Senti Geizon beijando minhas costas nuas, subindo até minha nuca e tinha uma das mãos que fazia o mesmo caminho, me massageando. Eu despertei mais quando ele encostou a boca no cantinho da minha.
— Não quer levantar, bê? — perguntou baixinho ao pé do ouvido e eu neguei. — Vamos amor, eu tô morrendo de fome. Já são quase três da tarde.
— Você ja aferiu a temperatura de novo? — eu o olhei por cima do ombro e ele veio mais ainda com o rosto pra mim, selando minha boca.
— Já, tô bem, zero bala. Teu chá me salvou mais do que aquele que tu me fez beber de manhã.
— Você é impossível. — eu não aguentei, estava gargalhando dele e ele saiu da cama, me puxando junto pra levantar.
— Nosso almoço já chegou. — eu estava no colo dele, só de calcinha, Geizon beijou o meio dos meus seios.
— Vamos logo, antes que você me faça ficar na cama de novo. — pulei do seu colo quando ele já estava se aproveitando para espalhar beijos. Peguei minha blusa do chão, a vesti e Geizon veio me abraçando, passando os braços por meu quadril.
— Você trabalha até que horas amanhã?
— Até as duas e meia, porquê, amor?
— Nada... Só quero dar uma voltinha contigo. Eu embarco de volta para o Brasil amanhã a noite.
— Ahhh, Geizon!
— Vida, tu quer a Maria arrancando minha cabeça fora? — ele beijou meu pescoço e nos separamos para sentarmos e começar a arrumar o almoço no prato e comer. — Se eu ficar aqui mais um diazinho, ela mesma vem me buscar!
— Mas tá tão gostosinho você aqui, não queria que fosse embora rápido assim. — eu fiz um biquinho e já senti meu nariz ardendo e os olhos marejados.
— Vai chorar, neguinha? — ele indagou já com ar de risada. — Foge comigo que eu te banco!
— Para idiota. — eu funguei, engolindo meu choro e bati em seu braço. — Que horas é teu vôo?
— As onze e meia.
— Tarde assim?
— Quando eu vim do seu apartamento, eu mudei minha passagem da volta. Adiantei pra hoje e esse era o único horário que tinha. — ele falou baixo e eu engoli a seco.
— Me desculpa, você também adoeceu por culpa minha.
— Não amor, eu quem quis te esperar. Você não tinha como adivinhar que eu estava ali.
— Mas ainda me sinto culpada, esse foi um dos motivos que mais me fizeram vir pra cá cuidar de você.
— Ahhh, é? — ele cruzou os braços e ainda mastigava um pouco da comida. — E eu achando que era a maior prova de amor que você poderia fazer!
— Nenhuma seria maior do que largar tudo num país para se despencar para outro, só querendo no mínimo um pedido de desculpas aceito.
— Eu faria de novo, se precisasse.
— Eu espero muito que não precise, pois se precisar eu me enfio no Japão e eu quero é ver se tu vai atrás, palhaço! — Bati em seu braço e ele gargalhava alto. — Para, Geizon!
— Amor a próxima viagem que voce fizer, eu me enfio na mala junto!
Dia seguinte. 15h40
GEIZON.— Esse lugar é muito foda! Eu já vi aqui ver a torre três vezes e em todas eu fico assim... Apaixonada! — Morena dizia olhando para a torre que estava á uns dez metros de distância de nós dois.
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Deixe-me ir | XAMÃ
Fiksi PenggemarMas tive que perder pra aprender dar valor Pra você entender seu amor, mas não quer ser mais minha Então diz que não me quer por perto Mas diz olhando nos meus olhos Desculpe se eu não fui sincero • todos os direitos reservados. • história original...