𝐍𝐀𝐑𝐑𝐀𝐂𝐀𝐎 𝐄𝐌
𝐓𝐄𝐑𝐂𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀
...
ᴬᵐᵒʳ ˢᵉᵐ ˢᵉˣᵒ
ᴱ́ ᵃᵐᶦᶻᵃᵈᵉ
ˢᵉˣᵒ ˢᵉᵐ ᵃᵐᵒʳ
ᴱ́ ᵛᵒⁿᵗᵃᵈᵉᴬᵐᵒʳ ᵉ́ ᵘᵐ
ˢᵉˣᵒ ᵉ́ ᵈᵒᶦˢ
ˢᵉˣᵒ ᵃⁿᵗᵉˢ
ᴬᵐᵒʳ ᵈᵉᵖᵒᶦˢˢᵉˣᵒ ᵛᵉᵐ ᵈᵒˢ ᵒᵘᵗʳᵒˢ
ᴱ ᵛᵃᶦ ᵉᵐᵇᵒʳᵃ
ᴬᵐᵒʳ ᵛᵉᵐ ᵈᵉ ⁿᵒ́ˢ
ᴱ ᵈᵉᵐᵒʳᵃ
...Os passos eram apressados. Passava entre os corredores brancos com angústia, o peito doía, a garganta fechava. Não aguentando mais se enfiou na primeira porta a esquerda onde parou para tomar um fôlego. A maçaneta estava aberta, e ele não pensava direito, só queria um pouco de espaço, precisava descarregar aquilo. Adentrando o cômodo, igualmente branco, igualmente odioso, ele focou completamente em apenas puxar à cartela do bolso, com o seu esqueiro, se aproximando da janela e agressivamente à abrindo por completo. Ascendeu o fogo contra o papel fosco, e observou a chama consumi-lo, tragando-o em seguida, podendo sentir o arder em seu peito misturar-se as suas frustrações, dissipando-as no ar. Suas dores e misérias.
Sentindo-se minimamente melhor, se encostou contra a parede, e virou-se devagar, até encontrar um rosto lhe observando. Um susto, um palavrão — Porra! Eu- eu não te vi.
— Percebi. — Foi o que outro rapaz à maca falou. Aparentava estar internado, com as vestes hospitalares, se sentava desleixado balançando para frente para trás ritmamente, e o encarava com olhos perdidos e indiferentes. O cabelo era loiro, em um corte undercut, e possuía uma atadura em seu olho direito.
— Desculpe por... invadir assim, eu só, eu não, eu me descuidei, já estou saindo. — O primeiro murmurou, um pouco alarmado mas resistente ao seu trago nos dentes.
O paciente internado sorriu, negando com a cabeça — Você é médico ou o que? Não parece com à velha arrogante que me atendeu e não quer me dar alta porquê eu estou, entre aspas, resistindo ao tratamento psicológico, uma merda eu sei. Você é... deixe me adivinhar, estudante de medicina? Hm, pelos dedos machucados consigo ver que se interessa bem mais por membros articulatorios, então deve fazer especialização e abordagem em robótica. Tem sapatos sujos, e a barra da sua calça está manchada, então mora provavelmente no subúrbio, talvez em uma cidade vizinha. Não parece ter cirurgias estéticas, seus olhos são muito lindos, lindo... Você é lindo, quer sair comigo depois daqui? É um saco ficar nessa sala o dia inteiro por absoluta porra nenhuma, eu não tenho problemas, eu sou excelente em tudo que efetuo, e isso! — Apontou ao próprio olho com ataduras— Foi culpa de um erro de um colega de trabalho quem deveria estar respondendo perguntas estúpidas agora, não eu.
— Entendi... Obrigada pelo elogio. — O outro não gostaria de admitir que as suposições provavelmente estavam corretas — Mas, não estou, é, solteiro, no momento.
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ROBOCOP PAN | minsung A̶☭
FanfictionMINHO é um cyborg forense que passou a ser designado para investigar situações do Narcotráfico da parte suburbana da metrópole da cidade Alma, onde o caos é disfarçado de utopia social. E por consequência de um acidente, ele acaba por conhecer JISUN...