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GEIZON

Meu braço estava dormente e tinha cachinhos espalhados por quase meu rosto todo, eram tantos que eu respirava puramente o shampoo da Morena. Eu não tinha noção de que horas eram, mas acordei por causa do formigamento e eu tava sentindo frio também.

— Amor... Linda... — eu tirava os cachos do meu rosto e a Morena resmungou.

— Huh?

— Vira pra cá e deita a cabeça no meu peito, meu braço tá dolorido.

Ela se virou devagar e deitou a cabeça no meu peito deixando um dos braços passar em volto do meu quadril.

— Tá acordada? — falei baixo e a Morena suspirou.

— Tô, puxa o cobertor pra mim.  — ela continuava com os olhos fechados, eu chutei o pano para cima e dei um jeito de desembolar e jogar em cima de nós dois. — Ué, tá com frio? Bota a porra da blusa, filho da puta.

— Nhenhenhenhe, chata. — bati em sua testa e ela riu baixo. — Amanhã tem um almoço lá na minha mãe.

— Hummm... Porque?

— Meu aniversário né, ô porra.

— Vai ser só isso ou depois quer sair pra algum lugar? — ela abriu apenas um dos olhos e eu ri assentindo. — Eu sabia. Que horas são?

— Ahn... Duas e meia. — eu me estiquei e conferi olhando no relógio de cima da cabeceira dela. Mal terminei de falar e ela levantou da cama num pulo. — Que foi cara?

MORENA.

— Tenho uma coisa pra você, calma. — liguei a luz e corri para o guarda-roupas. — Ahn... Onde foi que eu guardei meu Deus?

— Amor, tem um embrulho debaixo da penteadeira.

— Ah, é esse mesmo. — fechei o guarda roupas, peguei o presente e voltei para a cama quase saltitando. — Foi foda, você tem de um tudo. Mas eu espero mesmo que você curta.

Geizon se sentou na cama e eu fiquei roendo o cantinho da minha unha de ansiedade. Era um tênis da Nike e duas camisas, eu tentei buscar pelo máximo para combinar com a personalidade dele e só achei na internet e o medo de não ser entregue a tempo quase me enlouqueceu.

— Você gostou?

— Pra caralho. — ele juntou as coisas botando de volta no embrulho e botou no chão, me deu a mão e me puxou para o seu colo. — Obrigado, bebê.

— Quero te desejar todas as melhores coisas do mundo inteiro. Que tu merece tudo e isso e mais um pouquinho, tantos anos de vidas o suficiente para que você continue iluminando a vida de todos que te rodeiam. E também quero te agradecer por cuidar de mim nesse tempinho e me fazer um bem enorme. — selei minha boca na dele e Geizon segurou na minha nuca, me prendendo ali para me roubar um beijo maior, molhado e gostoso. Sua outra mão estava no meu quadril e me prendia forte, apertando enquanto a boca me sugava num beijo que estava começando a tomar um ritmo mais rápido, forte... Quente.

Senti a mão as mãos saindo da minha nuca e quadril e indo para as minhas coxas, me apertando e me ajeitando em seu colo de forma que eu me movimentei, sentando de frente para ele. Minhas mãos estavam em seus cabelos e desciam pela nuca para arranhar e fincar as unhas de leve nos trapézios.

Geizon segurou em minha cintura e fez com que eu rebolasse em seu colo, ele soltou minha boca de repente me deixando com a respiração ofegante e repetiu o movimento de antes agora com os olhos em mim, no raspar do meu corpo no dele que só era separado por minha calcinha e seu shorts fino.

Deixe-me ir | XAMÃ Onde histórias criam vida. Descubra agora