24 🔗 JUSTIÇA CÉSIO

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ᴿᵒᵇᵒᶜᵒᵖ ᶦⁿ ᑫᵘᵉᵇʳᵃᵈᵃˢᵒˡᵈᵃᵈᵒ ᵈᵒ ᵖʳᵉᶠᵉᶦᵗᵒᴿᵃᶜᶦˢᵐᵒ ᑫᵘᵉ ᵉⁿᑫᵘᵃᵈʳᵃᴹᵉˡᵃⁿᶦⁿᵃ ᶠᵃᶻ ˢᵘˢᵖᵉᶦᵗᵒᴺᵘᵗᵉˡˡᵃ ʳᵉᶜˡᵃᵐᵃⁿᵈᵒ ᑫᵘᵉ ⁿᵒ ʳᵃᵖ ⁿᵃ̃ᵒ ᵉ́ ᵃᶜᵉᶦᵗᵒˢᵉᵘˢ ᵖᵃᶦˢ ᵐᵃᵗᵃʳᵃᵐ ᵐᵉᵘ ᵖᵒᵛᵒᶜᵒᵐ ᵃ ᵃʳᵐᵃ ᵈᵒ ᵖʳᵉᶜᵒⁿᶜᵉᶦᵗᵒ(A Divina Comédia (Zeus MC, Gigante No Mic, Nocivo Shomon e Fábio Brazza,...

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ᴿᵒᵇᵒᶜᵒᵖ ᶦⁿ ᑫᵘᵉᵇʳᵃᵈᵃ
ˢᵒˡᵈᵃᵈᵒ ᵈᵒ ᵖʳᵉᶠᵉᶦᵗᵒ
ᴿᵃᶜᶦˢᵐᵒ ᑫᵘᵉ ᵉⁿᑫᵘᵃᵈʳᵃ
ᴹᵉˡᵃⁿᶦⁿᵃ ᶠᵃᶻ ˢᵘˢᵖᵉᶦᵗᵒ
ᴺᵘᵗᵉˡˡᵃ ʳᵉᶜˡᵃᵐᵃⁿᵈᵒ ᑫᵘᵉ ⁿᵒ ʳᵃᵖ ⁿᵃ̃ᵒ ᵉ́ ᵃᶜᵉᶦᵗᵒ
ˢᵉᵘˢ ᵖᵃᶦˢ ᵐᵃᵗᵃʳᵃᵐ ᵐᵉᵘ ᵖᵒᵛᵒ
ᶜᵒᵐ ᵃ ᵃʳᵐᵃ ᵈᵒ ᵖʳᵉᶜᵒⁿᶜᵉᶦᵗᵒ
(A Divina Comédia (Zeus MC,
Gigante No Mic, Nocivo Shomon
e Fábio Brazza, 2018.)

𝐋𝐄𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐎

Minha acusação contra o departamento de polícia foi à público, e as consequências foram —...CARALHO! Eu devia fazer você comer merda, seu puto! PUTO! Eu só queria conversar contigo, homem isso é suicídio coletivo! Para com essa merda homem! Vou te cortar em pedacinhos homem! Eu faço carnificina de você e todos os amigos! Seu bucetão, eu vou te chutar tanto que vai pra' próxima reencarnação sem o outro braço! E eu vou te achar e comer o seu RABO, igual, filé, mignon, e ainda vou amarrar você num sedan e dar ré! Eu ainda te mando de volta pro' céu seu deus filha da puta! EU TE ACHO. — Todos da cabana ouviam os 24 áudios seguintes de 30 minutos e meio de Jisung no número de um dos punks no qual ele conseguiu contato, e agora falava no aparelho de chamada comigo após muita insistência. Me encaravam com alguma expressão mas não vejo motivo de graça ou irritação, estou tranquilo, tenho tudo sob o meu controle.

Ele não conseguia me ver, mas eu o via. Respirando pesado com a câmera pegando um ângulo não muito bem favorecido, do pescoço pra' cima, mostrava seu rosto cheio. Tinha olhares, provavelmente não havia dormido bem, e eu me sentia culpado. O cabelo era uma bagunçado, e apontava o dedo pra' tela balançando o aparelho a cada frase. Haviam inúmeros irritados presentes, e eu só conseguia pensar na sensação de fungar no pescoço dele assim que ele acordou de manhã, e ficar preso naqueles olhos, esquecendo que tenho qualquer problema com o mundo.

 — Responde, qual a sua cor favorita?— Questionei enquanto após sair do transe, cortava o cabo de um conector fonte pra' danificar o meu protótipo ocular e rezava para que não hiperfocasse nisso. Ouço-o respirar pesado, admiro mesmo a habilidade dele em manter a calma mesmo diante de um surto.

Apesar de respirar como um touro ele responde ajustando a câmera e eu consigo enxergá-lo melhor —... Verde, cacete.

 — ah, é? E porque que? — Pergunto, apoiando no meu próprio palmo, pausando a execução do serviço. Porra, queria ser cosmopolita nesse olhar.

 —... Cor de planta, cor da maconha, me deixa calmo, sei lá! — Respondeu ríspido, ainda respirava forte, até continuar pelo meu silêncio — E qual a sua?

Eu tinha um pino na boca e tentava me desviar da dor sentida no rosto, pelas tentativas falhas de quebrar a fonte, mas respondi bagunçado. — Laranja.

ROBOCOP PAN | minsung A̶☭Onde histórias criam vida. Descubra agora