ᶜᵃᵈᵉ̂ ᵐᵉᵘ ˢᵒʳʳᶦˢᵒ? ᴼⁿᵈᵉ ‘ᵗᵃ́?
ᴱ́, ᑫᵘᵉᵐ ʳᵒᵘᵇᵒᵘ?
ᴴᵘᵐᵃⁿᶦᵈᵃᵈᵉ ᵉ́ ᵐᵃ́,
ᵉ ᵃᵗᵉ́ ᴶᵉˢᵘˢ ᶜʰᵒʳᵒᵘ
ᴸᵃ́ᵍʳᶦᵐᵃˢ
ᴸᵃ́ᵍʳᶦᵐᵃˢ
ᴶᵉˢᵘˢ ᶜʰᵒʳᵒᵘ
(Jesus chorou – Racionais Mc’s)𓂃 ★
Madalena, foi convidada, diga-se coagida, a dirigir até um estranho prédio, talvez um antigo banco de finanças que agora se encontrava aos escombros. Os dois subiram de elevador em silêncio, ele a olhava através da parede espelhada, em um rosto sério, que guardava algo. E ela não, ela olhava as mãos rústicas, afastada do próprio.Ao chegarem ao terraço, deram passos para sair, sentindo subitamente o clima gélido, seco, o ar senso e sufocante os rodeava. Alguns dos Internos já se encontravam lá, em aguardo.
De cima, de tão alto, Hyunjin viu o distrito, via as casas, os escombros, os lixos, via Alma. Sem muito em sua mente, embora tensa, ele caminhou mais a frente. A tarde guardava o por do sol vermelho que refletia em seus olhos, ela silenciosamente o assistia. Sua pouca calma vinha ao fato de não ter capitado nenhuma intercepção digital, o que significava que o dito Cristo que acompanhou, não carregou dispositivos consigo, ou se os tinha, estavam desligados.
Dessa forma sentia que eles poderiam ter certa privacidade, não queria ser gravada ou observada por mais olhos e ouvidos que os presentes, e sinceramente, ela tinha medo de falhar em suas palavras.
Quando recordou-se do motivo de estar ali, a ativista que agora tinha os seus cabelos curtos e rubros, virou seu rosto para procurar o dono de suas preocupações, e o encontrou já a observando.
Seu coração deu um salto abrupto ao susto, ao perceber-se captada. O que será que Messias pensava? O que Jeongin pensava? Qual a impressão que resguardava dela? Madalena se perguntou em segredo, tomando coragem para dar a primeira palavra.
Mas ela se demorou. As palavras estavam presas em suas mãos, em sua garganta, talvez por medo, ou receio, ela não soube explicar o porquê. Por que não falar sob aqueles olhos tão escuros, que a olhavam como sem piscar, lhe vendo, lhe enxergando. Messias sempre lhe pareceu assustador.
Um homem de tamanho mediano, parecia até mais jovem, o corte de cabelos selvagem e inexplicável realçava sua imagem assombrosa. Ele usava roupas bonitas que pareciam trapos, sempre rasgadas, remendadas, e joias brutas, recicladas, sempre adornando seus seios. Absolutamente tudo nele gritavam vandalismo, violência e distância, talvez pelo que representava, talvez por sua história de vida, que Hyunjin pouco sabia, ele nunca contava tudo, não sobre si. Ela somente adivinhava a maior parte das coisas.
Como surpreendê-lo? Como fazê-lo feliz? Como vencê-lo? Tais indagações rodeavam a cabeça dela enquanto imersa naquele olhar.
Jeongin, o Cristo, por outro lado, vendo-a, esperando o que viria, carregava as respostas para aquelas dúvidas. Para ele, a ativista era absurdamente grande. Não físico, mas em aura, em presença. Hyunjin no passado era um mistério obsoleto, o corpo tantas vezes curvado por timidez ou pelo medo, apresentava uma menina tão machucada pela vida, mas seu rosto e suas palavras eram tão pesadas de verdade e de justiça, demonstrando que tudo que ela precisava era de força, como um Deus adormecido pelo tempo.
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ROBOCOP PAN | minsung A̶☭
FanficMINHO é um cyborg forense que passou a ser designado para investigar situações do Narcotráfico da parte suburbana da metrópole da cidade Alma, onde o caos é disfarçado de utopia social. E por consequência de um acidente, ele acaba por conhecer JISUN...