21 🔗 MADALENA EM ZINCO

3.3K 407 608
                                    

𝐍𝐀𝐑𝐑𝐀𝐂𝐀𝐎       𝐄𝐌 𝐓𝐄𝐑𝐂𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐍𝐀𝐑𝐑𝐀𝐂𝐀𝐎       𝐄𝐌
𝐓𝐄𝐑𝐂𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀

Qᵘᵉᵐ ᵉˢᶜᵒˡʰᵉ ˢᵒᵘ ᵉᵘ ˢᵉ
ᵉ́ ˢᵒˡᶦᵈᵃ̃ᵒ ᵒᵘ ˡᶦᵇᵉʳᵈᵃᵈᵉ
ˢᵉ ⁿᵃ̃ᵒ ᶜᵒⁿˢᵗʳᵘᶦᵘ ᵗᵃᵐᵇᵉ́ᵐ ⁿᵃ̃ᵒ
ᶠᵃʳᵃ ᵖᵃʳᵗᵉ ᵈᵒ ᶜᵃˢᵗᵉˡᵒ ᵛᵃᶻᶦᵒ
Qᵘᵉ ⁿᵃ̃ᵒ ᵉ́ ᵃˢˢᵘⁿᵗᵒ ˢᵉᵘ
ᴰᶦᵍᵃ ᑫᵘᵉ ᵉ́ ˢᵒᵐᵇʳᵒ ˢᵉᵐ ˢᵃᵇᵉʳ ᵃ ᵛᵉʳᵈᵃᵈᵉ
ᴹᵃˢ ᑫᵘᵉᵐ ᵉˢᶜᵒˡʰᵉ ˢᵒᵘ ᵉᵘ
ˢᵉ ᵉ́ ˢᵒˡᶦᵈᵃ̃ᵒ ᵒᵘ ˡᶦᵇᵉʳᵈᵃᵈᵉ
⁽ᴶᵘˡᵍᵘᵉ, ᵃᵖᵒⁿᵗᵉ, ᵉˣᵖˡᵃⁿᵉ ᵃ ᵛᵒⁿᵗᵃᵈᵉ⁾

⚠️ Alerta de Gatilho! Menções, situações de vulnerabilidade e pensamentos suicidas e intenções automultilativas.

۝ ∅


Hyunjin saiu do próprio quarto onde derramava lágrimas e mais lágrimas de desgosto à frente de Misuk, quem não entendia absolutamente nada e pouco se importava também, em constante alienação. Interrompido algumas vezes por Seungmin batendo na porta pra' trazer sacolas de comida, e verificar se o mesmo precisava usar o banheiro ou banho. Ele saiu. Desceu as escadas, passando pelos cyberpunks à frente ignorou Jeongin por completo, precisava de ar. Viu a moto de uma das colegas de trabalho e a ligou com as chaves, pegando , "emprestado" por algumas horas — ele era bom com as mãos, fazer o que? Com destino ao edifício de Jisung.

Por lá, andou em círculos por bons minutos, pensava, chorava, se sentava no chão, empurrava e chutava itens, estava furioso, tinha nojo daquele homem imundo e nojo de si mesmo. Não sabendo o que fazer, se sentiu no chão, abraçando os próprios joelhos, a garganta doía de tanto chorar. Ele queria abraços, um soco, maconha e um beijo de lingua. Não sabia o que fazer de sua vida, sobre continuar vivendo, sobre seguir em frente, ou acabar com tudo. Ele nem ao menos se sentia em casa, nem de fato tinha casa. No final do dia, ele não tinha nada.

Se levantou após um longo tempo quieto, pensava. Foi até o banheiro pequeno da casa, deixando um rastro de roupas. Abrindo o armário, via as escovas, sabonete, gilete, tesoura, fio dental, barbeador. Pensava. Deu as costas se enfiando no chuveiro aberto, passando à mão pelos fios louros até as costas, com o início escuro pelo crescimento. Não soube quanto tempo permitiu a água cair pelo seu rosto. Abraçava seu corpo, vendo os aroxeados, as feridas cicatrizando, e até pontos onde o Han lhe ajudou.

Fechando a torneira se moveu de volta ao espelho, se enxergando, se via patético, se odiava tanto, tanto que chegava a doer. Pensava.

Pensava, pensava, pensava. Pensava, pensava, pensava. Pensava, pensava, pensava. Pensava, pensava, pensava.

{⚠️ Alerta de Gatilho}

Sua mão trêmula e gelada pela água se moveu devagar aos itens do armário, por muito pouco encostou na gilete, ele se recordava de momentos dolorosos no qual já havia se submetido à intensos descontroles, como estes. Não entendia se de fato merecia passar por isso. Se questionava se os pais, onde quer que estivessem, algum dia lhe pediriam perdão, por deixá-lo sozinho, por tê-lo permitido nascer para sofrer absolutamente tudo nesta vida, se é que isto fosse vida. No amuado do barulheira, lágrimas desciam no silêncio, e a gilete girava em seus dedos, ele pensava.

ROBOCOP PAN | minsung A̶☭Onde histórias criam vida. Descubra agora