Pov Rosé
Começamos nossa caminhada até as minas subterrâneas, eu só quero ver minha claustrofobia não atacar quando eu descer por um buraco escuro, para debaixo da terra. Vovô me mete em cada situação desastrosa.
Já estamos caminhando a uns 30 minutos, eu estava agoniada com tanto mato, mosquito, e cansaço.
No caminho eu fui tirando algumas fotos com minha máquina fotográfica, pelo menos as fotos parece que estavam ficando legais, e eu teria uma recordação do pior dia da minha vida.
Lisa estava sempre atrás de mim, enquanto isso o resto do grupo estava a uns 2 km a nossa frente, pois eu andava incrivelmente devagar.
Vi uma borboleta em uma flor, peguei minha máquina para tirar foto e não encontrei.
Bati em todos meus bolsos e nada.
— Bora Roseanne, continue andando, vamos nos perder deles.
— Lisa eu perdi minha máquina!
— Rosé não podemos voltar para procurar, está perto de escurecer, eles sabem onde ficam os abrigos para gente passar a noite e continuar amanhã.
— Eles disseram que é só andar sempre para o norte e que tem vários abrigos na mata.
— Raios Roseanne, se a gente ficar perdidas no meio dessa mata fechada, eu mato você.
Voltamos pelo mesmo caminho que fizemos, não demoramos 5 minutos e eu consegui encontrar minha máquina no chão.
— Que inferno de tanto bichinho voador! – Dei um tapa no meu braço, onde tinha um pousado.
— Você tá com medo de bichinhos voadores? Sabe quantos animais selvagens existem na Coreia e que a gente está no meio de uma mata fechada?
— Okay, vamos procurar onde passar a noite Lalisa Manoban.
Lisa segurou na minha mão e saiu me carregando.
— Lisa devagar eu vou cair!
— Rosé o sol já está se pondo, já deve estar perto das 18:00.
— Será que estamos na direção certa Lisa?
— Eu sei lá Roseanne, nem sei pra que lado fica o norte.
— Caralho Lisa, que merda de segurança pessoal você é? – Eu comecei a rir e ela também.
— O tipo que não dava a mínima para geografia na escola. Fala sério, eu sou paga para dirigir carros, acompanhar em eventos, shoppings e mais onde raios você ou seu avô quiser ir. MAS NA CIDADE, NÃO NO MEIO DE UMA SELVA!
— Você também não é paga para fuder a neta do vovô, e mesmo assim você fez.
— Eu estava no seu quarto em segurança.
— Em segurança? Deixa o vovô saber que você me comeu.
— Tomara que apareça logo um tigre aqui e me mate, prefiro ser presa de um tigre do que do seu avô.
Eu e Lisa já estava caminhando a uns 10 minutos, eu não via ao menos rastro de passos no chão.
— Lisa eu tenho impressão que a gente está perdidas.
— Que boa observação, agora que você percebeu isso?
Eu ri em puro desespero.
— Não acredito que estou perdida no meio da porra de uma selva, nunca pensei que ganhar uma herança fosse tão difícil. Que dia merda.
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A Neta do Senhor Park
FanfictionA vida de Lisa estava calma, até que foi promovida a segurança pessoal da neta do senhor Park, uma patricinha mimada, carente de atenção, e que não dará moleza para a Tailandesa. Chaeyoung chega feito um furacão na vida de Lisa.