035 - penúltimo.

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As mãos que me alisavam, apertavam meu corpo como se pudesse me juntar no dele e viramos um só. A língua que se embalava num ritmo junto da minha. A respiração acelerada, forte. Já estávamos deitados na cama e esse era o terceiro... quarto beijo? Não sei, eu perdi as contas. Eu só sei que quando o ar era perdido só nos afastavamos um pouquinho e um dos dois tomava a iniciativa de colar as duas bocas de novo. Mas agora foi o último, pelo menos por enquanto.

Geizon deitou o rosto entrei meus seios e pouco em cima da minha barriga, uma das mãos estava por dentro da minha blusa, deixando um carinho nas costelas e as vezes passava as pontas dos dedos como se estivesse contando elas, mentalmente.

— O que quer fazer agora? — perguntei olhando os fios do seu cabelo se passando entre meus dedos das minhas mãos. 

Ele levantou o rosto devagar, os olhos subiram devagarinho também, passando por onde ele estava antes, por meus seios e parando no meu rosto, na sua boca tinha um meio sorrisinho e ele tombou um pouquinho a cabeça para o lado esquerdo.

— Nada disso! Você ainda tá com um pouquinho de febre. — eu mordi meu lábio segurando minha risada e ele abriu um sorriso lindo, completamente inteiro.

— Poxa amor, eu tô com tanta saudades de você. — ele falou ainda rindo e puxou um pouco da minha blusa para baixo, deixando parte dos meus seios expostos. Ele inclinou mais o corpo, subindo um pouco o rosto, passou a língua no vão entre meus seios e subiu a boca para o seio esquerdo, onde mordeu de leve e deixou um beijo em cima da mordida.

— Geizon, não...! — eu tentei repreender já me sentindo fraca demais.

— Hummm? — os olhos negros brilhavam ainda mais, a mão que ainda estava por baixo da minha roupa, saiu das minhas costelas e subiu até meus seios. Eu não estava de sutiã e ele mordeu o lábio quando percebeu. — Assim tu me fode né?

— Amor, não faz isso, você ainda não tá bem... — eu pedi baixinho olhando ele movimentar a mão no meu seio esquerdo, os dedos rasparam no meu bico e eu já senti um arrepio no meu copo e meu bico marcando em seguida a blusa. Geizon riu vitorioso reconhecendo o poder que tinha.

— Devagarinho, vai, linda? — sugeriu já afastando parte do pano, deixando o bico quase todo exposto. Eu fechei os olhos quando senti a boca quase engolindo todo meu seio, como se fosse possível. Geizon continuou, rodava a língua em volta do bico e depois a passava por ele lambendo-o e me deixando pra perder o controle da minha respiração.

Senti a outra mão descer na lateral do meu corpo e parar no quadril, me apertando, ele subiu mais o corpo sobre o meu, me deixando toda por baixo dele, senti-o duro encostando em parte da minha coxa e minha virilha.

— Me deixa sentir você... Eu só quero sentir você, meu amor. — abri os olhos me deparando com o rosto dele quase colado no meu.

Passei a mão por seu rosto e desci para o pescoço, prendendo minha mão não cordão e o puxando pra mim, pra que iniciassemos um beijo. Geizon quase deu uma ronronada contra minha boca, eu soltei seu cordão quando senti ele mudando a cabeça de lado, intensificando mais o beijo e pressionando ainda mais o corpo no meu. Minha mão parou no seu peitoral e eu senti o coração acelerado, batendo muito forte contra minha palma.

Eu me movi em baixo dele, erguendo uma das pernas, abrindo a mesma e dando espaço para ele caber no meio das duas, ele roçou o corpo contra o meu e eu soltei sua boca dando um gemido baixo. Senti os beijos descerem para o meu pescoço e subir até o lombo da orelha, onde foi mordido e selado com uma lambida em seguida.

Geizon chupava meu pescoço, beijava e o corpo continuava se esfregando no meu, eu senti-o duro e isso me deixava ainda mais molhada. Eu só queria que ele estivesse dentro de mim e logo.

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