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(...) 23h
MORENA.
Chegamos na vitrini e Geizon tinha fechado camarotes para mais de quarenta pessoas e isso porque ele disse que era apenas os mais próximos e nem deu pra chamar todo mundo que ele queria. Quem é que tem fudido quarenta amigos próximos? Eu mal tenho dez.

E realmente o camarote estava lotado, hoje tinha um show do Cabelinho e eu estava tranquila apoiada na barra até sentir Geizon chegar por trás de mim e apertar a minha cintura.

— Que foi, hein? Cê tá toda estranha desde o almoço lá.

— É só impressão sua. Tenho umas provas essa semana e já tô sofrendo por antecedência. — eu sorri sem graça tentando disfarçar e queria beijar ele mas não sabia se ele teria algum rolo por aqui, já que tinha bastante mulheres ali e muitas ficavam em cima dele.

— Quer que eu pegue alguma bebida?

— Só um Redbull. — ele assentiu e selou minha boca rápido antes de se afastar.

Eu me virei para frente do camarote agora encostando parte de minhas costas na barra. Observei devagar e vi logo Geizon voltando com o meu Red, tomei de sua mão e golei, ele iria ficar por ali mas o Filipe o puxou pra falar com alguém e a Anna parou do meu lado.

— Que saco, maior funk tocando e essas sonsas nem dança nada. — ela emburrou e eu ri.

— Quer ir na pista? Aproveita que não é famosa e da pra curtir tranquila. — eu sugeri e ela quase pulou de empolgação.

— Vamo agora!

Ela me tomou pela mão e eu fiz beber todo o líquido da lata e larguei na primeira mesa que enxerguei antes de descermos. Na pista era outro nível, muito mais animado e o que não faltava era gente dançando, bebendo, se pegando. Anna foi nos puxando até paramos no meio da pista com espaço o suficiente para dançarmos a vontade.

GEIZON.
Eu vi na hora em que as duas desceram do camarote, mas não iria impedir até porque eu não tinha moral pra isso. Continuei onde estava conversando com o Knust e o Cris.

Sai da rodinha ali indo para o banheiro mais parei no meio do caminho quando olhei lá na pista e vi um cara cheio de intimidade com a Morena, senti meu maxilar estalar de tanta força que eu botei quando travei.

Ajeitei o boné na cabeça e desci, chegando por trás dela, abraçando pela cintura e beijando seu ombro.

MORENA.
Eu estava tranquila bebendo uma caipirinha e conversando com o Luís Otávio quando senti Geizon me prendendo em um abraço.

— Bê, tava te procurando. — ele disse depois de deixar uns beijos no meu ombro. — E aí irmão, beleza?

— Gei! — exclamei meio surpresa e vi a Anna disfarçando uma risada enquanto bebia. — Luís, esse é o meu... Meu amigo, Geizon. Gei, esse é o Luís Otávio.

— Tranquilo, Geizon?

— Xamã... — Geizon foi grosseiro e estendeu a mão para o Luís apertar. Eles fizeram o cumprimento e o Luís me olhou meio sem entender.

Nós somos amigos de faculdade, já ficamos algumas vezes mas hoje em dia é apenas amizade mesmo.

— Pô, Letícia, depois me manda aquela parada lá. Vou ali com os moleques. — Luís coçou a nuca todo sem graça e eu assenti. Me soltei do Geizon quando fui me despedir dele com um beijo no rosto e ele deu um tchauzinho para a Anna.

— Precisava falar daquele jeito? — parei de frente para o Xamã que olhava o Luís se distanciar.

— Que jeito, Morena Letícia?
— coçou a barba por fazer e me olhava com um quase sorriso escapando da boca.

— Nenhum, Geizon Carlos, nenhum! — sai da direção dele e puxei a Anna para voltarmos para o camarote. — Idiotice, nada haver destratar o Luís.

— Ele ficou com ciúmes de você.
— Anna disse finalmente podendo gargalhar de rir e eu revirei os olhos.

— Mas não foi mesmo, ele fez aquela gracinha só de birra.

— Também conhecido como ciúmes. — Anna insistiu e eu bufei já irritada.

