time to let go

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Relembrando que este ocorre depois de Deadly Alive e durante a primeira parte de Past¹

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Zona industrial abandonada, Cidade de Ansan

Chenle hyung? – O Park chamou o mais velho enquanto ambos revistavam os ficheiros de ilegalidades a que os escritórios Lees estavam envolvidos.

Chenle muito mais que o fantasma, obviamente.

– O que foi peste? – O mais velho perguntou baixo, enquanto marcava as folhas e que iria imprimir mais tarde. Felix havia decidido o que era necessário fazer, mais rápido do que o previsto.

Por isso estava a chegar ao seu posto, dois dias depois da Páscoa, para tentar descobrir para quê que certos pontos eram tão importantes para os Laboratórios Lee.

Tu achas que isto vale a pena? Digo... Esta batalha toda? Esta busca intensa atrás de respostas? Eu acho que nunca vão perceber o que realmente se está a passar. Quem é que é confiável e quem não, principalmente quando a família do Felix hyung está tão estranhamente envolvida nisto.

– Estás a ser injusto, alma amargurada. – O rapaz comentou enquanto fechava a pasta que passou a reler com cuidado durante a viagem de duas horas. – Eu confio no Felix hyung. E tu também devias confiar, Jisung-ah. Eu sei que a família dele parece estar repleta de más pessoas, mas ele não é. – O Zhong garantiu. – Ele está a levar as promessas dele até ao fim, mesmo estando mal... Muito mal. Por isso, nós vamos continuar a fazer o mesmo, vamos seguir o plano até descobrirmos o que se está a passar. – O humano sorriu para a alma que apenas assentiu.

Para Chenle, Felix era como uma inspiração.

O mais velho sempre fazia questão de cumprir a sua palavra.

Era honesto e protegia todos.

O jovem viu em Felix, alguém em quem ele podia confiar. 

Um ídolo. 

Alguém em que ele se poderia inspirar.

Algo que apenas tinha visto algo parecido em Taeyong, que se dedicou a acolhê-lo a si e aos seus primos desde o momento em que chegaram àquela escola em Seul ou em qualquer um dos seus amigos mais velhos ou até mesmo no seu primo.

Mas não à mesma intensidade da sua confiança em Felix. Não tinha haver apenas com o facto do ruivo ter poderes, o que por si só já era fascinante,  tinha haver com a determinação que o Lee tinha.

Nunca viu tal coisa no seu pai, na sua mãe, no resto dos seus familiares, num professor ou em algum adulto. Era uma determinação ardente de fazer o que era certo, não pesando as consequências em cima de si próprio.

– Chegamos, Pequeno mestre. – O motorista abriu-lhe a porta e Chenle assentiu saindo da limusine sendo seguido pelo fantasma. – Posso perguntar o porquê do senhor querer vir para este local? Não me parece muito seguro.

– O pai comprou este terreno e eu quero construir uma mansão aqui, Senhor Pang. – Chenle sorriu. – Trouxe o que eu pedi?

— Está tudo dentro da mala, Pequeno mestre. – Chenle assentiu. – Por favor. Tenha cuidado.

— Não se preocupe, apenas vou tirar medidas e fazer um esboço da mansão. Sabe que é das coisas que eu mais gosto de fazer, senhor Pang. – Chenle sorriu mais uma vez. Sabia que o mais velho iria dedicar-lhe um discurso muito em breve, o mesmo discurso de sempre.

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⏰ Last updated: Jan 14 ⏰

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