Capítulo 42

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Quando a noite chegou, Rafaella foi agarrada na noiva até a casa delas, porém Gizelly não estava com a menor paciência para qualquer decoro, e agarrou Rafaella na porta do apartamento mesmo. Antes de conseguir entrar com ela. Prensou o corpo dela contra a madeira e ergueu-a pelas coxas. Estava desesperada, não havia outra explicação; depois de um dia inteiro vendo Rafaella como modelo, ela precisava vê-la nua e sendo sua. Inteiramente sua.

A mais alta gemeu na boca da morena quando sentiu as costas contra a madeira fria; Gizelly tentou abrir a porta sem afastar os lábios dos de Rafaella, foi preciso quase malabarismo para que ela conseguisse, mas finalmente entrou com ela no apartamento e chutou a porta com a canela para que fechasse em um estrondo. Nada mais importava.

Amaria Rafaella em todos os cantos daquela casa.

Começando pelo chão da sala mesmo, porque elas caíram juntas perto do sofá, e não queriam parar o que faziam para chegar até o móvel, pouco importava onde estavam; estavam juntas e era tudo o que importava. Rafaella ofegou contra os lábios de Gizelly quando a morena começou a tirar a própria roupa, e ela já sabia bem o que aconteceria.

Sempre que Gizelly se despia primeiro, Rafaella era quem explodia de prazer antes. Mas naquela noite não queria. Sabia que Gizelly estava sempre disposta a lhe dar todo o prazer do mundo, sem se importar com o próprio corpo, mas naquele momento não seria assim. Por isso girou com ela e sentou sobre suas pernas no chão. Encararam-se, sorrindo.

Rafaella começou a se despir no colo de Gizelly.

O que fez a morena erguer-se até estar sentada no chão; agarrou Rafaella, colando ainda mais seus corpos e mergulhou em seus seios com a boca. Queria cada pedacinho dela só para si, não desperdiçaria um suspiro, um gemido, nada. Queria ela por inteira, como sempre tinha. Rafaella arranhou suas costas.

Como resposta, Gizelly segurou Rafaella pela nuca, e devorou seus lábios em um beijo firme, forte. Arrebatador. Não havia leveza ou delicadeza alguma entre elas, até porque não era necessário e o desejo que sentiam não deixava espaço para tal. Eram puro desejo cru naquele momento.

Sem paciência, Gizelly rasgou o sutiã e a calcinha que Rafaella usava por que precisava da mulher nua em suas mãos; queria senti-la por completo, Rafaella gritou em seus lábios quando Gizelly enfiou os dedos entre suas pernas. A buceta molhada esmagou seus dedos.

- Para, para, por favor.

Aquilo ligou um alerta na morena que parou o que fazia imediatamente, e só não se afastou de Rafaella de uma vez por que estava embaixo de seu corpo; tentando controlar o tesão, ela encarou a noiva com os olhos muito arregalados e cheios de preocupação.

- O que? Eu te machuquei?

Antes que Gizelly se afastasse por completo, Rafaella fez questão de tirar todo o resto da roupa da noiva e então voltou para seu colo; a morena arqueou uma das sobrancelhas e riu quando entendeu o que Rafaella estava fazendo. Agarrou-a pela bunda, mantendo-a mais colada ao seu corpo quanto era possível.

- Pilantra.

Sorrindo, triunfante, Rafaella se ajeitou sobre as pernas de Gizelly de modo que conseguia sentir exatamente a intimidade dela em contato com a sua. Não era exatamente como ela queria, mas para o momento funcionaria perfeitamente. Não estavam com pressa para se amarem ali.

- Não vou ser a única nua aqui.

Gizelly riu por que Rafaella era adorável.

Mas a risada acabou transformando-se em um gemido quando a mais alta rebolou em seu colo. Como estavam inteiramente nuas, suas intimidades se encostavam e esquentavam. Molhadas, uma contra a outra, esfregaram-se. Rafaella ofegou na boca de Gizelly quando a morena a puxou para um beijo forte. Quente. Devastador.

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