Capitulo trinta.

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𝖬𝖾𝗌𝗆𝗈 𝗇𝗈 𝗆𝖾𝗎 𝗉𝗂𝗈𝗋 𝖽𝗂𝖺, 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ 𝖺𝖼𝗁𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗎 𝗆𝖾𝗋𝖾𝖼𝗂 𝗍𝗈𝖽𝗈 𝗈 𝗂𝗇𝖿𝖾𝗋𝗇𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗆𝖾 𝖼𝖺𝗎𝗌𝗈𝗎?

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Não consegui dormir direito à noite, muito menos assistir ao filme o qual tinha colocado. Meu coração se arrependia cada vez mais cada vez que eu me lembrava o que fiz com Lance, mas não só isso. Eu tentava amenizar essa dor me lembrando do que Lance havia dito pra mim, mas era perda de tempo.

Só consegui pregar os olhos quando eram 03:00 AM. Nem havia percebido que tinha adormecido e deixado meu notebook ligado. Acabei acordando pela minha mãe batendo na porta dizendo que eu estava atrasado para a aula.

– Já acordei... – Resmunguei.

Meu celular estava descarregado, então nem tive a oportunidade de ver se havia alguma mensagem ou ligações. Resolvi nem mesmo levar ele para o colégio. Tomei um banho quente e me arrumei normalmente, mas havia um incômodo horrível em meu peito sempre que eu me lembrava de Lance ou Matt.

Não queria ver nenhum dos dois.

Não liguei em chegar atrasado, seria até melhor para não ter que encarar ninguém. Tomei meu café calmamente e fui andando para o colégio. Como previsto, não havia ninguém mais na entrada e a porta estava fechada. Suspirei irritado já imaginando que a professora brigaria e continuei a caminhar até a entrada.

Antes mesmo que eu pudesse colocar a mão na porta uma voz assustadora me parou. – Mas que bela surpresa te encontrar aqui! Por que não vamos até os fundos para bater um papo?!

E antes que eu pudesse negar ou correr, Lotor e seus amigos me agarraram ali mesmo e me levaram até os fundos do colégio, numa área que quase ninguém ia naquele horário. Tentei me afastar dos braços que me prendiam, mas era impossível.

Lotor e seus amigos me levaram até dentro dum antigo armazém que tinha no colégio, o que era pior pois era uma área abandonada. Ninguém me escutaria lá dentro.

Seus amigos me empurraram para o chão poeirento e eu pude sentir a pele da minha mão se machucar com a queda. Meu desespero aumentava cada vez mais e as desculpas começavam a sair automaticamente.

– Por favor, Lotor, não faz isso! Eu terminei com o Lance, nós não temos mais nada! – Falei com as lágrimas já escorrendo pelo meu rosto. Era assustador a visão de tantas pessoas te circulando e o fato de que todas aquelas pessoas queriam o meu pior.

– Cala a boca! – Ele gritou me calando. Lotor nem parecia uma pessoa, estava com uma expressão tão assustadora, como de um animal feroz pronto para te devorar. Ele de repente fez um sinal com os dedos e dois de seus amigos se aproximaram de mim, me segurando em pé.

Eu tentei fugir de todos aqueles apertos, mas eles eram aparentemente mais fortes.

Lotor se aproximou de mim e levantou minha camisa, deixando todo meu abdômen exposto, atitude essa me deixou extremamente constrangido. Ele riu assim que teve a visão da minha barriga.

– Ah, mas que barriga branquela você tem! – Ele gritou rindo com seus amigos. As risadas se tornaram "pequenos" tapas na minha barriga que só me fez ter mais e mais medo.

𝖳𝗈𝗀𝖾𝗍𝗁𝖾𝗋 𝖶𝖾 𝖠𝗋𝖾 𝖯𝗎𝗋𝗉𝗅𝖾 [Klance] Onde histórias criam vida. Descubra agora