Capítulo 2

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Pov Rosé

Cheguei em Seul exausta, viagem da Austrália até aqui é cansativa. Raios, eu amo vir para a casa do vovô, ele me dá a liberdade que eu não tenho com meus pais. Minha única irritação é sua proteção exagerada, deixando um macho o tempo inteiro nos meus pés. Não posso ao menos fazer compras sem um cara ao meu lado.

Arrastava minha mala pelo aeroporto, esse troglodita podia aparecer logo, ao menos para carregar minha mala.

Vi uma garota em pé com uma plaquinha com o nome Park Chaeyoung nas mãos.

Comecei a rir, não é possível, agora o senhor acertou vovô, uma garota para minha proteção? Irei me divertir ainda mais em Seul.

Parei na frente dela, a garota parece ter tomado um susto quando me viu.

— Am... Senhorita Park Chaeyoung...

— Corta essa, meu nome é Roseanne, me chame assim. Você é minha segurança? – Ela confirmou com a cabeça. — Ótimo, pode levar minha minha mala por favor?

— Claro!

Ela arrastou minha mala com uma mão, o outro braço dela eu encaixei o meu.

— Qual seu nome mesmo?

— Lalisa.

— Okay, Lalisa...

Sai andando com ela pelo aeroporto, Lalisa abriu a porta de trás do carro, eu entrei, ela fechou, colocou minha mala no porta-malas e deu a volta entrando no lado do motorista.

Lalisa dirigia calmamente pelas ruas até a casa do meu vô.

— Lalisa, pode pro favor parar em uma farmácia para comprar meu antialérgico?

Ela me olhou pelo espelho retrovisor, parecia indecisa.

— Claro, sem problemas.

Entramos em uma rua, logo ela parou em frente a uma farmácia. Dei o nome do remédio para ela, creio que meu avô tenha entregado um cartão para ela com dinheiro para mim.

Olhei para o lado vi uma sorveteria, minha boca estava realmente seca, desci e fui até lá. Comprei um milk shake para mim e comprei um para ela também. Não custa nada ser gentil as vezes.

Paguei os dois quando me virei dei de cara com um par de seios na minha frente. Subi meus olhos e encarei os dela.

— Eu só queria comprar milk shake...

— Você pode por favor não fazer mais isso? Que inferno, eu quase morri do coração, se eu voltar sem você, seu avô me mata garota.

Ela segurou no meu antebraço e saiu me puxando de volta para o carro.

— Me solta, você vai me machucar!

— Não estou te segurando forte. Agora entra.

Ela abriu a porta do carro.

Ogro!

— Você não quer seu milk shake? – Tentei soar inocente.

Ela soltou uma respiração, mas pegou o copo da minha mão e chupou o canudinho.

Meus pensamentos são tão errados...

Ela fechou a porta, abriu a do motorista e entrou.

Acho que encheram a cabeça dessa pobre moça, me desenhando como uma bruxa.

Não conhecia essa mulher, acho que ela deve ser nova segurança do meu avô.

O meu milk shake estava quase acabando, o dela estava no porta copos do carro quase intacto. Eu podia pegar de volta e tomar. Fiquei chupando o restinho que sobrou no copo, fazendo barulho, me divertia com Lalisa olhando com uma péssima cara pelo retrovisor.

A Neta do Senhor ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora