Capítulo vinte e oito.

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𝐌𝐮𝐢𝐭𝐚𝐬 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬 𝐞𝐮 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐞𝐢 𝐞𝐦 𝐝𝐞𝐬𝐢𝐬𝐭𝐢𝐫, 𝐦𝐚𝐬 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐬𝐢𝐦𝐩𝐥𝐞𝐬𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐚𝐜𝐞𝐢𝐭𝐚.  𝐒𝐞 𝐮𝐦 𝐝𝐢𝐚 𝐞𝐮 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐬𝐬𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐧𝐚𝐝𝐚, 𝐞𝐮 𝐩𝐮𝐥𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐧𝐮𝐦 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐩𝐚́𝐬𝐬𝐚𝐫𝐨 𝐞 𝐯𝐨𝐚𝐫𝐢𝐚.
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Após o ocorrido na minha casa e com o "pedido de desculpas" de Lance, eu pensei que tudo na nossa relação iria melhorar em relação ao nosso tempo juntos, mas foi totalmente o contrário. Nós só ficamos juntos por um longo momento no dia seguinte, a única vez.

Algumas semanas tinham se passado e eu passava meus intervalos na companhia de Pidge e Hunk, e as vezes com Klaizap, que ultimamente tem estado bem distante. Antigamente eu reclamava com Pidge como Lance estava distante, porém, não digo mais nada.

Deixo tudo levando como se estivesse tudo bem, e, quando eu e meu namorado estávamos juntos, o tratava com indiferença. Todo esse meu comportamento era uma vingança que eu tramava para Lance sentir a mesma dor que eu, mas não parecia funcionar e eu só me sentia cada vez pior.

O garoto estava tão ocupado com o grêmio que não conseguia enxergar como eu o tratava mal e com ignorância. Meu tempo na presença de Matt acabou aumentando também, apesar de eu sentir as segundas intenções do rapaz e me sentir sufocado e constrangido.

Eu e Pidge tivemos uma pequena discussão há poucos dias sobre esse tempo que eu passava com Matt. A baixinha dizia que só me faria mal e que seu irmão só pensava em mim com segundas intenções. Só apaziguamos a briga quando prometi que me afastaria do rapaz, coisa que eu não fiz.

Também fazia poucos dias que eu sentia um incomodo constante quando estava em campo aberto, me sentia observado. Eu não via tanto o grupo de Lotor, nem mesmo o último, porém, quando os via, sempre recebia encaradas frias e assustadoras.

Tal sensação me fez sentir um medo constante. Eu não queria ficar sozinho nem por um segundo. Sempre estava acompanhado de Pidge, Hunk ou Lance.

Com tudo que eu estava sentindo ultimamente passei a analisar minha vida, minha tentativa de suicídio, pensamentos que começaram a atormentar meu sono e desempenho. Comecei a lembrar de meu pai e senti uma grande dor, pois ele nos abandou por minha causa. Não tive amigos por um longo tempo e fiz minha mãe ser infeliz por minha causa.

Eu não percebia, mas começava e imaginar meu futuro bem próximo e em como acertaria daquela vez, para não ter volta mais. Talvez pularia de um grande prédio, ou me jogaria em frente de um caminhão.

Quando eu percebia o que estava pensando imediatamente me arrependia e chorava, chorava muito. Não queria fazer minha mãe sofrer mais uma vez, mas tudo estava muito complicado na minha vida.

Minha animação diária era Pidge e ela tinha proposto para nós um rolê entre amigos, namorados e ficantes. Fiquei bem animado e assim que tive a oportunidade, convidei a Lance. Meu namorado aceitou de imediato, o que me animou bastante pois seria a primeira vez que sairíamos após um longo tempo.

O local e horário foi marcado e todos os convidados confirmaram suas presenças no restaurante.

Me arrumei o máximo que pude para parecer bonito para Lance e o fiz com vontade. Estava tão ansioso em vê-lo que minhas mãos suavam.

– Você está muito bonito, se divirta com seus amigos. – Minha mãe falou da porta.

Pedi um Uber até o local combinado e logo que cheguei a calçado do restaurante pude ver Hunk, Pidge e sua ficante no mesmo local. Em poucos segundos Klaizap chegou, porém Lance não apareceu durante alguns minutos.

𝖳𝗈𝗀𝖾𝗍𝗁𝖾𝗋 𝖶𝖾 𝖠𝗋𝖾 𝖯𝗎𝗋𝗉𝗅𝖾 [Klance] Onde histórias criam vida. Descubra agora