha — Completamente seu Shivani — por alguns segundos esqueço que ele está bêbado.
Bay me dá um selinho rápido.
Sorrio de lado.
Talvez, algum dia ele fosse realmente meu.
//💙
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Querido Amor Sombrio /:Shivley
Mystery / Thriller|• "A minha escuridão está em ti" Shivani Paliwal tem tudo sob controle, boas notas na escola, boas amigas, uma família bem estruturada mas que a persegue com seus segredos. Pronta para o último ano ela se vê preocupada demais com a faculdade, e p...