Capítulo 37

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Pov Lisa

Dizer que eu dormi é mentira, eu passei a noite bolando naquele chão duro e gelado. Minha cabeça bombardeada de pensamentos, onde Chaeyoung fazia parte de pelo menos 99% deles.

No clarear do dia foi servido um bom café da manhã. Algumas meninas conversavam comigo, uma delas tentou arrumar confusão comigo, pois alegou que eu era bonita demais e já sairia no leilão de amanhã, eu obviamente não apanhei dela, dei uma chave de braço e pedi que ela parasse com aquilo, pois não queria machuca-la.

Depois dessa episódio, as meninas notaram que eu não era apenas uma magrela idiota, que não sabia ao menos dar um chute.

Conversei com algumas amigas de Beatrice, eu realmente espero que esse comunicador esteja funcionado, se essa merda não tiver, todo esse esforço será em vão.

A tarde fomos direcionadas par um banheiro, todas tomamos banho e ganhamos vestidos idênticos.

É agora, o leilão vai começar e junto dele o meu show particular.

Respirei fundo antes de entrar no lugar, era um enorme salão, tinha um cara em uma mesinha com um martelo na mão e na outra um microfone.

Ao lado cadeiras para todas nós sentar.

O auditório estava repleto de homens engravatados, rolei meus olhos e logo encontrei Bambam, ele também usava um terninho e um chapéu na cabeça. Tive vontade de rir quando vi ele fumando um charuto com um velho qualquer, esse maluco nem fuma.

Em um canto estava sentado Miguel e o pai dele, eu vou matar vocês dois hoje, seus vermes.

Me sentei em uma cadeira, Beatrice estava bem ao meu lado, segurei a mão dela e apertei.

— Senhores, bom dia. Vamos começar mais um grande leilão. Dessa vez, trouxe o que os senhores solicitaram, temos aqui alguns rostos asiáticos. – A fala daquele homem asqueroso me causava enjôo. — Temos alguma unanimidade para o início?

— Número 13 senhor! – Um homem gritou na plateia.

Olhei para meu número e eu era a maldita número 13.

— Parabéns... – Beatrice falou e sorriu.

Puta merda.

— Venha até aqui querida, desfile para seus clientes.

Engoli em seco, levantei e fiz um desfile desajeitado, eu mal sei andar com esses negócios nos pés.

— Ela só está um pouco nervosa. – O homem sorriu para mim, deu a mão para que eu segurasse.

Ele me conduziu a dar um giro, eu me sentia realmente um produto.

— Vamos começar. Primeiro lance, 500 mil dólares.

Olhei para a plateia, tinha umas 5 placas levantadas. Entre elas Bambam.

Caralho eu tô custando mais caro que ouro, tô gostando disso, vamos lá caras, eu preciso saber que custo milhões em um leilão. Bambam seu pau pequeno, abre o bolso ai e me compre caro.

Mexi no meu cabelo, levantei meu rosto dando uma boa visão do meu pescoço aqueles velhos broxado.

— Vamos abrir o bolso homens, segundo lance, 1 milhão de dólares!

Bambam e mais três continuaram as placas levantadas.

— Senhor, 10 milhões de dólares. – Gritou Bambam.

O homem que estava ao lado pareceu assutado. Mas o que estava na frente parecia disposto a me comprar por seja qual for o valor.

— 15!

A Neta do Senhor ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora