Capítulo trinta e dois.

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Oi gente. Por favor deixe seu comentário e estrela para apoiar a história. Leiam as notas finais.

𝖵𝗈𝖼𝖾̂ 𝗌𝖺𝖻𝖾 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗎 𝗇𝖺̃𝗈 𝗊𝗎𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗍𝖾𝗋 𝗊𝗎𝖾 𝗍𝖾 𝖺𝗌𝗌𝗈𝗆𝖻𝗋𝖺𝗋, 𝗆𝖺𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝖼𝖾𝗇𝖺 𝖿𝖺𝗇𝗍𝖺𝗌𝗆𝖺𝗀𝗈́𝗋𝗂𝖼𝖺.
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Pidge me chamou para conversar após as primeiras aulas. Nós fomos para a área mais afastada da biblioteca e Hunk já estava lá sentado em uma das cadeiras. Engoli a seco só de imaginar falar com eles sobre tudo que aconteceu. Os dois tinham uma feição preocupada e pareciam estar até desconfortáveis.

– Se vocês já sabem o que aconteceu, por que estão aqui? – Perguntei olhando para os dois.

– Queremos saber como você está Keith. – Hunk falou. – Vimos os sinais... mas ignoramos.

Suspirei, impaciente.

– Agora estou bem. Me deram uma medicação para dor, não sinto nada. – Respondi cutucando o hematoma na maçã do meu rosto. – O Lotor foi expulso. Não corro perigo no colégio, mas ele me mata se eu estiver na rua.

Joguei o bilhete que eu tinha recebido mais cedo na mesa e Pidge pegou para ler junto de Hunk.

– Deus... esse cara é um sociopata da porra. Literalmente! – Pidge exclamou irritada.

– Sinto muito por você estar passando por um momento como esse, Keith. Eu e Pidge daremos nosso apoio para te ajudar. Faremos o que for preciso, você não estará sozinho. – Hunk falou e Pidge concordou.

– Você nos perdoa? Por ter sido péssimos amigos nesses últimos dias? – Pidge perguntou com a voz embargada. Pude ver seus olhos cheios de lágrimas.

A verdade é que eu não sentia raiva de nenhum dos dois, apenas sentia que estava um pouco afastado, mas isso não era culpa deles.

– Eu não estou com raiva de vocês, vocês são meus amigos pra sempre. – Respondi tentando transparecer um pouco de confiança. Pidge me olhou com os olhos bem abertos e veio correndo para me abraçar.

– M-Me desculpa, p-por favor! Você é meu melhor amigo! Eu odeio te ver desse jeito! – Ela falando me abraçando forte.

Acalmei Pidge como pude e ela parou de chorar após algum tempo. Voltamos a conversar como se nada tivesse acontecido e... eu me senti tão bem. Não senti medo de ser atacado por alguém, nem ser zoado por algo.

O intervalo terminou e voltamos a ter aula. Naquele dia Hunk me acompanharia até em casa, já que a sua é bem próxima da minha. Antes que eu pudesse caminhar com Hunk, Lance apareceu no portão do colégio.

Ele estava com a expressão séria e a maçã de seu rosto estava com um hematoma pouco aparente e um pequeno corte. Tinha sido o meu soco que fez aquilo e eu não me arrependo.

Hunk parecia saber que Lance estaria ali, por isso continuou andando para ir embora. Eu engoli a seco. Era estranho estar com Lance depois de tudo o que ele me disse.

– Ei. Você pode ir pra minha casa? Quero conversar com você. – Ele pediu ainda sério.

Demorei para respondê-lo, já que pensei bastante a respeito. Quase neguei, pois estava chateado, mas decidi aceitar para não me arrepender depois. A irmã mais velha de Lance nos buscou e nos levou até a casa deles. Cumprimentei todos os presentes de forma tímida e fui para o quarto de Lance.

Enquanto subia as escadas me olhei no espelho por um instante e me senti inseguro com minha aparência. O hematoma no meu rosto era feio demais, além de estar com aquele curativo enorme.

𝖳𝗈𝗀𝖾𝗍𝗁𝖾𝗋 𝖶𝖾 𝖠𝗋𝖾 𝖯𝗎𝗋𝗉𝗅𝖾 [Klance] Onde histórias criam vida. Descubra agora