𝐒𝐄𝐎 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐁𝐈𝐍
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.ᶜᵒᵐᵒ ᵇᵉᵇᵉʳ ᵈᵉˢˢᵃ ᵇᵉᵇᶦᵈᵃ ᵃᵐᵃʳᵍᵃ
ᵀʳᵃᵍᵃʳ ᵃ ᵈᵒʳ, ᵉⁿᵍᵒˡᶦʳ ᵃ ˡᵃᵇᵘᵗᵃ
ᴹᵉˢᵐᵒ ᶜᵃˡᵃᵈᵃ ᵃ ᵇᵒᶜᵃ, ʳᵉˢᵗᵃ ᵒ ᵖᵉᶦᵗᵒ
ˢᶦˡᵉ̂ⁿᶜᶦᵒ ⁿᵃ ᶜᶦᵈᵃᵈᵉ ⁿᵃ̃ᵒ ˢᵉ ᵉˢᶜᵘᵗᵃ
ᴰᵉ ᑫᵘᵉ ᵐᵉ ᵛᵃˡᵉ ˢᵉʳ ᶠᶦˡʰᵒ ᵈᵃ ˢᵃⁿᵗᵃ
ᴹᵉˡʰᵒʳ ˢᵉʳᶦᵃ ˢᵉʳ ᶠᶦˡʰᵒ ᵈᵃ ᵒᵘᵗʳᵃ
ᴼᵘᵗʳᵃ ʳᵉᵃˡᶦᵈᵃᵈᵉ ᵐᵉⁿᵒˢ ᵐᵒʳᵗᵃ
ᵀᵃⁿᵗᵃ ᵐᵉⁿᵗᶦʳᵃ, ᵗᵃⁿᵗᵃ ᶠᵒʳᶜ̧ᵃ ᵇʳᵘᵗᵃᴾᵃᶦ, ᵃᶠᵃˢᵗᵃ ᵈᵉ ᵐᶦᵐ ᵉˢˢᵉ ᶜᵃ́ˡᶦᶜᵉ
(Gilberto Gil e Chico Buarque, 1973)
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.𝕮omo um amador barato, eu inalei o gás ácido, me desequilibrei e simplesmente aconteceu, pra' terminar de foder o meu humor. — Porra, porra, porra! Ah! — Largando o equipamento com certa brutalidade, corro retirando as luvas e erguendo a manga do uniforme do braço esquerdo, colocando-o sobre a água da torneira próxima, junto a grunhidos de dor. A pele queimada era a cereja do bolo depois dos dedos manchados de óleo e ferrugem, minha carne é quase arte.
Seonghwa quem há pouco trabalhava na própria estrutura superior do pistão, torcia o rosto quanto à ferida, descendo as escadas pra' me substituir no auxílio à cilindrada do Pratt&Whitney R-4360 que havia me provocado o pequeno acidente. Estávamos extremamente ocupados, ocupados demais pro' bucetão do Jisung faltar logo hoje! Dor de barriga o meu cu, esse filha da puta deve ter ido pegar promoção de antiquária, e só quem engole essa é o supervisor que tá doido pra lamber o pé dele!
Sumin, com um cigarro na boca, amarrou o cabelo num' coque alto, desocupou um pouco com o trampo dela e correu pra me ajudar com a faixa no bagulho. Me trouxe um vidro de vodka e derramou inteira na ferida contendo com um pano que estagiários usam para limpar à carcaça dos veículos — Porra' o maçarico chegou fundo, o que aconteceu?
— Oh, chefe, eu não sei, acho que estou meio... zonzo, tô trabalhando desde de manhã, faltam mais dois turnos. Me distrai um pouco e quase botei fogo na minha roupa, diabo. — Com dificuldade, dizia pelo aperto do pano em meu braço, ela tem mãos muito fortes, mas se chorar viro chacota do bando.
— E por quê tá indo direto? Que mané ideia é essa? Se precisar comer, grita substituição que alguém troca, ninguém quer corpo morto por aqui não mermão. — Quis entender.
Logo tratei de negar à oferta, mesmo tentadora — Não precisa, hoje vou sair mais cedo, vou acelerar até onde der.
— E se desmaiar?
— Daí já é consequência.
Sumin me encarou seria, certamente reprovando minha decisão, mas terminou o curativo frouxo e me deu as costas voltando a sua função. Eu precisava andar depressa. Mesmo com à ardência, manuseei o TBN no motor, com direito à testagem do funcionamento, finalizando enfim. E eu tinha de correr.
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ROBOCOP PAN | minsung A̶☭
FanfictionMINHO é um cyborg forense que passou a ser designado para investigar situações do Narcotráfico da parte suburbana da metrópole da cidade Alma, onde o caos é disfarçado de utopia social. E por consequência de um acidente, ele acaba por conhecer JISUN...