Ela continuou rindo e se afastou de mim de repente e depois que Geizon parou na minha frente, botando as duas mãos na grande me prendendo ali, eu entendi porque minha amiga fugiu.

— O que tu quer, Malvadão?

— Pra hoje? Você. Vou ter? — ele estalou um beijo na bochechas dos meus seios que estavam ainda mais elevados porque eu tinha cruzados os braços. E eu revirei os olhos. — Que foi, vida?

Tu acha certinho tratar um amigo meu daquele jeito?

— Eu falei com ele, pô. — ele tirou uma das mãos da barras para beber do whisky que segurava e eu bufei.

— Você foi um grosso com ele, Geizon!

— Só estava vendo se você tava segura, bebê.

— Vai tomar no seu cu.

— Morena...

— Tava o que? Marcando território?! — eu perguntei e ele riu, com deboche e cruzou os braços.

— E se estivesse?

— Pensei que você se garantisse o suficiente. — comentei olhando nos olhos dele e ele perdeu toda a postura se aproximou de forma o suficiente que eu sentia todo seu corpo grudado no meu.

— Não me provoca, tu sabe bem que eu consigo te dar fogo pra tu se queimar e não preciso nem te foder pra você molhar a calcinha. — ele falava arrastado, a boca quase tocava na minha e eu engoli a seco, mas não iria perder a oportunidade de ficar quieta com uma provocação desse nível que já me deixava pra piscar – não me refiro aos meus olhos, caso isso importe.

— Tô aqui, malvadão. — passei minha mão por debaixo de sua blusa e segurei no cós da calça, sentindo já a pele quente da parte mais baixa do seu abdômen. —  Me bota a prova, porra.

— Filha da puta! — ele rosnou e ri assentindo concordando plenamente.

Meu corpo chegou a se inclinar para trás de tão forte que ele veio pra cima de mim, tomando minha boca. Uma das mãos me segurou pelo quadril me trazendo de volta para ele, ele tentava me manter ali mesmo que ainda segurasse o copo de whisky. Minha mão ainda o segurava pelo cos da calça e isso parecia fazer com que ele se encostasse ainda mais em mim.

A língua tinha total liberdade e se sincronizava junto da minha, eu estava já ofegante, mas não queria deixar a boca se descolar da minha, mordi e puxei o lábio dele numa mordida só para que eu tomasse um pouco de ar. Geizon apertou minha bunda com a mão que estava livre e foi subindo os apertões até minha nuca onde segurou ali por dentro os meus cachos e puxou para baixo, soltando minha boca da dele e deixando meu pescoço exposto, me mordeu, lambeu e beijou, passou a mão para frente e apertou levemente meu pescoço quando movia a boca subindo para o lombo de minha orelha, me dando uma chupada na lateral do pescoço e eu arfei, gemendo baixo.

— Deixa pra gemer assim quando eu tiver te fodendo mais tarde. — Geizon sussurrou no meu ouvido, selou minha boca e me olhou sereno como se nada tivesse acontecido. — Afasta a faixa e desci mais a mão.

— Que? — respirei fundo e ele colou mais o corpo na frente do meu.

— Afasta a faixa e desci mais a porra da tua mão. — ordenou rouco e eu juntei as sobrancelhas. — Ninguém tá vendo nada, Morena. Faz.

Eu assenti, com os meus dedos ainda no cós da calça, eu puxei a faixa da cueca e desci devagar a mão, senti uma pele ainda mais quente, desci mais e segurei como dava, acariciei uma, duas.. na quarta vez o Geizon soltou um grunido rouco, deixou a testa se apoiar no meu ombro e com essa curvada de corpo eu segurei o pau na minha mão, quase a fechando nele. Eu não sabia dizer como estava conseguindo mexer, mas estava. Punhetando devagarinho.

— Se tu continuar, eu vou ter que dar um jeito de foder contigo. — Geizon disse baixo e eu segurei mais forte subindo a mão e passando o polegar na glande que já estava melada. — Caralho.

Vamo embora então. — soltei ele rápido e Geizon arfou se afastando mas paralisou quando chupei o meu polegar.

PEGA FOGO CABARÉ

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