𝖳𝗈𝗀𝖾𝗍𝗁𝖾𝗋 𝖶𝖾 𝖠𝗋𝖾 𝖯𝗎𝗋𝗉𝗅𝖾 [Klance]

Capitulo trinta e três.

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𝖤𝗎 𝗊𝗎𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗏𝗂𝗏𝖾𝗋 𝗇𝗈 𝗉𝗋𝖾𝗌𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖼𝗈𝗆 𝗈 𝖽𝗈𝗆 𝖽𝗈𝗌 𝗆𝖾𝗎𝗌 𝖾𝗋𝗋𝗈𝗌 𝖽𝗈 𝗉𝖺𝗌𝗌𝖺𝖽𝗈, 𝗆𝖺𝗌 𝗈 𝖿𝗎𝗍𝗎𝗋𝗈 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗂𝗇𝗎𝖺 𝗆𝖾 𝖺𝗍𝗋𝖺𝗂𝗇𝖽𝗈 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝗎𝗆 𝖻𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖽𝖾 𝖼𝗈𝖻𝗋𝖺𝗌.
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– Olha... eu sei o que aconteceu com você quando parou de ir para a escola. – Lance falou olhando para Keith.

O menor ainda não tinha entendido sobre o que Lance falava, mas tinha um palpite e isso o assustava bastante. Mal percebeu quando as lágrimas solitárias desceram sobre seu rosto prejudicado.

– Q-Quem te contou? – Ele perguntou envergonhado. Lance não queria causar aquele constrangimento em Keith, mas sentia a necessidade de falar sobre.

– Você quer mesmo saber? – Lance perguntou e Keith concordou. Ele temia que Lance teria ouvido sobre aquele assunto pela boca de Lotor. – Hunk me contou. No dia que aconteceu... os pais dele foram até sua casa e eles escutaram dos policiais.

Keith suspirou fortemente, estava aliviado de Lance não ter escutado aquilo de Lotor, mas incomodado da mesma forma.

– Ei, Keith... se você quiser, pode conversar comigo sobre isso. Eu nunca te jugaria, você sabe. – Lance disse, mas o menor começou a chorar de forma desesperada.

Keith soluçava de tão forte que chorava e Lance não soube como reagir, apenas abraçou fortemente o corpo do namorado.

– Me desculpa, me desculpa, me desculpa... – Keith pedia e tudo que Lance pode fazer foi abraçar o menor e dar todo o seu carinho. – E-Eu... eu só n-não queria sofrer tanto...

– Shh... eu sei, eu sei... – Lance respondeu com o coração doendo. Levou alguns minutos para Keith se acalmar e parar de chorar. O menor afastou o rosto molhado do peito de Lance e eles se encararam, não desfazendo do abraço.

– L-Lance... o que você pensa de mim? Sobre isso que eu fiz... por favor, diga a verdade. – Keith pediu. Precisava saber se Lance o achava uma aberração.

Lance pensou bem antes de responder, pois sabia que tinha que ser cuidadoso com Keith.

– Quando eu soube fiquei desesperado. Te via sozinho pra cima e pra baixo e só achava que você era muito quieto e tímido. Quando veio a notícia percebi que você estava passando por algo muito doloroso na sua vida, mas não te julguei em momento nenhum. Nem eu e nem ninguém tem esse direito. – O moreno respondeu. – Fiquei triste quando você teve que ficar vários dias no hospital, longe do colégio. Eu gostava muito de você e só podia ver você de longe.

– E por que não se aproximou de mim antes, Lance?

– Tive medo da reação das outras pessoas, mas não penso mais desse jeito. Me desculpa.

Keith ficou em silêncio por alguns segundos, não sentiria raiva de Lance pois ele mudou.

– Como você se sente? – O maior perguntou.

– Melhor, mas um pouco constrangido... odeio que as pessoas saibam disso. – Respondeu. Infelizmente tudo que se podia fazer era tentar ignorar que as pessoas sabiam. – Lance, quero ir pra casa.

– Não quer dormir aqui? – Perguntou, pois queria muito que o menor ficasse consigo.

