GEIZON.
Eu não sabia bem o que eu teria nessa DR daqui a pouco, mas só a visão da bunda gostosa, redonda e bem alinhada dentro daquele jeans já valia a pena encarar qualquer problema. Eu estava quase um cachorro babão olhando aquela delícia de mulher, quando me assustei com ela se virando de repente, me fazendo dar dois passos para trás e engolir a seco.— Já que tu não abre a porra da boca, vou ter que me dar o trabalho de perguntar que caralho tu veio fazer aqui? — Morena cruzou os braços e tinha as sobrancelhas erguidas.
— Vim conversar contigo e resolver essa parada aí assim ou a base de sexo. Qual proposta você aceita?
— Babaca... — murmurou e me deu as costas indo pra cozinha e eu me joguei no sofá.
Morena tá ainda um pouco bêbada e pelo tempo que a conheço, quando bebe demais sempre aflora o sentimento mais recente dela. E hoje ela tá no pico entre puta pra caralho e com ciúmes o suficiente pra arrancar meu pau na unha.
Pensar na última possibilidade me fez levar a mão ao meu membro e conferir que ainda estava no lugar, uma careta só de imaginar a dor e dei um pulo do sofá quando a vi voltando, com os cachos já preso num coque alto que ela uma vez me disse que o nome se dava por coroa de abacaxi, eu achava mó lindão.
Ela sentou na mesa de centro e bebeu da água que tinha na garrafinha em sua mão.
— Beleza, vamos aproveitar que eu ainda tô bêbada pra passar vergonha?
— ela terminou de beber e fechou a garrafinha deixando de lado. — Eu tô puta pra caralho, sério Geizon. E também tô me mordendo de ciúmes, mas se eu fosse botar isso pra fora eu arrancaria teu pau na unha.Bingo. Da próxima eu arrisco apostar com alguém, sei lá, talvez a Anna, seria acirrado por ela conhecer bem a nossa melhor amiga.
— Quê isso mô, precisa disso tudo não. — eu fechei as pernas, deixando a mão também protegendo e ri sem graça pra ela que me olhava seria sem vacilar o olhar do meu. — Tomei no cu né?
— O que tu acha? Achou maneirão beijar ela? Me diz aí. — ela cruzou as pernas e botou as mãos cruzadas no joelho. — Levou outro fora né?
Eu engoli a seco e ela riu baixo, negou e se levantou dali, voltando pra cozinha e dessa vez eu fui junto.
— Amor...
— Geizon, eu não consigo entender as paradas que passa na tua cabeça e pô... Beleza, não tô em posição de te cobrar também sabe? Mas cara, tira fora o lance que a gente teve e me ouve como amiga. — ela respirou fundo e me olhou depois de fechar a geladeira. — Qual a porra do teu problema?
— Eu não sei o que me deu na hora, desculpa.
Ela só fez assentir enquanto estava concentrada em catar umas uvas do potinho e enfiar na boca.
— Eu me amarrei pra caralho em ficar contigo, de verdade Morena, mas porra... Desculpa, eu não sei o que mesmo o que rolou.
— Eu também gostei, mas já te disse mais cedo. Não vou entrar em disputa por causa de você, te quero comigo, quero pra caralho. Percebi essa porra depois da gente ter ficado e nesses dias longe aí. Mas... Eu não vou correr atrás de você. Não vou me sujeitar a nada que eu tenha que me diminuir pra caber num espacinho na tua vida.
— Tu sabe que não precisa disso. Eu sempre tenho todo o espaço pra tu.
— eu estava do lado dela na bancada e a puxei pra mim, ela ficou com o corpo de costas no meu e eu beijei seu pescoço. — Tu acha que eu te contei porque? Eu não que esse lance gostosinho comece já com mentiras.— Não sei, Geizon. Mas pra não foi muito bom ouvir, mas seria pior se eu descobrisse por outros meios. Eu já te disse, eu não tô em posição de te cobrar nada, mas porra... Me incomodou pra caralho.
— Se te incomoda você pode me falar sim, bê. Tem caô nenhum não. Vira aqui pra mim. — pedi já firmando as mãos em seu quadril e a girando, fazendo ela chocar os seios no meu peitoral e eu abracei sua cintura. — Eu sei que vacilei, independente do que rolou entre nós dois no fim de semana... Foi cagada minha beijar ela e tô ligado que tu tá incomodada também por ter visto como eu fiquei fodido naquela época.
— Estou.
— Desculpa o otário aqui, vai? — segurei seu rosto puxando pra mim e beijei sua testa.
Morena assentiu devagar e soltou o pote das uvas no balcão, me abraçou passando as mãos por meu quadril e alisou minhas costas. Beijei sua cabeça e apertei ela, forte, quase segura.
Soltei ela um pouco de mim e puxei seu rosto pra cima, olhei nos olhos e ela me deu um sorrisinho, rocei minha boca na sua ainda esperando se ela deixaria ou não, não teve nenhum tapa na minha cara ou joelhada no meio das minhas pernas então eu estava em sinal verde.
Selei sua boca, passei a língua entre os lábios entre abertos e senti ela batendo fraco no meu braço.
— Para com isso e me beija logo, filho da puta.
Eu ri contra sua boca e tomei num beijo, uma das minhas mãos saiu do seu rosto indo pra nuca, segurando ela ali e a outra desceu para a lateral de seu corpo, passeando a mão em alguns carinhos, Morena abraçou mais ainda os braços no meu quadril, me puxando mais pra grudar o corpo no dela. O beijo ia se intensificando a cada vez mais que um puxava o outro para ainda mais perto, como se fosse possível. Cortei o beijo mordendo seu lábio inferior, puxando pra mim numa chupada. Selei sua boca, grudando na minha por alguns segundos, desci a boca para seu queixo e deixei uma mordida ali.
— Isso dói, Xá! — choramingou quando eu mordi mais forte e eu soltei rindo.

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Deixe-me ir | XAMÃ
FanfictionMas tive que perder pra aprender dar valor Pra você entender seu amor, mas não quer ser mais minha Então diz que não me quer por perto Mas diz olhando nos meus olhos Desculpe se eu não fui sincero • todos os direitos reservados. • história original...