Capítulo 7

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Pov Lisa

Estou sentada em uma cadeira do balcão do bar, tomando um energético com Jennie. O barulho alto da música doía nos ouvidos, devo tá ficando velha demais para esse tipo de rolê, prefiro sair para comer.

Resolvi não beber bebida com álcool, pois preciso acordar amanhã sem ressaca.

— Devia ter chamado a Jisoo para vir. – Falei para Jennie.

— Jisoo em balada? Até parece. – Jennie revirou os olhos e tomou um gole da bebida.

Olhei para os meninos na pista, isso é um bando de louco, ficam bêbados com Coca-Cola.

Nenhum de nós estava consumindo álcool, a única que ainda tomou um shot de Rum foi Jennie, mas ficou em apena um mesmo.

Me assustei quando Suga chegou falando no meu ouvido.

— Problemas Lili.

— Que foi?

— A patricinha tá aqui.

— Que patricinha? – Franzi o cenho em confusão.

Acompanhei o dedo de Suga, Rosé estava na pista de dança rebolando.

— O que diabos essa garota faz aqui? Não é possível!

Ouvi a risada de Jennie.

— Lisa você é segurança ou babá dessa menina? – Disse ela.

— Acho que está mais para a segunda opção. – Respondi.

Me virei na cadeira, meus olhos focaram apenas nela. Se acontecer algo com essa maldita garota, o avô dela me mata, e nem é exagero.

— O que vai fazer? Eu vou daqui a pouco para casa, posso levá-la. – sugeriu Suga.

— Pode deixar Suga, eu cuido dela.

Suga sumiu no meio das pessoas, eu fiquei acompanhando Rosé com os olhos.

— Vou dar uma volta Lisa. Se precisar de ajuda com a patricinha pode me chamar.

Confirmei com a cabeça.

Um homem se aproximou de Rosé, ela dançava próximo a ele, parecia estar gostando, notei que o homem tinha um copo suspeito em mãos, pois ele não bebia de forma alguma, me levantei da cadeira no mesmo momento e me aproximei deles.

Apressei meu passo quando vi Rosé aceitar a porra da bebida e pegar o copo.

Assim que ela ia virando a bebida, eu dei um tapa na mão dela, o copo se estilhaçou no chão.

O homem e ela me olharam assustados. Puxei Rosé para meus braços.

— Lisa...

— Ela está comigo. – O homem tentou puxa-la de volta.

— Solte o braço dela, caramba!

Os meninos que estavam pela pista viu a confusão, já foram se aproximando e tomando controle da situação.

Tirei Rosé daquele meio de pessoas.

— Você é louca Roseanne? Que inferno!

Mandei que ela sentasse na cadeira do balcão, pedi uma bebida ao barman para ela.

— Eu não fiz nada, por que está tão brava?

— Você aceitou bebida de estranhos, bebida claramente alterada. Raios, eu não quero nem pensar se você não estivesse acertado exatamente a balada que eu estou.

A Neta do Senhor ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora