Você Vai Se Arrepender De Ter Me Conhecido - Xicheng. (EM REVISÃO)

Capítulo 9

O ar frio soprou pelos lábios finos enquanto encarava o portão de ferro a certa distância, era uma manhã terrivelmente fria e chuvosa um maldito dia para alguém que preferia está na cama não recebendo uma visita incoveniente, Wei franziu seus lábios o repuchando em desgosto com a visão do corpo um pouco menor e menos trabalhado que o seu se aproximando com um sorriso meramente cínico em seus lábios e uma bolsa em suas mãos, não houve algum tipo de cumprimento ou abraços de boas vindas apenas pequenas trocas de farpas que terminou com um Wei estressado desejando descarregar o pente de sua pistola no maldito e isolente Mo Xuanyu.

— Você me liga e me trás do outro lado do Ocidente — descartou a bolsa sobre a mesa de centro — E nem me recebeu dignamente.

— O que é dignamente pra você? — revirou os olhos — Eu poderia atirar no seu joelho se Cheng não fosse acabar comigo depois.

— Oh, ele ainda é um anfitrião menos gentil que você — gargalhou — mas Afinal o que eu exatamente tenho que fazer?

Mo não era alguém realmente comprometido com suas mediações vivia solto sem algum tipo de regra pré estabelecida em sua vida, costumava atrair problemas ao monte por um mero prazer estranho, quando se conheceram Wei tinha uma arma apontada para sua cabeça e Mo uma faca sobre seu pescoço, e depois de uma longa hora decidindo quem morreria primeiro ele se juntou aos Jiang para trabalhar.

— Você vai cuidar de alguém, o garoto é mais novo que se — empurrou uma pasta em sua direção — Leia se quiser ou atire no escuro, mas se falhar com ele terei que falhar com você.

— Alguém importante eu vejo — segurou a pasta em suas mãos folheando-a não ligando exatamente para as palavras ali escritas apenas para foto de seu mais novo protegido — Ele é...fofo.

— E delicado precisa de cuidado e não de um puto sem coração — Wei pegou uma bala de seu bolso estava realmente estressado queria um de seus cigarros — Cuide dele até o fim, nem que tenha que morrer.

— Eu sei muito bem o meu trabalho WeiWei — ironizou — Aonde vou dormir?

— Segundo corredor à direita a última porta o quarto tá vazio e pronto — olhou seu celular — Suba e se acomode tenho que ir.

Mo o observou sair dando de ombros enquanto subia as escadas em direção ao seu novo quarto por alguns meses ou anos não se importava muito, seguiu pelo corredor parando ao ver uma porta meramente aberta espiou pela fresta vendo o garoto da foto o seu protegido ajeitando os fios do cabelo comprido, permaneceu ali por um tempo relativamente longo antes de seguir adiante, ele é um puto sem coração no que exatamente estava pensando olhando alguém tão insistentemente o considerando bonito ou atraente, suspirou de maneira audível se jogando sobre a cama quentinha e confortável fechando brevemente seus olhos jogando a arma em seu bolso de lado para relaxar corretamente, não notando o corpo pequeno parado em frente a porta o encarando curiosamente.

— Olá — suavemente as palavras saíram de seus lábios — Eu sou Nie Huaisang e você?

— Mo, Mo Xuanyu — ergueu-se — Eu vou cuidar de você, garoto.

[....]

Wei detestava de como o ambiente daquele escritório era frio e vazio como as expressões de Cheng, combinavam de certa forma o ambiente com a atual personalidade dura do mais velho que antes tinha um brilho vivaz em sua face, brilho que o mais novo viu morrer pessoalmente e virar apenas ódio. Ele tinha o visto morrer e voltar dos mortos completamente diferente, ele tinha o salvado e ainda assim falhado de certa forma, era imperdoável e inaceitável o que Meng Yao havia feito ele precisava pagar por isso dolorosamente e cruelmente, ele não era um santo havia feito algumas coisas tirou algumas vidas por satisfação e necessidade e mesmo naquele pequeno tempo onde se dedicou a matar pessoas seguia sua ética, quando Cheng retornou ele tinha criado sua própria ética em cima do que pretendia fazer.

— Seu carro chegou, está na garagem junto com os outros, a placa e o todo resto exatamente igual — Wei disse se jogando na cadeira em frente à mesa do escritório de Cheng — Tudo como vossa excelência pediu. Bala de café? — jogou uma em direção ao mais velho.

— Bala de café — ergueu suas sobrancelhas — O que há com seus cigarros?

— Estou tentando parar de fumar é um hábito ruim — deu de ombros — Mo acabou de chegar deve estar instalado no seu quarto agora. Tem certeza que ele é a pessoa certa para isso?

— Está novamente implicando com ele? — riu suavemente — Apenas deixe ele, sinto que ele precisa disso, alguém para cuidar.

— Se você diz — encostou-se sobre a cadeira.

— Ótimo, tudo está ótimo — suspirou prazerosamente — Acharam o corpo de Mingjue antes da polícia, eles foram bem rápidos dessa vez.

— Meng Yao não gosta de falhar duas vezes.

Claramente ele não gostava mas era quase admirável a expressão desesperada e vazia em sua face, duas mortes em um pequeno espaço tempo era tão prazeroso, sentia seu corpo ferver de deleite quando encarou sua face durante o enterro de Guangshan seus olhos um poucos perdidos e a compreensão sobre o que estava realmente acontecendo entendendo finalmente sua chegada, era um propósito realmente único e mortes no caminho era algo tão relevante que Cheng não ligava muito, apenas gostava do show que vinha a seguir.

— Mas me dê mais uma boa notícia — encarou Wei — Eu sei que tem algo.

— Na verdade é algo que você esperou — jogou seu celular sobre a mesa — Ele quer te ver.

Um brilho animalesco passou pelas íris violeta rapidamente tão rápido que Wei não teria notado se não estivesse tão focado na face de seu irmão.

— Oito anos — murmurou — Longo oitos anos, Wei, para finalmente esse momento chegar.

— Um longa tortura, não?

— Uma cruel tortura —sorriu — Eu realmente esperei todos os dias por isso, quase que de uma maneria feroz e estúpida eu esperei por isso.

Segurou o celular em suas mãos sorrindo estupidamente para pequenas palavras ali escrita.

"Estarei esperando por você amanhã, no meu escritório."

— Quanto tempo, Xichen — apertou o celular em suas mãos — Um maldito longo tempo.

Capítulo 10

Seus dedos batiam impaciente e ansiosos sobre a mesa seus olhos vagavam distraidamente pela sala do escritório que parecia terrivelmente maior mesmo aquilo fosse apenas uma impressão sua, talvez aquela fosse a terceira ou quarta vez que ajeitava seu terno, que arrumava os fios de seus cabelos, que engolia em seco, seus pensamentos confusos, sua garganta seca, seus lábios tremiam, era mais do que uma simples ansiedade eram mald