009

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MORENA...
Eu larguei o telefone de lado quando um trovoada de chuva ecoou e acabou dando uma iluminada na sala, me encolhi na cadeira e olhei os raios no céu.

— Tá me zoando que tu tem medo?

— Não me julga que quando eu era pequena estourou um raio na árvore do quintal da minha avó e eu tava lá uns minutos antes. — eu justifiquei e dei um gritinho quando deu uma trovoada ainda maior e parecia até que sacudia a casa. — Eu vou lá me esconder no seu quarto, tá bom? Tá ótimo. Tchau.

— Ô garota!!! — me gritou mas eu já tinha subido correndo para o quarto, a porta da sacada e as cortinas estavam bem fechadas e amenizava o barulho.

Me joguei na cama e me cobri até a cabeça e fiquei contando de quanto em quanto tempo vinha os barulhos assim eu teria noção de quando a tempestade estaria mais longe e acabando.

Depois de uns vinte minutos a chuva diminuiu e eu tomei coragem de sair de debaixo da coberta, liguei a tv e fiquei fuçando a Netflix e o Geizon entrou ali com uma panela com brigadeiro e duas colheres, eu sorri feito uma criança.

— Escolheu o que? — me deu a panela e eu ajeitei o pano de prato botando a panela no meu colo.

— Ainda não escolhi, amor, tava só olhando. — peguei um pouco do brigadeiro e comi. — Ahh, que delícia.

— Sou gostoso mesmo, obrigado. — ele riu e passava a mão no abdômen que estava amostra. Eu revirei os olhos. — Não sou? — Neguei enchendo mais a boca de doce e ele bufou. — Engraçado... Ontem você tava bem molhada enquanto eu te fodia.

— Cala a boca, idiota. — bati em seu ombro e ele gargalhou. — Você é gostoso sim, se não fosse eu não estaria quase sem voz.

Ele riu negando e eu continuei comendo, ficamos jogando conversa fora e nem escolhemos nada, a chuva voltou de novo e eu já estava ficando com medo de ter algum alagamento no Rio e me atrapalhar de fazer minhas provas amanhã.

Enjoei de tanto doce e levantei rapidinho para lavar a boca. Geizon estava distraído deitado na cama, usando o celular. Peguei uma outra muda de roupa e voltei para o banheiro afim de tomar um banho morno e me enfiar debaixo daquela coberta super quentinha, ver um filminho e rezar pra essa chuva parar.

(...)

Eu estava concentrada na série que achei na Globoplay e era bem cheia de detalhes e principalmente traições e as assassinas eram as esposas. Eu já tava ansiosa com as cenas e iria maratonar tudo se não tivesse sido tocada pelo Geizon que me ajeitava segurando pelo meu quadril, me virando de lado para e apoiando uma de minhas pernas em cima das suas, dando a ele espaço o suficiente para botar a mão por baixo, no meio da divisão que ele fez e chegar até a minha calcinha molinha e de algodão.

— Amor...

— Shi... ver teu bagulho aí e me deixa brincar aqui. — sussurrou baixo e eu arfei sentindo ele afastar um pouco a calcinha e passar a mão inteira por cima da minha boceta que já latejou contra. Ele tirou a mão dali e mudou seu braço de posição, passando agora para frente do meu corpo e entrando na minha calcinha pelo cós, alisando minha boceta que já tava pra de melar. — Eu só vou parar se em cinco minutos você não soltar nenhum gemido... mas se você soltar um gemido, por menor que seja... Já sabe não, sabe? — ele passou a mão de novo, descendo e penetrando três dedos com força.

Eu mordi lábio e agarrei as unhas de uma das mãos no lençol, a outra mão estava no meio de meus cabelos já que eu apoiava minha cabeça no braço. Ele mexeu os dedos, uma, duas, três vezes e eu senti a sua palma se esfregar levemente no meu clitóris. Eu respirei fundo e Geizon tirou meus cachos do meu pescoço e me beijou na nuca, mordeu e lambeu em cima. Me dando arrepios.

Deixe-me ir | XAMÃ Onde histórias criam vida. Descubra agora