– Não. Quero ficar um pouco sozinho e com minha mãe. – Respondeu e Lance apenas concordou.

Tomaram um banho antes de sair e a irmã de Lance os levou até a casa de Keith. Ambos se despediram com um beijo e o menor foi para sua casa. Krolia ainda não tinha chegado do trabalho e Keith usou aquele tempo sozinho para refletir sobre sua vida.

Era confuso e Keith tinhas diversos pensamentos. Amava Lance e sua mãe, mas não conseguia se imaginar com 30 anos e trabalhando, como se sua vida não chegasse a essa idade.

Passou a se questionar como útil, já que desde que nasceu sofreu nas mãos do pai, de um primeiro amigo, logo da vizinhança e escola, depois sofreu com a situação de sua mãe e novamente por garotos malvados.

Ainda pensava em acabar com sua vida, mas não queria ir para o inferno. Sofreu por tanto e gostaria de um descanso. Mesmo que não fosse religioso, ele perguntava para Deus o motivo de tanto sofrimento, mas nunca tinha a resposta.

Seria por alguma boa causa no futuro? Será que tinha nascido apenas para sofrer? Não entendia.

– Cheguei! – Krolia disse na porta de casa. Ela tirou seu casaco e bolsa e foi até a sala onde Keith estava. – Tudo bem?

– Sim. Como foi o trabalho? – Keith perguntou dando um pequeno sorriso.

– Cansativo. O que acha de pedirmos uma pizza? – Perguntou olhando para a geladeira e não vendo nada de interessante nela.

– Seria ótimo.

– Ok. Você pode pedir? Irei tomar um banho.

Keith pediu a pizza e um suco natural e ficou esperando para pegar. Sua mãe saiu do banho minutos depois com uma caixa de primeiros socorros. Tirou o antigo curativo de Keith e passou os medicamentos necessários, colocando uma nova gaze e prendendo com esparadrapo.

A pizza chegou um tempo depois e eles comeram assistindo a um filme de ação.

– Lembra quando você me chamava de omma quando criança? Você pegou essa mania do seu pai. – Krolia falou passando a mão nos cabelos pretos do filho. – Uma pena que tenha parado, eu achava muito amável.

Keith riu com a lembrança. Tinha parado de chamar a mãe de "omma" quando seu pai tinha dito que aquilo era muito infantil.

– Mãe... você sente falta do pai? – Keith perguntou, um pouco receoso pois não sabia como sua mae reagiria quando o assunto era seu ex-marido.

– Não mais. Sentia a alguns anos atrás, mas me recuperei e percebi que ele longe era bem melhor. Por que?

– Nada... é só que ele foi embora por minha causa... – O menor respondeu. – Te fiz sofrer quando ele se foi.

– Não vamos falar mais sobre isso, ok? Já passou. Estamos muito bem sem ele. – Ela disse e Keith apenas obedeceu.

𝖲𝖾𝗎𝗌 𝗉𝖾𝗊𝗎𝖾𝗇𝗈𝗌 𝗈𝗅𝗁𝗈𝗌 𝖽𝗈𝖼𝖾 𝖾 𝗌𝖾𝗎 𝗌𝗈𝗋𝗋𝗂𝗌𝗈 𝖾́ 𝗍𝗎𝖽𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗆𝖾 𝗅𝖾𝗆𝖻𝗋𝗈. 𝖤𝗌𝗌𝖺𝗌 𝗅𝖾𝗆𝖻𝗋𝖺𝗇𝖼̧𝖺𝗌 𝗇𝖾𝖻𝗎𝗅𝗈𝗌𝖺𝗌 𝗆𝖾𝗑𝖾𝗆 𝖼𝗈𝗆 𝗆𝖾𝗎 𝗍𝖾𝗆𝗉𝖾𝗋𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈.
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VIMTE CINCO E NATAL, 31 É ANO NOVO
VINTE CINCO E NATAL, 31 É ANO NOVO
dia 25 tu senta no pau, dia 31 se senta dnv