Capítulo 30

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Pov Rosé

Vovô vai me matar, ele estabeleceu que eu chegasse na empresa sempre as 08:00 da manhã, e olha só eu chegando às 09:30.

Corria para a sala com Jennie me seguindo sem fazer nenhum esforço. Fala sério como ela anda tão rápido com essas perninhas curtas? Parece um robozinho.

Entrei na sala do vovô sem bater, quase me engasguei quando vi Lisa sentada a sua frente. O rosto dela virou lentamente para mim. Lisa por acaso quer me matar?

Porra que mulher linda...

Respirei fundo buscando ar para os pulmões.

Lisa desceu olhos pelo meu corpo de cima a baixo sem movimentar a cabeça, e sem fazer nenhuma expressão facial, apenas aquela cara seria de quem está querendo matar alguém

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Lisa desceu olhos pelo meu corpo de cima a baixo sem movimentar a cabeça, e sem fazer nenhuma expressão facial, apenas aquela cara seria de quem está querendo matar alguém. E eu espero que essa pessoa seja eu, o local do crime seja uma cama ou qualquer outro lugar, contando que a arma utilizada seja seus dedos e sua boca.

Meu Deus, são 09:30 da manhã, se aquieta Roseanne, controla essa periquita mulher.

— Bom dia senhorita Park.

Engoli em seco, olhando para essa mulher eu não lembro ao menos meu nome, muito menos como se anda ou retribui um cumprimento.

— Bom dia Lalisa Manoban.

Tentei que minha voz saísse firme, mas falhei miseravelmente e saiu quase em sussurro.

Na frente do meu avô, Lisa me trata como se não tivesse me fodido em uma poltrona de cinema.

Ela levantou foi até o porta casaco e pegou um marrom, que ia até metade de suas pernas, como se ela não já estivesse incrivelmente sexy e gostosa o suficiente.

Me faz sua Lisa, por favor, eu tô ficando louca de desejo mulher.

— Bom senhor Park, creio que chegamos ao fim da nossa conversa.

— Mande lembranças para sua mãe Lalisa. Quero conhecê-la.

— Sim senhor, posso levá-la a mansão em qualquer oportunidade.

— Será um prazer.

Tinha alguma esperança do vovô estar assinando a volta de Lisa como minha segurança pessoal, mas parece que isso não aconteceu.

Lisa abotoou o casaco e foi até meu avô para o cumprimentar com um aperto de mãos.

Cada passo que ela dava em direção a porta, onde eu ainda me encontrava petrificada, meu coração ia disparando.

— Até mais senhorita Park...

Ela abriu a porta e saiu.

— Vai logo atrás dela antes do elevador fechar querida.

Pisquei meus olhos algumas vezes. Joguei minha bolsa em cima do sofá e sai quase correndo atrás daquela mulher.

A porta do elevador já estava fechando eu taquei minha mão e ela abriu novamente.

Lisa estava encostada no metal com as pernas cruzadas na frente uma da outra e as mãos nos bolsos do casaco.

— Algum problema senhorita Park?

Ela estava usando uma máscara, mas eu podia imaginar que ela estava sorrindo por trás daquele assessório descartável da cor preta.

— Um enorme problema senhorita Manoban. – Me aproximei dela e baixei a máscara de uma vez. — Não pode vir até a minha empresa e sair assim, sabe, sem uns bons amassos em um elevador.

Lisa bateu em um botão do elevador, o negócio parou no mesmo segundo. Ela me puxou pela cintura e me prensou contra o metal gelado do elevador.

— Estava vendo a hora você sentar no meu colo na sua do seu avô, e rebolar contra minha buceta atrás de um alívio.

— Você é tão convencida, eu não estou pingando de tesão por você.

— Hum... Você está sim meu amor.

Nossas bocas se encontraram em um beijo nada romântico, cheio de mãos bobas e nossas línguas deslizando com gana uma sobre a outra.

O ar me faltou rapidamente pelo grau de desespero naquele beijo.

Lisa beijou meu pescoço, e subiu os beijos até meu rosto.

— Você me faz perder minha postura de profissional Chaeyoung. Esse elevador tem câmeras.

— Sorte de quem estiver vendo as imagens da câmera de segurança então.

Lisa encostou a testa na minha.

— Depois a gente termina isso. Tenho a afazeres.

Lisa apertou no botão para o andar da sala do meu avô.

— Afazeres melhor que me foder em qualquer lugar vazio dessa empresa?

— Não faça assim querida. Te mando mensagem durante o dia ou passo aqui para te buscar. Prometo que irei resolver essa situação na sua calcinha.

A porta do elevador abriu, pude ver Jennie nos encarando.

— Fala para Jennie que ela é uma vadia gostosa.

Lisa deu um tapinha na minha bunda para me expulsar do elevador.

— Posso sentar no colo dela para falar isso no pé do ouvido?

Falei já fora do elevador, Lisa levantou uma sobrancelha me encarando.

— Manda ver Chaeyoung. – Sua frase verdadeira sería "Não ouse, eu vou encher sua bunda de tapas se fizer isso e te castigar te negando um orgasmo".

Caminhei em direção a Jennie, olhei para trás Lisa estava novamente encostada na parede do elevador com os braços cruzados embaixo dos seios e as pernas cruzadas uma sobre a outra.

Me sentei no colo de Jennie, a garota arregalou os olhos para mim. Olhei para Lisa, ela apertou o botão, o elevador se fechou. Eu comecei a rir no colo de Jennie.

— Lisa vai matar você e eu, a única diferença é que sua morte pode ser algo bom. Vaza do meu colo Chaeyoung!

— Está com medo Jennie?

— Óbvio, vaza daqui!

— Lisa falou que você é uma vadia gostosa.

— Agora eu vou ser uma vadia gostosa morta.

Eu ri e andei para a sala do vovô. Ele estava focado mexendo em uns papéis.

— Oi vô...

Ele me olhou, tirou o óculos de descanso e deixou sobre a mesa, guardou os papéis rapidamente em um envelope, parecia fotos.

— O que Lisa fazia aqui vovô?

Me sentei na poltrona de frente para ele.

— Estava tentando lhe convencer a voltar a trabalhar para mim. Ela é bem cabeça dura, acho que por isso vocês duas se dão bem, acho que o orgulho dela está a cima do seu poder querida.

— Não tenho nenhuma moral quando se trata dessa mulher vovô.

Estou com as mãos coçando para ver esses papéis que vovô guardou, algo me diz que ele está com algum segredo com Lisa e não querem que eu e nem ninguém saiba.

Não duvido nada que Lisa esteja trabalhando para o vovô em um projeto secreto.

(.) (.)

:D

A Neta do Senhor ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora