Capitulo vinte e seis.

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𝐓𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬, 𝐧𝐨𝐬 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞𝐬, 𝐧𝐨𝐬 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬 𝐨𝐮 𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐫𝐚𝐦𝐚𝐬 𝐞𝐮 𝐚𝐩𝐫𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫. 𝐄𝐮 𝐚𝐩𝐫𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐚𝐦𝐚𝐫.

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Hoje seria o dia em que Lance finalmente iria conhecer minha mãe oficialmente. Eu e Krolia estávamos super animados, minha mãe até mais do que eu. Ontem assim que sai do colégio, fomos até um mercado próximo de casa e compramos várias verduras e mantimentos para complementar o que minha mãe faria.

Krolia nunca foi uma mãe como as outras. Ela não gostava de fazer coisas de mãe, como limpar a casa e fazer comida, mas fazia pois tinha um filho para cuidar. Não que eu seja um inútil que só olho ela fazer, claro que não.

Mesmo não gostando de fazer aquelas coisas, ela estava bem animada para fazer um "prato especial" para Lance. Ironicamente a comida dela ainda ficava gostosa.

Não vi o garoto no colégio hoje. Sei que ele estava, mas ele nem apareceu. Pude perceber como Hunk estava mais cabisbaixo também, não conversou muito e até foi para a sala mais cedo do que de costume.

E eu... sentia um incômodo por dentro, como uma sensação ruim.

A forma como ele saiu na quarta, sem nem ao menos se despedir direito foi estranho pra mim. Nós não tínhamos brigado, mas não conversamos desde ontem de manhã, o que era muito estranho pra mim.

Lembrei que ele iria almoçar com o pessoal do Grêmio hoje e até pensei em ir espiar no refeitório, mas não tive coragem. Seria muito cansativo pra mim e eu já estava exausto de tudo. Também não tinha um pingo de coragem de sair por aí sozinho.

Senti que hoje o dia não tinha sido bom o bastante. A única pessoa que poderia me fazer rir hoje era Pidge, ainda mais com o barraco que ela arranjou na sala.

Descobrimos que tinha uma garota aleatória fazendo fofoca da baixinha hoje, e aquilo a enfureceu de um jeito assustador. Eu tomei um susto quando ela se levantou bruscamente da cadeira e começou a gritar com essa mesma garota.

– Ou, vagabunda? Rapariga! É você que tá falando de mim, né? – Pidge perguntou apontando pra garota que apenas nos olhava com deboche. – Fala mal de mim agora pra ver se você é mulher!

– Vai se foder, anão de jardim! Quem foi que disse que eu estou falando mal de você? – Perguntou fingindo a desentendida.

– Anão de jardim é VOCÊ, sua quenga! Presta atenção, piranha: Eu não trabalho com granja pra ficar mexendo com galinha e meu nome não é nem "osso" pra ficar na boca de cachorra! Na próxima vez que eu souber que você tá falando de mim eu vou dar na sua cara! Não tô tem aí se eu sou menor que você ou não, caí na roda, vem pro pau pra você ver se eu não te quebro na paulada!

No final foi engraçado porque todos caçoaram da garota aleatória.

Quando cheguei em casa minha mãe já estava na cozinha, mesmo que fosse cedo para o jantar. Ela passou o dia limpando e organizando tudo, então é claro que eu a ajudei nos pratos. Achei engraçado a empolgação dela, mas também fiquei alegre por ela apoiar nosso relacionamento.

Apesar de manhã na escola ter sido ruim, o resto da tarde foi ótimo pra mim. Eu estava com saudades de passar um pouco mais de tempo com minha mãe. Nós rimos das bobagens que cometíamos nas receitas e ela me contava algumas histórias de seu passado.

Às 17:00 mandei uma mensagem para Lance pedindo para ele não esquecer do jantar hoje no horário combinado. Às 19:00 comecei a me arrumar. Tomei um banho e vesti uma roupa casual.

𝖳𝗈𝗀𝖾𝗍𝗁𝖾𝗋 𝖶𝖾 𝖠𝗋𝖾 𝖯𝗎𝗋𝗉𝗅𝖾 [Klance] Onde histórias criam vida. Descubra agora