Capítulo 32

6.1K 575 192
                                    

Pov Lisa

Nem me espantei quando Roseanne ainda almoçou, como se não tivesse comido tanto minutos antes daquela refeição. Não faço ideia de onde ela coloca tanta comida.

Sorri quando vi ela ajudando minha mãe a lavar a louça, secava tudo enquanto minha mãe lavava. Eu também não fazia ideia que ela sabia lavar louça, olhe para essa garota, cara de quem nunca fez isso na vida.

Me sentei no sofá com Jennie, ela viu meu Playstation e nem pediu, já foi ligando e jogando um controle para mim.

— Qual jogo? De matar homens né?

Balancei a cabeça em afirmação.

Jennie colocou o jogo. Eu e ela era uma dupla pra matar os inimigos.

— Vai Lisa caralho, bota essa merda rápido.

— Jennie calma!

— Você vai me matar!

Comecei a rir, por que levei a conversa para outro sentido.

— Jennie os vizinhos vão pensar que tá rolando um sexo selvagem no meu apartamento!

— Cala a boca...

Ela me acompanhou nas risadas e o jogo deu game over.

Minha mãe e Roseanne apareceram na sala alguns minutos depois.

Mamãe se despediu das meninas e falou que ia descansar um pouco. Jennie queria ir para casa ficar com Jisoo e eu achei ótimo que ia ficar com Rosé sozinhas.

— Fica aqui para dormir comigo... – Falei no ouvido de Rosé.

— Se você ficar falando assim eu não resisto meu bem.

Jennie levantou do sofá e jogou o controle do PlayStation onde antes estava sentada.

— Não vou ficar de vela. Vai ficar aqui né Rosinha?

— Vou Nini, pode ir.

Levantei do sofá e segui Jennie até a porta

— Bambam está te esperando, ele te acompanha a distância para não ser notado. – Falei para Jennie quando abri a porta.

— Tá bom. Até mais baby, obrigada pela comida.

Fechei a porta e entrei, Rosé tava deitada no sofá, eu me deitei por cima dela.

— Você está de segredo com meu avô e agora com a Jennie.

Me sentei no sofá na pontinha, olhando para Rosé que me encarava profundamente atrás de uma explicação.

— Espera um segundo.

Fui até meu quarto, peguei o envelope e voltei para a sala. Entreguei para ela.

Rosé abriu e foi olhando foto por foto, podia ver a enorme interrogação em cima da sua cabeça.

— Miguel e o pai é dono de um dos maiores tráficos de mulheres do mundo. Seu alvo do momento é asiáticas. Ele chega como um grande representante do seu pai, simpático, bonito, bom de conversa, a garota vai se encantando e ele some com ela.

Rosé colocou uma mão sobre a boca enquanto encarava as fotos.

— Ele vende mulheres?

Confirmei com a cabeça.

— Raios, para quem?

— Para quem quiser comprar em um leilão clandestino. Seja para sexo, para usar como escrava, órgãos, não sei, são muitos motivos que encontrei.

A Neta do Senhor ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora