Capítulo dezessete.

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Gente sério que eu sou o único que acho Blinding Lights perfeita para a intro de Voltron? Tipo, bem o comecinho mesmo!!!! Quando eu escuto sempre me lembro da temática de Voltron

Bom, um desabafo mesmo, boa leitura e deixe seu ☆.

𝖮 𝖺𝗅𝖺𝗋𝗆𝖾 𝖿𝖺𝗓 𝗋𝗂𝗇𝗀, 𝗋𝗂𝗇𝗀 𝖺 𝗅𝗂𝗇𝗀, 𝖼𝖺𝖽𝖺 𝗏𝖾𝗓 𝗊𝗎𝖾 𝗇𝗈𝗌𝗌𝗈𝗌 𝗈𝗅𝗁𝖺𝗋𝖾𝗌 𝗌𝖾 𝖾𝗇𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺𝗆.

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Já era cedo de manhã e eu estava a caminho do colégio. Meu fim de semana na casa de Lance havia sido maravilhoso e eu me sentia bastante alegre, também estava ansioso para ver o cubano hoje. Acho que eu tinha chegado um pouco atrasado, pois já havia muitos alunos no pátio, e provavelmente meus amigos já estariam a minha espera.

Atravessei a rua com outros alunos e entrei no pátio, mas parei no meio do caminho quando do nada vi um garoto ser jogado contra mim, literalmente jogado. Ele era um alien e descendente do planeta Arus, bem baixinho, mas ainda assim pesado. O impacto dele no meu corpo me fez cair no chão com o garoto em cima de mim.

Gemi por causa da dor, tinha ralado meu cotovelo e então escutei risadas das pessoas a minha volta. Quando pude olhar com mais clareza vi que quem havia jogado o garoto era Lotor, ele ria com seus amigos e então os vi se aproximar de nós dois no chão.

Desculpa... – O garoto em cima de mim falou com um olhar triste.

Esse mesmo garoto tinha um pedaço de pão recheado em uma das mãos e um dos amigos de Lotor se abaixou e pegou o pão da mão do garoto, dando uma grande mordida e jogando com força na cara do alien, o pequeno ficou com a cara toda suja.

– Pão gostoso, seu marica! 

Fiquei puto com o jeito que trataram o garoto alien e me levantei ajudando o outro também.

– Vão se foder, seus merdas! – Gritei para o grupo que já estava andando para ir embora.

Me arrependi no mesmo instante ao ver a cara assustadora que Lotor fez para mim. Ele deu alguns passos e se pôs bem a minha frente, muito próximo ao meu rosto, mas eu não andei para atrás, tentei não demonstrar fraqueza.

Você é um filho da puta desrespeitoso, sabia disso...? – Perguntou bem baixinho com a voz tenebrosa. – Você é um puto do caralho! Vai se fuder você, você e seu amigo anão. – E me empurrou com força voltando a andar.

Suspirei cansado e olhei com raiva para as pessoas que observaram aquela cena, bando de covardes que não fizeram nada, apenas se agradaram do show.

– Queria que ele desaparecesse. – Ouvi a voz do garoto Arusiano dizer ao meu lado.

– É, eu também... – Respondi voltando a andar.

– A propósito, meu nome é Klaizap! Prazer em te conhecer! – O garoto falou ainda andando ao meu lado. A voz dele era bem frágil, mas ele parecia bem alegre para quem tinha acabado de sofrer bullying.

– Prazer, o meu é Keith.

– Keith, de que sala você é? Sou do primeiro ano A.

– Sou do segundo. – Eu não estava muito afim de conversar, mas tive pena de dispensar o garoto.

𝖳𝗈𝗀𝖾𝗍𝗁𝖾𝗋 𝖶𝖾 𝖠𝗋𝖾 𝖯𝗎𝗋𝗉𝗅𝖾 [Klance] Onde histórias criam vida. Descubra agora