A vida de Lisa estava calma, até que foi promovida a segurança pessoal da neta do senhor Park, uma patricinha mimada, carente de atenção, e que não dará moleza para a Tailandesa. Chaeyoung chega feito um furacão na vida de Lisa.
Ao chegar no salão de jantar me surpreendi quando vi a mesa cheia de rapazes conversando.
Meu avô conversava com eles e ria com as piadas de alguns. Pelo visto ele aceitou minha sugestão.
Procurei Lisa entre eles e não encontrei, vi apenas Jennie.
Cumprimentei os rapaz e meu avô antes de me sentar. Tinha uma cadeira vazia ao meu lado.
Ouvi alguém se aproximar, virei meu rosto. Era ela.
Qual a necessidade dela ser tão bonita? Esse óculos de descanso me desconfigurou.
Será que se eu mexer na franja dela, ela me daria um soco? Está sempre tão bonita e arrumada, parece que é colada na pele.
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— Boa noite senhor Park, me desculpe o atraso.
— Não está atrasada Lisa, sente-se ao lado de Roseanne por favor.
Olhei para meu avô, ele apenas piscou um olho para mim.
Lisa puxou a cadeira e sentou.
— Boa noite Rosé.
— Bom noite Lisa.
Descansei minhas mãos nas minhas coxas. Passei meu polegar fazendo carinho sobre elas. A verdade é que estou nervosa perto de Lisa, nunca fiquei nervosa perto de ninguém.
— Tá tudo bem? – Lisa falou quase em sussurro.
— Sim, bem.
Lisa parece não ter acreditado muito.
Peguei meu celular para me entreter, assim que abri meu whatsapp vi mensagem de um número desconhecido.
Abri.
Número desconhecido: Estava com saudades Roseanne.
Olhei a foto de perfil, meu coração parou, soltei o celular no chão, ele fez um alto barulho chamando a atenção de todos.
Minhas mãos começaram a tremer e o ar me faltar.
— Roseanne tudo bem? – Lisa pegou meu celular no chão, eu continuava paralisada.
— Rosé? – Ouvi a voz do meu avô.
Duas lágrimas escorreram por meus olhos.
— Lisa me tire daqui por favor. Eu preciso tomar um ar.
Ela levantou rapidamente, segurou na minha mão, me abraçou e me tirou daquele lugar. Lisa me levou para o jardim, pediu que eu sentasse em um banquinho de madeira de dois lugares que tinha por lá.
— O que aconteceu? – Ela falou ao sentar do meu lado e fazer carinho no meu braço.
