Capítulo 25

787 141 16
                                    

 Mo seguiu pelas escadas rapidamente em busca do escritório onde estaria Yao, durante o caminhou encontrou alguns seguranças se livrando de todos rapidamente até chegar um extenso corredor com várias portas, passou por todas elas em busca de qualquer sinal de Huaisang praguejando a queda pequeno minuto que passava e não o encontrava, quando chegou a última porta que se encontrava do lado esquerdo pode ouvir barulhos altos vindo do lado de dentro similares a som de luta, não esperou mais nem um minuto para abrir a porta e adentrar no local. A cena que viu diante de seus olhos o deixou cheio de raiva, Huaisang estava caído no chão com metade de sua camisa rasgada expondo uma parte de seu peitoral enquanto Yao permanecia em cima de si, tentando arrancar suas roupas enquanto lhe desferia socos no rosto, Mo se aproximou e puxou o velho de cima do mais novo que respirou aliviado se levantando com certa dificuldade.

— Você está bem? Ele machucou muito você? — perguntou preocupado enquanto avaliava seus ferimentos.

— Estou bem, ele me acertou alguns socos e um chute na altura das costelas — falou sorrindo minimamente — Eu lutei o máximo que pude, estava esperando por você.

O mais velho sorriu tocando sua face, mas o momento foi interrompido pela voz repleta de fúria de Yao por ser interrompido.

— Então esse merdinha veio salvar a maldita putinha — cuspiu aquelas palavras puxando a arma que guardava na parte interna de seu terno — Vou fazer se arrepender de ter me interrompido, depois que matar você vou foder com esse garoto e dar a ele o mesmo destino que dei a todos os outros.

Mo riu escondendo Huaisang atrás de si, ajeitou sua postura assumindo um pose confiante e prepotente enquanto encarava o velho à sua frente.

— Eu realmente acho interessante como você consegue ter tanta confiança enquanto segura essa arma em sua mão, tentando de uma forma estúpida me fazer recuar e baixar a guarda — se aproximou as passos leves de Yao que mantinha seu dedo pressionado sobre o gatilho — Considerando que sou como todos se capangas, e tudo que eu consigo sentir — avançou sobre o outro que não conseguiu reagir e tempo, tendo sua mão que segurava arma quebrada o fazendo gritar pela dor — É pena, eu juro quebrarei todos seus ossos para que aprenda a não tocar no meu homem, nunca mais.

Yao tentou se defender empurrando Mo para trás que apenas riu da tentiva patetica do outro, chutou suas costelas o fazendo se curvar e em seguida seu queixo, Huaisang teve certeza que pode ouvir som de ossos estralando, o mais velho não teve pena em sua pequena seção de tortura quebrou os dedos da mão de Yao e deixou seu rosto completo inchado pelos socos que o defesriu. Quando terminou, o velho permanecia caído em um canto da sala em silêncio, deixando gemidos de dor escapar de seus lábios.

— Temos que encontrar com os outros — Mo anunciou a Huaisang entregando seu moletom para que ele pudesse vestir — Vamos.

Huaisang assentiu saindo na frente sendo seguido por Mo que arrastava o corpo de Yao, no caminho avisou a Wei e Cheng que sua parte havia sido terminada e os encontraria em frente ao cassino, estava na hora do show começar.

[....]

Cheng caminhou até o centro do salão com o microfone em mãos junto a Wei, a mensagem de Mo, XingChen e Xue já haviam chegado a si agora estava na hora de executar a sua parte, o sorriso nunca deixou seus lábios enquanto se preparava para se pequeno discurso.

— Boa noite — sua voz ecoou pelo microfone — Eu gostaria que todos os presentes prestassem atenção em mim agora.

O salão se colocou em silêncio, todos os olhares voltados para ambos irmãos parados no centro do salão.

— Ótimo — disse sorrindo — Eu gostaria de anunciar que hoje a noite todos vocês receberão um presente, por todos os crimes e abusos que cometeram durante toda sua vida. Darei a todos a vocês uma execução rápida mas dolorosa como merecem.

— Quem você pensa que é? — um dos frequentadores do lugar gritou.

— Quem eu sou? Meu caro homem, sou a pessoa a qual vocês tiveram o desprazer de colocar os olhos, existe um motivo para eu estar aqui hoje e de certa forma eu tenho que agradecer a isso.

Um dos frenquentadores que permanecia perto de ambos irmãos tentou se aproximar, mas antes que pudesse fazer algo sua cabeça foi perfurada e seu corpo caiu ao chão trazendo uma pequena comoção ao salão, Cheng guardou sua arma balançando a cabeça em desgosto. O mais velho caminhou pelo salão seus passos seguiam por entre todos que se encolhiam assim que ele se aproximava, seus passos cessaram em frente a um dos velho ao qual viu agredir uma das funcionárias, sorriu antes de puxar sua arma mais uma vez e encostar o cano frio em sua cabeça e antes que qualquer palavra saísse dos lábios do velho o som de tiro ecoou pelo salão, seu corpo sem vida caiu ao chão ao lado dos demais, Cheng voltou a caminhar pelo salão seus olhos caindo sobre cada um que permanecia ali naquele lugar, malditos ladrões e abusadores do poder que se consideravam melhores dos que outros, por terem dinheiro achavam que podiam fazer tudo sem nunca encontrar uma punição, sem nunca ter seus crimes cobrados, seus passos cederam mais uma vez e logo em seguida o barulho alto ecoou pelo salão, mais um corpo indo de encontro ao chão sem vida.

— Você é doente — uma voz trêmula disse — Completamente doente!

— Você me considera um doente? — se aproximou empurrando o cano para boca do homem que havia dito aquelas palavras — Logo você que abusa de adolescentes que são vendidos como mercadorias, que bate em mulheres que se negam a irem para cama com você, que se considera alguém acima de todos apenas por ter uma certa fortuna — apertou o gatilho — Eu não sou o verdadeiro doente aqui mas todos vocês — limpou sua arma a guardando — São malditos vermes que vão apodrecer no inferno.

Cheng fez um breve sinal para Wei que caminhou em sua direção, o mais novo saiu alguns segundos voltando logo em seguida com os galões de gasolina que foram derramados pelo salão diante dos olhos de todos, que de agitaram em seus lugares.

— Espero que apreciem seus últimos lances.

Cheng derrubou o isqueiro que estava em sua mão, o fogo se alastrando rapidamente enquanto todos corriam em direções aleatórias em busca das saídas que permaneciam trancadas, o mais velho saiu junto de Wei pela entrada principal fechando a porta a imagem de alguns velhos correndo em sua direção foi a última coisa que viu. O fogo consumia metade do enorme prédio agora, Mo apareceu junto de Huaisang e Yao que encarou incrédulo a imagem a sua frente, o velho foi jogado aos pés de Cheng que segurou seu queixo.

— Meu império, o que fez com meu império? — perguntou.

— O reduzi ao nada como você — o puxou para perto da porta — Pode ouvir isso? Os gritos de agonia? São de todos aqueles que assim como você achavam que nunca teriam uma punição justa. Agora você está aqui ajoelhado vendo seu império se tornar cinzas.

— Quem é você? — Yao encarou as orbes violetas.

— Jiang Wanyi, o nome que lembrará em quanto queima até a morte.

O grito de Yao foi o último som ouvido naquela noite. 

Você Vai Se Arrepender De Ter Me Conhecido - Xicheng. (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora